Pilates ou musculação: qual define mais os músculos?

Tanto pilates quanto musculação são conhecidos por trabalhar a força e o desenvolvimento dos grupos musculares - mas um pode ser mais indicado que o outro.

O pilates ganhou o nome do seu inventor, Joseph Pilates, que criou a prática na década de 1920 com a proposta de conectar o corpo e a mente.

Portanto, quem pratica a modalidade sente os benefícios na postura, força, equilíbrio e flexibilidade do corpo. Apesar disso, ainda há muitas dúvidas quando pensamos em seus potenciais, especialmente no que se refere à definição dos músculos.

Como funcionam os treinos de pilates.

Embora exista a diretriz de trabalho com todos os grupos musculares, os resultados do pilates variam de acordo com a quantidade de sessões em uma semana, explica o fisioterapeuta e sócio do Studio Vitaflex, Thiago Costa.

"Trabalha-se em níveis básico, intermediário e avançado no pilates. O resultado depende da quantidade de vezes por semana.

Geralmente, alunos que fazem somente pilates duas vezes na semana como exercício físico vê o resultado em três meses", diz o profissional.

Thiago destaca ainda que não importa se o sujeito está com hérnia de disco ou postura ruim, ele não será impedido de praticar o pilates. A diferença é que uma avaliação com um profissional vai ditar o ritmo de treino.

"O pilates tem como objetivo desenvolver um corpo uniforme. Devemos avaliar e descobrir de onde vem aquela hérnia de disco, podendo ser consequência de um corpo mal estruturado, ou seja, desigual ou até mesmo por uma questão psicossomática.

A avaliação do aluno deve ser feita minuciosamente e assim será feito um programa de treinamento especificamente direcionado", completou o fisioterapeuta.

Posso trocar a musculação pelo pilates?

A resposta é sim, mas é preciso entender que existem diferenças entre os dois, sobretudo no que se refere à definição dos músculos.

Na musculação, ocorre a hipertrofia comum. Enquanto no pilates, ocorre a hipertrofia organizada, diz Thiago Costa.

"A hipertrofia organizada faz com que um praticante trabalhe a flexibilidade do músculo ao mesmo tempo que fortalece e aumenta a massa muscular.

Pessoas que buscam um aumento gradativo de massa, que leve a uma alteração no corpo, devem priorizar a musculação", responde o especialista.

Foto: Shutterstock / Saúde em Dia.

Por: Milena Vogado.

Conteúdo portal TERRA.

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Entender a condição física é fundamental para os resultados expressivos.

Iniciou o ano de 2024 com todo gás nos treinos de musculação? Que bacana!

Esse entusiasmo vai lhe ajudar nas conquistas de resultados expressivos. E melhor ainda quando é feito com respeito ao tempo de descanso e supervisionado por um especialista.

Ainda assim, há curiosidade, por exemplo: quantas vezes no mínimo se deve praticar a musculação?

"A frequência mínima recomendada para musculação deve ser suficiente para promover o desenvolvimento contínuo de força e hipertrofia.

Afinal, a periodização, que ajusta o volume e a intensidade ao longo do tempo, é crucial. Embora não haja uma frequência mínima exata para todos, treinar regularmente é fundamental para o progresso", disse em entrevista exclusiva para o Sport Life o personal trainer Giuliano Esperança.

Dessa forma, a frequência máxima de treinos deve ser individualizada com intuito de considerar a capacidade de recuperação e objetivos específicos.

Esses métodos ajudam a evitar o overtraining e permitem o desenvolvimento contínuo, o que equilibra adequadamente o volume e a intensidade.

"Tanto para veteranos quanto para novatos a periodização é essencial. Ajustar volume, intensidade e tipos de exercícios é crucial para maximizar os ganhos, minimizar o risco de lesões e manter o treinamento eficaz e desafiador", acrescentou Giuliano.

Recado para um iniciante em musculação:

Um adepto novato da musculação deve priorizar a adaptação gradual ao treinamento de força. "É importante aprender técnicas corretas e variar os exercícios para otimizar o recrutamento de fibras musculares, quem promove ganhos de força e hipertrofia de maneira segura e eficiente", orientou o personal.

