PT LANÇA: “ESTRATÉGIA HADDAD” PELO PAÍS.
O partido trabalha para evitar eleições internas em outras capitais do país. Em Porto Alegre, a escolha será por consenso ou por votação de 350 delegados.
O Ministro Fernando Haddad durante caravana de debates com os pré-candidatos do PT a prefeitura de São Paulo (Fernando Cavalcanti).
A exemplo do que ocorreu em São Paulo, onde o PT enterrou as prévias para escolher o candidato para a prefeitura paulistana em 2012, o partido trabalha para evitar eleições internas em outras capitais do país.
Em Porto Alegre, embora tenha dois pré-candidatos à prefeitura, os deputados estaduais Adão Villaverde e Raul Pont, a sigla decidiu que a escolha será por consenso ou por votação de 350 delegados municipais.
O partido tem evitado prévias no Rio Grande do Sul desde as disputas de 1998 e 2002, quando Olívio Dutra e Tarso Genro brigaram pela indicação para concorrer ao governo estadual, com uma vitória para cada um. O PT também não deve fazer prévias no Recife.
"Ao contrário do que ocorreu em São Paulo (onde a direção costurou a desistência de outras pré-candidaturas em favor do ministro da Educação, Fernando Haddad), no Recife não há pré-candidaturas, exceto a do próprio prefeito da capital", disse o deputado Pedro Eugênio, presidente estadual do PT.
Em Curitiba, o partido busca consenso entre lançar um candidato próprio ou apoiar Gustavo Fruet (PDT) – apesar de o deputado federal Dr. Rosinha e o deputado estadual Tadeu Veneri terem se lançado. Em Salvador, o PT definiu, em setembro, o deputado Nelson Pelegrino como candidato da sigla.
No Ceará, há indefinição quanto à aliança PT-PSB, que elegeu por duas vezes a petista Luizianne Lins para a prefeitura de Fortaleza e o socialista Cid Gomes para o governo do estado.
Esta semana, depois de conversar com a presidente Dilma Rousseff, Cid disse que apoiaria o candidato do PT, independentemente do nome.
Revista VEJA online. (Com Agência Estado).
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