Pneu de A a Z: curiosidades e dicas para melhor conservação.
A banda de rodagem é a parte mais importante do pneu. Ela é
dividida em quatro partes principais: ombros (suportam peso), ranhuras
(responsáveis pela refrigeração e redução de ressonâncias), barras (geram
tração) e sulcos (drenam a águam e evitam deslizamentos)
Existem muitas variáveis que podem determinar o momento certo
para realizar a troca dos pneus, como tipo (radial ou diagonal), volume de
carga transportada, maneira como o motorista conduz o veículo, terreno por onde
o automóvel roda, clima e manutenção.
O mais indicado, no entanto, é seguir o marcador TWI (Tread Wear
Indicator).
O indicador do nível de desgaste da banda de rodagem é um
pequeno ressalto que fica entre os sulcos do pneu (canais esculpidos na parte
da borracha que mantém contato com o solo) e mostra o momento certo para
efetuar a troca – ou seja, quanto atinge 1,6 milímetros de profundidade -,
reduzindo o risco de rodar com o pneu “careca”.
A regra TWI só não é válida para pneus com bolhas, rasgos ou
perfurações, que nestes casos devem ser substituídos imediatamente.
Segundo informações da Associação Nacional da Indústria de
Pneumáticos (ANIP), calibrar os pneus semanalmente ajuda a aumentar a vida útil
do componente e a segurança de todos a bordo e ainda reduz o consumo de
combustível.
Para saber a pressão correta, basta consultar o manual do
proprietário, e o ideal é que a calibragem seja feita com os pneus frios.
Cortes,
furos e bolhas são alguns dos imprevistos que danificam os pneus. O Centro de
Experimentação e Segurança Viária (CESVI Brasil) destaca que estes problemas
acontecem principalmente por impactos causados ao passar em buracos, que
danificam a estrutura do pneu.
Com o objetivo de proporcionar um desgaste por igual aos quatro
pneus, recomenda-se que os motoristas façam o rodízio dos componentes a cada
cinco mil quilômetros rodados.
Normalmente, o manual do proprietário informa o tipo de troca
mais indicado para cada veículo.
O alinhamento (conferência de todos os ângulos do veículo) e o
balanceamento (distribuição homogênea do conjunto pneu e roda) também ajudam a
aumentar a vida útil dos pneus.
O correto é que estes processos sejam realizados a cada 10 mil
quilômetros.
A limpeza dos pneus deve ser feita com água e detergentes
especiais, já que a utilização de solventes e/ou derivados do petróleo desgasta
a borracha, fazendo com que ela perca suas propriedades físico-químicas e
mecânicas, consequentemente, colocando em risco a segurança de motoristas,
Apesar de muita gente não saber, os pneus têm validade – é de
cinco anos. A data de fabricação pode ser checada na parede lateral do
componente, onde aparece a sigla DOT (identifica o Departamento de Transportes
dos Estados Unidos, que instituiu este tipo de marcação).
São quatro
dígitos, sendo que os dois primeiros correspondem à semana de fabricação.
Mesmo ficando “escondido” no porta-malas, o estepe também é
considerado um item de segurança essencial e, por isso, precisa de alguns
cuidados a fim de manter-se preservado e pronto para entrar em ação em
situações inesperadas e emergenciais.
O sugerido é que o motorista aproveite para checar o componente
sempre que calibrar os demais pneus. A peça reserva, inclusive, também precisa
ser calibrada, para ficar com a mesma pressão das outras – este processo pode
ser feito em intervalos de um ou dois meses.
Essenciais para o funcionamento do veículo e também para
garantir a segurança de todos a bordo, bem como a dos pedestres, os pneus
exigem cuidados especiais.
Para que não se desgastem com facilidade, é preciso, por
exemplo, calibrá-los semanalmente, fazer o rodízio a cada cinco mil quilômetros
e manter o alinhamento e o balanceamento sempre em ordem. A seguir, confira
curiosidades sobre o componente e outras dicas de conservação:
Foto: Shutterstock.
Portal MSN.
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