Pode treinar cinco dias e descansar dois?

"Treinar cinco dias com dois dias de descanso pode ser eficaz desde que o programa de treinamento seja bem planejado.

A periodização permite ajustar volume e intensidade, o que assegura tempo suficiente para a recuperação e adaptação muscular", finalizou Giuliano Esperança.

    Por:Guilherme Faber.

IMAGEM: SHUTTERSTOCK.

Conteúdo: Portal TERRA.

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Os ganhos com a musculação vão desde a parte estética até a saúde.

A musculação é uma atividade que traz esperança. Principalmente para quem está com uma inatividade física, ou seja, é o treinamento que literalmente revigora um sujeito.

Assim, o que não faltam são benefícios dessa proposta. Mas, que ainda não deixa de causar dúvidas para os seus praticantes, por exemplo: qual é o exercício de musculação que define o corpo rápido?

Não há nenhum exercício de musculação que define o corpo rápido

"Não existe um exercício em si que define o corpo rápido até porque o corpo é dividido por vários setores, membros superiores e inferiores, mas existe um completo de exercícios, que é o treino que define o corpo rápido. Então, não existe um exercício isolado", garantiu com exclusividade para o Sport Life a personal trainer e nutricionista Aline Becker.

Dessa forma, o processo de definição corporal está relacionado com alguns fatores, como genética, idade e histórico.

O cumprimento com a dieta e os demais itens da rotina no primeiro mês já indicam os resultados que um sujeito sonha no fim.

Gradativamente é que um praticante de musculação consegue sentir a tonificação e aderência ao corpo. Aline ainda citou que na sua visão o melhor parâmetro é sempre o espelho.

"Por exemplo: se você estiver focado apenas na balança nesse processo de hipertrofia, pode até se frustrar porque vê o peso subindo, mas isso não significa que seja gordura. Muito pelo contrário.

Se está seguindo a dieta e fazendo um bom treino, porque muitas vezes aquele kg a mais é massa muscular", detalhou Becker.

Como é o ritmo desse treino para o objetivo de definição?

"A ideia é que faça pelo menos cinco vezes na semana esse treino bem feito.

Podemos fazer um treino de musculação mais concentrado, o cardio, usar o hit e o hit de membros superiores. Então, podemos fazer um complemento dentro dessa prescrição de treinos e não de um exercício isolado", aconselhou.

O cardápio do esportista que quer definir o corpo rápido:

Carboidrato e proteína são indispensáveis nessa proposta de definição. O carboidrato entrega energia para boa execução do treino, e a proteína proporciona a contração muscular.

"Não pode faltar um carboidrato complexo, como arroz integral, batata doce, aipim, e outros diversos desse grupo.

As carnes sempre optar por magras, como frango, a famosa tilápia, que é o peixe da dieta, alcatra e filé mignon para quem gosta de carne vermelha", sugeriu a profissional.

A água é a bebida principal, que sem essa substância não há hidratação e tanto os músculos quanto as células a necessitam desse recurso natural para o bom rendimento.

"Mas agora quando falamos de proteína podemos tomar whey, mas isso só é necessário se você não tiver um bom aporte proteico na comida", concluiu Aline Becker.

•    Por: Guilherme Faber.

IMAGEM: Shutterstock, Foto: Sport Life,

Conteúdo Portal TERRA.

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A yoga é uma técnica indiana milenar que propõe o cessar das flutuações da mente por meio de posturas, exercícios respiratórios e meditação

A palavra yoga deriva do sânscrito yuji, que significa jugo ou união, e se refere a uma prática milenar indiana que reúne corpo e mente (1).

Patanjali foi o primeiro a compilar os princípios da yoga, na obra conhecida como Yoga Sutras, provavelmente escrita no séc. II d.C..

O livro conta com aforismos sobre a prática e a filosofia da yoga e, em seu segundo sutra, o autor define a yoga como “citta vrtti nirodhah”, o cessar das flutuações da mente.

