Pesquisa: segurança online está entre os maiores desafios de 2017.
Confira as seis principais ameaças que circulam pela internet.
45% dos empresários apostam que hackers e afins serão os maiores inimigos das companhias, públicas e privadas
São cada vez maiores as possibilidades e facilidades que a internet oferece no cotidiano das pessoas: fazer compras, realizar transações bancárias, acessar e-mails, redes sociais etc. Assim, os desafios para manter esses procedimentos seguros também aumentam.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (o IEEE), organização internacional formada por profissionais de tecnologia, apontou que 45% dos executivos do Brasil, Estados Unidos e Índia consideram as ameaças online o maior desafio de 2017.
Isso porque a maior parte das informações dos negócios das empresas hoje estão armazenadas em plataformas digitais (usualmente, guardadas na “nuvem”). O estudo ainda listou quais são as principais preocupações do meio. Confira:
1 – Violação de dados
De acordo com especialistas, blindar dados digitalizados é mais difícil do que proteger dinheiro, uma vez que as informações disponíveis em plataformas online podem ser replicadas. Por isso, manter essas informações em segurança requer um sistema mais complexo que simplesmente guardá-las em cofres.
2 – Perder o controle de drones
Os drones podem ter sua trajetória alterada, caso sejam invadidos por hackers. Além de perder o controle dos dispositivos, a pesquisa chama atenção para o fato de que as informações contidas nos veículos aéreos não-tripulados possam cair “em mãos erradas”.
3 – Vírus
Os técnicos chamam de malware os códigos computacionais que perturbam o funcionamento dos programas de diversos dispositivos (computadores, tablets, celulares). Os ataques de malwares roubam informações, espionam os usuários, causam danos ao sistema e podem incluir diversos tipos de vírus, como o conhecido “cavalo de Troia”.
4 – Roubo de credenciais
Os hackers aproveitam um ponto vulnerável dos dispositivos, como smartphones, para atacar e invadir sistemas. Dentro deles, há campos com as chamadas de informações credenciais (dados bancários, números de cartões de crédito, senhas, etc), que podem ser furtadas durante uma invasão.
5 – Interrupção de serviço
Os conhecidos como “ataques de negação de serviço” impedem um usuário de acessar algum programa ou sites. Antigamente, eram chamados de “ataques de força bruta” pois sobrecarregavam o sistema, impedindo a plena realização das tarefas; mas eram solucionados pela aplicação de um antivírus comum.
Hoje, as ofensivas se tornaram bem mais efetivas e sofisticadas, e não são mais resolvidas facilmente por um antivírus. Em alguns casos, podem causar defeitos físicos nas peças dos computadores.
6 – os infiltrados
Este último tópico não aborda um simples código ou sistema. Mas, sim, o mais complexo dos “softwares”: o ser humano.
Os “insiders maliciosos” são pessoas, normalmente funcionários, que roubam informações valiosas de dentro de organizações, públicas ou privadas.
De acordo com um relatório da IEEE de 2015, aponta-se que 55% dos cyberataques estão relacionados com os “insiders”. Para lidar com o desafio, fornecedores de soluções de segurança trabalham no desenvolvimento de produtos de análise de comportamento, com os quais tentam identificar atitudes irregulares para detectar os tais “insiders maliciosos”.
(Oleh Lazaryev/Hemera/Getty Images/VEJA
Revista VEJA online.

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