Tenha mais dinheiro em 2017
seguindo apenas estes cinco passos.
São Paulo – Depois da folga, da lentilha e da
calcinha amarela do Ano Novo,
é hora de ser realista e dar um jeito no orçamento
para ter um 2017 sem perrengues financeiros. Com o futuro econômico do país
ainda incerto, faça o que está ao seu alcance: controlar seus ganhos e gastos
para concretizar todos os planos feitos no Réveillon.
“Dinheiro é um ator coadjuvante na vida, mas se
você não destinar tempo e atenção, ele roubará sua energia e assumirá o centro
do palco”, observa a educadora financeira Cássia D´Aquino. Está na hora de
encarar seu dinheiro sem preconceitos.
A seguir, EXAME.com lista cinco passos para
começar 2017 livre de bagunça na vida financeira:
1) Levantar as dívidas e se organizar para
quitá-las
Faça um levantamento honesto de todas as suas dívidas,
incluindo as com amigos e familiares, que têm um custo emocional alto, apesar
de não cobrarem juros. Dê prioridade para arcar com o que você é capaz de pagar
no momento, como orienta Cássia.
Se não puder pagar agora, estabeleça um prazo
realista. “Conforto emocional é mais importante do que surtar para pagar todas
as dívidas de uma vez”, esclarece a educadora financeira. Anote o cronograma em
recados na geladeira, no celular ou onde quiser, e cumpra-o rigorosamente.
É importante informar ao credor sobre seu plano de
quitar a dívida, como recomenda o educador financeiro Reinaldo Domingos,
fundador da Associação Brasileira de Educadores Financeiros e da DSOP Educação
Financeira.
Tente renegociar a dívida no banco e fazer um
acordo realista. “O pior acordo que você pode fazer é aquele que não pode
pagar”, orienta.
2) Diagnosticar ganhos e gastos
Para conseguir poupar, é essencial diagnosticar
para onde o seu dinheiro está indo. Existem excessos em todas as famílias e
sempre é possível cortar um pouquinho, segundo Domingos. Mas cortar gastos
aleatoriamente, sem um diagnóstico apurado, não funciona bem.
Para isso, existem uma infinidade de planilhas, em
aplicativos para smartphones ou no Excel, que são extremamente fáceis de usar e
eficientes. EXAME.com listou algumas das melhores.
O ideal é que você mantenha esse diagnóstico
constantemente, e não faça ele apenas uma vez e depois abandone a tarefa. Essa
é a melhor forma de ter sua vida financeira sob controle.
3) Planejar seu orçamento financeiro
Planejar um orçamento financeiro é fazer esse
diagnóstico dos gastos e ganhos e planejar suas metas e sonhos. “É um plano de
voo, algo que dirija você a algum lugar”, explica Cássia.
As planilhas de orçamento normalmente têm um espaço
para você acrescentar metas e anotações. Pode ser algo simples, como viajar no
feriado, ou um plano de longo prazo, como se aposentar com determinada idade.
Também é importante determinar regras para você
mesmo de como lidar com o dinheiro. Fuja de tudo que tenha juros, como compras
parceladas no cartão de crédito e empréstimos pessoais, como recomenda o
professor de finanças da Fipecafi George Sales.
Organize como você pagará suas contas em dia e como
realizará seus pagamentos do dia a dia, em dinheiro ou no cartão. Uma dica é
agrupar todos pagamentos das contas na mesma data.
4) Correr atrás de novas fontes de renda
Se você já cortou todos os gastos possíveis e mesmo
assim o orçamento continua apartado, a solução é procurar fontes alternativas
de renda.
Às vezes, não é preciso trocar de emprego ou
redirecionar a carreira. Dá para encontrar soluções mais simples, como vender coisas usadas ou ganhar uma renda extra fixa em cada
mês.
5) Investir para ter uma reserva de emergência e
realizar sonhos
Em 2017, especialistas recomendam evitar se
descapitalizar e manter o maior valor possível investido. É preciso cautela
para encarar a incerteza econômica que está por vir.
“Não é momento para contrair dívidas, e sim para se
capitalizar mais”, recomenda Domingos. Pode ser uma estratégia aproveitar
os juros altos dos investimentos de renda fixa, os mais seguros do mercado.
Se você ainda não investe em nenhuma aplicação
financeira, o primeiro passo é guardar um dinheiro para emergências. A
recomendação é ter o equivalente a entre três e seis salários investidos, para
caso você perca o emprego ou algum outro imprevisto aconteça.
Para isso, há investimentos tão seguros quanto a
poupança, que proporcionam rentabilidade maior. Mas não exija milagres. “Desconfie de qualquer
rendimento bom demais para ser verdade”, recomenda Cássia.
Depois de construir a reserva de emergência,
invista para realizar sonhos de médio prazo, como uma viagem ou a compra de um
carro, e de longo prazo, como a aposentadoria.
© image/jpeg Orçamento pessoal
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MSN.
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