As práticas de yoga são compostas por exercícios respiratórios, meditação e posturas projetadas para trabalhar a consciência corporal, trazer a sensação de relaxamento e reduzir o estresse.

Atualmente, existem diversos tipos de yoga, como a yin yogahatha yoga e a hot yoga.

Praticar yoga traz muitos benefícios para a saúde mental e física, muitos deles já comprovados pela ciência.

1. Pode diminuir o estresse.

yoga é conhecida por sua capacidade de aliviar o estresse, maior consciência e promover o relaxamento.

De fato, vários estudos mostram que ela pode diminuir a secreção de cortisol, o hormônio do estresse primário.

Um estudo demonstrou o poderoso efeito da yoga sobre o estresse, acompanhando 24 mulheres que se consideravam emocionalmente angustiadas.

Após um programa de yoga de três meses, as mulheres apresentaram níveis significativamente mais baixos de cortisol. Elas também apresentaram níveis mais baixos de estresse, ansiedade, fadiga e depressão. 

Outro estudo com 131 pessoas teve resultados semelhantes, mostrando que 10 semanas de yoga ajudaram a reduzir o estresse e a ansiedade. Também ajudaram a melhorar a qualidade de vida e a saúde mental.

Seja sozinha ou junto com outros métodos de alívio, como a meditação, a yoga pode ser uma maneira poderosa de controlar o estresse.

2. Alivia a ansiedade.

Muitas pessoas começam a praticar yoga como forma de lidar com sentimentos de ansiedade. Curiosamente, há bastante pesquisa mostrando que o yoga realmente ajuda no controle do problema.

Em um estudo, 34 mulheres diagnosticadas com transtorno de ansiedade participaram de aulas de ioga duas vezes por semana durante dois meses. Ao final da pesquisa, aquelas que praticavam ioga apresentaram níveis significativamente mais baixos de ansiedade do que o grupo controle.

Outro estudo acompanhou 64 mulheres com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), caracterizado por ansiedade e medo severos após a exposição a um evento traumático.

Após 10 semanas, as mulheres que praticavam ioga uma vez por semana apresentaram menos sintomas de TEPT. Além disso, 52% das participantes já não se encaixavam nos critérios de TEPT.

Por sua vez, um estudo publicado na JAMA Psychiatry dividiu aleatoriamente 226 pessoas com transtorno de ansiedade generalizada em três grupos.

Um para terapia cognitivo-comportamental (TCC), outro para yoga e o último para gerenciamento de estresse, uma técnica de controle.

Após três meses, tanto a TCC quanto a yoga mostraram-se significativamente mais eficazes para ansiedade do que para o controle de estresse.

A TCC foi o que teve melhor resultado, no entanto, a yoga não deixa de trazer melhorias e benefícios bastante significativos e é uma prática facilmente acessível.

Não está totalmente claro como a yoga é capaz de reduzir os sintomas de ansiedade. No entanto, a prática enfatiza a importância de se estar presente no aqui/agora e encontrar a sensação de paz interior no momento presente, o que poderia ajudar a tratar a ansiedade.

3. Pode reduzir a inflamação.

Além de melhorar sua saúde mental, alguns estudos sugerem que praticar ioga também pode reduzir a inflamação.

A inflamação é uma resposta imune normal, mas a inflamação crônica pode contribuir para o desenvolvimento de doenças do coração, diabetes e câncer. 

Um estudo de 2015 dividiu 218 participantes em dois grupos: aqueles que praticavam ioga regularmente e aqueles que não praticavam. Ambos os grupos realizaram exercícios moderados e extenuantes para induzir o estresse.

No final do estudo, os indivíduos que praticavam ioga apresentavam níveis mais baixos de marcadores inflamatórios do que aqueles que não praticavam.

Da mesma forma, um pequeno estudo de 2014 mostrou que 12 semanas de yoga reduziram marcadores inflamatórios em sobreviventes de câncer de mama com fadiga persistente.

Embora sejam necessárias mais pesquisas para confirmar os efeitos benéficos da yoga sobre inflamações, esses achados indicam que ela pode ajudar a proteger contra certas doenças causadas pela inflamação crônica.

4. Pode melhorar a saúde do coração.

Do bombeamento de sangue por todo o corpo ao fornecimento de nutrientes importantes aos tecidos, a saúde do seu coração é um componente essencial da saúde geral.

Estudos mostram que a yoga pode ajudar a melhorar a saúde do coração e reduzir vários fatores de risco para doenças cardíacas.

Um estudo constatou que os participantes com mais de 40 anos de idade que praticaram ioga por cinco anos apresentaram pressão arterial e pulsação mais baixas do que aqueles que não praticaram.

A pressão alta é uma das principais causas de problemas cardíacos, como ataques cardíacos e derrames.

A redução da pressão arterial pode ajudar a reduzir o risco desses problemas. Algumas pesquisas também sugerem que incorporar a ioga a um estilo de vida saudável pode ajudar a retardar a progressão de doenças cardíacas.

Um estudo acompanhou 113 pacientes com doenças cardíacas, analisando os efeitos de uma mudança no estilo de vida que incluiu um ano de treinamento de ioga combinado com modificações na dieta e controle do estresse.

Os participantes viram uma diminuição de 23% no colesterol total e uma redução de 26% no colesterol LDL “ruim”.

Além disso, a progressão da doença cardíaca parou em 47% dos pacientes .

Não está claro qual a relevância da yoga em comparação com outros fatores, como a dieta. Mas é comprovado que a prática pode minimizar o estresse, um dos principais contribuintes para doenças cardíacas.

5. Melhora a qualidade de vida.

A yoga está se tornando cada vez mais comum como terapia adjunta para melhorar a qualidade de vida de muitos indivíduos.

Em um estudo, 135 idosos foram designados para seis meses de ioga, caminhada ou um grupo de controle. A prática de ioga melhorou significativamente a qualidade de vida, bem como o humor e a fadiga, em comparação com os outros grupos).

Outros estudos analisaram como a yoga pode melhorar a qualidade de vida e reduzir os sintomas em pacientes com câncer.

Uma pesquisa acompanhou mulheres com câncer de mama em quimioterapia. A yoga diminuiu os sintomas da quimioterapia, como náusea e vômito, além de melhorar a qualidade de vida geral.

Um estudo semelhante analisou como oito semanas de yoga afetaram mulheres com câncer de mama. No final do estudo, as mulheres apresentaram menos dor e fadiga, com melhorias nos níveis de fortalecimento, aceitação e relaxamento.

Outros estudos descobriram que a yoga pode ajudar a melhorar a qualidade do sono o bem-estar espiritual, a função social e reduzir os sintomas de ansiedade e depressão em pacientes com câncer.

6. Pode combater a depressão.

Alguns estudos mostram que a yoga pode ter um efeito antidepressivo e pode ajudar a diminuir os sintomas da depressão.

Isso ocorre porque a yoga é capaz de diminuir os níveis de cortisol, um hormônio do estresse que influencia os níveis de serotonina, neurotransmissor frequentemente associado à depressão.

Em um estudo, os participantes de um programa de dependência de álcool praticaram Sudarshan Kriya, um tipo específico de yoga que se concentra na respiração rítmica. Após duas semanas, os participantes apresentaram menos sintomas de depressão e níveis mais baixos de cortisol.

Eles também tinham níveis mais baixos de ACTH, um hormônio responsável por estimular a liberação de cortisol.

Outros estudos tiveram resultados semelhantes, mostrando uma associação entre praticar yoga e diminuição dos sintomas de depressão.

Com base nesses resultados, a yoga pode ajudar a combater a depressão, sozinha ou combinada com os métodos tradicionais de tratamento.

7. Ajuda a reduzir dor crônica.

A dor crônica é um problema persistente que afeta milhões de pessoas e tem uma variedade de causas possíveis, de lesões a artrite.

Há um crescente corpo de pesquisa demonstrando que praticar yoga pode ajudar a reduzir muitos tipos de dor crônica.

Em um estudo, 42 indivíduos com síndrome do túnel do carpo receberam uma tala no pulso ou fizeram ioga por oito semanas.

No final do estudo, a yoga mostrou-se mais eficaz na redução da dor e na melhora da força de preensão do que na tala do pulso.

Um estudo publicado no Journal of the American Osteopathic Association descobriu que a meditação consciente e a yoga melhoram significativamente as percepções dos pacientes sobre dor e a depressão, problemas que, segundo especialistas, geralmente andam de mãos dadas.

Outro estudo, realizado em 2005, mostrou que a yoga pode ajudar a diminuir a dor e melhorar a função física em participantes com osteoartrite dos joelhos.

Embora sejam necessárias mais pesquisas, a incorporação da ioga na rotina diária pode ser benéfica para quem sofre de dor crônica.

8. Pode promover a qualidade do sono.

A má qualidade do sono tem sido associada à obesidade, pressão alta e depressão, entre outros distúrbios. Estudos mostram que incorporar a yoga à sua rotina pode ajudar a promover um sono melhor.

Em um estudo de 2005, 69 pacientes idosos foram designados para praticar ioga, tomar uma preparação à base de plantas ou fazer parte do grupo controle.

O grupo de yoga adormeceu mais rápido, dormiu mais e se sentiu mais bem descansado pela manhã do que os outros grupos.

Outro estudo analisou os efeitos da yoga no sono em pacientes com linfoma. Eles descobriram que a técnica diminuiu os distúrbios do sono, melhorou a qualidade e a duração do sono e reduziu a necessidade de medicamentos para dormir.

Embora a maneira como funciona não seja clara, foi demonstrado que a yoga aumenta a secreção de melatonina, um hormônio que regula o sono e a vigília.

yoga também tem um efeito significativo na ansiedade, depressão, dor crônica e estresse – todos contribuintes comuns para problemas do sono.

9. Melhora a flexibilidade e o equilíbrio.

Muitas pessoas acrescentam ioga à sua rotina de exercícios físicos para melhorar a flexibilidade e o equilíbrio.

Há pesquisas consideráveis ​​que apoiam esse benefício, demonstrando que a yoga pode otimizar o desempenho através do uso de poses específicas que visam flexibilidade e equilíbrio.

Um estudo recente analisou o impacto de 10 semanas de yoga em 26 atletas universitários do sexo masculino. Fazer ioga aumentou significativamente várias medidas de flexibilidade e equilíbrio, em comparação com o grupo controle.

Outro estudo designou 66 idosos participantes para praticar ioga ou ginástica, um tipo de exercício com peso corporal. Após um ano, a flexibilidade total do grupo de ioga aumentou quase quatro vezes em relação à do grupo de ginástica.

Um estudo de 2013 também descobriu que praticar ioga poderia ajudar a melhorar o equilíbrio e a mobilidade em adultos mais velhos.

Praticar apenas 15 a 30 minutos de ioga por dia pode fazer uma grande diferença para quem procura melhorar o desempenho, aumentando a flexibilidade e o equilíbrio.

10. Pode ajudar a melhorar a respiração.

Os pranayamas são exercícios da yoga que se concentram no controle da respiração através de exercícios e técnicas de respiração. A maior parte dos tipos de ioga incorpora esses exercícios respiratórios, e vários estudos descobriram que praticar ioga pode ajudar a melhorar a respiração.

Em um estudo, 287 estudantes universitários fizeram uma aula de 15 semanas, onde foram ensinadas várias posturas de ioga e exercícios respiratórios. No final do estudo, eles tiveram um aumento significativo na capacidade vital.

A capacidade vital é uma medida da quantidade máxima de ar que pode ser expelida dos pulmões. É especialmente importante para pessoas com doença pulmonar, problemas cardíacos e asma.

Outro estudo realizado em 2009 descobriu que praticar pranayamas melhora os sintomas e a função pulmonar em pacientes com asma leve a moderada.

Melhorar a respiração pode ajudar a aumentar a resistência, otimizar o desempenho e manter os pulmões e o coração saudáveis.

11. Pode aliviar enxaquecas.

As enxaquecas são fortes dores de cabeça recorrentes que afetam, só nos Estados Unidos, cerca de 1 em cada 7 pessoas por ano (36). Tradicionalmente, as enxaquecas são tratadas com medicamentos para aliviar e controlar os sintomas.

No entanto, evidências crescentes mostram que a yoga pode ser uma terapia adjuvante útil para ajudar a reduzir a frequência da enxaqueca.

Um estudo de 2007 dividiu 72 pacientes com enxaqueca em um grupo de terapia de ioga ou de autocuidado por três meses. A prática de ioga levou a reduções na intensidade, frequência e intensidade da dor de cabeça em comparação com o grupo de autocuidado.

Outro estudo tratou 60 pacientes com enxaqueca usando cuidados convencionais com ou sem ioga. Fazer yoga resultou em uma diminuição maior na frequência e intensidade da dor de cabeça do que nos cuidados convencionais.

Os pesquisadores sugerem que fazer yoga pode ajudar a estimular o nervo vago, que demonstrou ser eficaz no alívio da enxaqueca.

12. Promove hábitos alimentares saudáveis.

A alimentação consciente, também conhecida como alimentação intuitiva ou mindful eating, é um conceito que incentiva a presença no momento em que se come.

Trata-se de prestar atenção ao sabor, cheiro e textura da sua comida e perceber quaisquer pensamentos, sentimentos ou sensações que você experimenta enquanto come.

Foi demonstrado que essa prática promove hábitos alimentares saudáveis ​​que ajudam a controlar o açúcar no sangue, aumentar a perda de peso e tratar comportamentos alimentares desordenados.

Como o yoga coloca uma ênfase semelhante na atenção plena, alguns estudos mostram que a prática pode ser usada para incentivar comportamentos alimentares saudáveis.

Um estudo incorporou a yoga a um programa ambulatorial de tratamento de distúrbios alimentares com 54 pacientes, constatando que a prática ajudou a reduzir os sintomas do distúrbio alimentar e a preocupação com alimentos.

Outro pequeno estudo analisou como a yoga afetava os sintomas do transtorno da compulsão alimentar periódica, um distúrbio caracterizado por comer compulsivamente e uma sensação de perda de controle.

Verificou-se que a yoga causa uma diminuição nos episódios de compulsão alimentar, um aumento na atividade física e uma pequena diminuição no peso.

Para aqueles com e sem comportamentos alimentares desordenados, praticar a atenção plena através da yoga pode ajudar no desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis.

13. Pode aumentar a força.

Além de melhorar a flexibilidade, a yoga é um ótimo complemento para uma rotina de exercícios, pois traz benefícios de fortalecimento.

De fato, existem posturas específicas na yoga que são projetadas para aumentar a força e construir músculos.

Em um estudo, 79 adultos realizaram 24 ciclos de saudações ao sol – uma série de posturas modernas frequentemente usadas como aquecimento em aulas de yoga – seis dias por semana, durante 24 semanas.

Eles experimentaram um aumento significativo na força, resistência e perda de peso na parte superior do corpo.

As mulheres também apresentaram uma diminuição no percentual de gordura corporal.

Um estudo de 2015 teve resultados semelhantes, mostrando que 12 semanas de prática levaram a melhorias na resistência, força e flexibilidade em 173 participantes.

Com base nessas descobertas, praticar ioga pode ser uma maneira eficaz de aumentar a força e a resistência, principalmente quando combinado com uma rotina regular de exercícios.

Conclusão.

Vários estudos confirmaram os muitos benefícios mentais e físicos da yoga. Incorporar a prática a sua rotina pode ajudar a melhorar sua saúde, aumentar a força e a flexibilidade e reduzir os sintomas de estresse, depressão e ansiedade.

Encontrar tempo para praticar yoga apenas algumas vezes por semana pode ser suficiente para uma diferença notável quando se trata da sua saúde.

Conteúdo: Equipe eCycle.

Imagem: kike veja- UNSPLASK.

Foto de Anthony Shkraba no Pexels.

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https://www.ecycle.com.br/yoga/

 

Descubra como acordar mais bem disposto todos os dias.

Para quem sente aquela falta de energia na hora de acordar, essas dicas podem ser a solução para se sentir mais bem disposto.

 Para muitas pessoas, acordar já cansado é praticamente uma rotina.

Especialmente nos dias úteis, quando a vontade de se levantar para ir trabalhar pode ser muito pequena.

E isso não é nada legal, não é mesmo?

Afinal, ficar o dia todo, ou pelo menos a parte da manhã, desanimado e com dificuldade para ser produtivo, por exemplo, não é o melhor cenário possível.

Para conseguir mudar essa situação e começar a acordar mais bem disposto no dia a dia, é preciso mudar certos hábitos ruins que muitas vezes passam despercebidos e incluir outros bons na rotina.

Questões como alimentação, atividades físicas e a qualidade do sono em si podem fazer uma grande diferença para te ajudar nesse sentido.

A seguir, confira algumas dicas para passar a acordar com mais energia:

Evite usar o botão “soneca”.

Você é daquelas pessoas que deixa o alarme do celular tocar várias vezes e vai clicando no botão “soneca” até não dar mais para esperar para levantar?

Pois é, isso pode ser bem mais prejudicial do que você imagina.

Apesar de parecer inocente, esse hábito atrapalha você a sair da cama de manhã. Isso porque, para você dormir, o seu organismo libera a serotonina, ligada ao relaxamento, enquanto no momento de acordar, o que é liberado é a dopamina, que te deixa mais ativo.

Porém, quando você tira essas “sonecas” antes de levantar, interrompendo o sono, o cérebro fica confuso.

Isso faz com que o despertar seja atrapalhado e você tenha menos energia ao levantar.

Um truque para acabar com o problema é deixar o celular em um local que você não consiga alcançar, para que você tenha que se levantar para desligar o alarme.

Outra ideia é deixar a luz do dia entrar no quarto, para ser mais fácil acordar sem precisar de vários despertadores.

Escolha um alarme ideal.

É praticamente impossível ficar feliz ao acordar com sons repentinos, estridentes e repetitivos. Esse tipo de alarme pode até te dar uma descarga de adrenalina e te deixar assustado e irritado.

Ou seja, o melhor é trocar esse som por um mais tranquilo, como uma música calma que vá aumentando de volume gradualmente. Dessa forma, seu organismo vai ter mais tempo para se acostumar e acordar bem.

Tome um copo de água assim que acordar.

Outra dica para acordar mais bem disposto é deixar um copo de água próximo à cama para já beber logo que acordar. Essa prática vai hidratar suas mucosas, ativar seu sistema digestivo e te dar mais energia logo no começo do dia.

Faça uma boa refeição.

Quando se diz que o café da manhã é a refeição mais importante do dia, não é à toa. É ela que te dá energia e nutrientes após várias horas sem alimentação.

Por isso, não pule essa refeição e lembre-se de incluir nela fibras, proteínas e grãos integrais.

Pratique atividades físicas.

Que tal separar um tempo para as atividades físicas logo pela manhã umas três vezes por semana? 

Atividades aeróbicas de leve intensidade são boas nesse momento, pois ajudam a dar mais energia e bem-estar para o resto do dia. Dessa maneira, você vai conseguir reduzir a fatiga, além de acelerar o metabolismo.

Pode parecer difícil começar, uma vez que a preguiça às vezes é forte, mas depois que se torna parte da rotina, fica bem mais fácil!

Durma bem.

Essa dica pode parecer óbvia, contudo muitas pessoas deixam isso de lado. Tomar algumas medidas para dormir melhor vai te auxiliar na hora de acordar mais bem disposto.

Uma das coisas mais importantes, nesse sentido, é não usar o celular, tablet, notebook ou mesmo ver televisão antes de dormir.

Essas atividades estimulam a atividade cerebral e tornam mais difícil dormir tranquilamente. Lembre-se também de deixar o seu quarto sempre silencioso e totalmente escuro na hora de deitar-se.

Imagem:Shutterstock.

Por: Mayra Cardozo.

Conteúdo Site ALTO ASTRAL.

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