CIRO GOMES FICA DE FORA DO GOVERNO DILMA

Ciro Gomes fica de fora do ministério Dilma
BRASÍLIA (Reuters) –
           O deputado Ciro Gomes (PSB) não vai fazer parte do ministério da presidente eleita Dilma Rousseff, informou à Reuters nesta terça-feira o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral.
            Ciro havia sido convidado por Dilma para integrar sua equipe e manifestou aos membros do PSB que gostaria de ocupar a pasta da Saúde. Como a presidente optou por nomear o atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), para o posto, Ciro declinou do convite.
            "Ele recusou (o convite). Ele prefere esperar para uma segunda oportunidade. Quando o nome dele foi aventado, ele preferia o Ministério da Saúde, mas como esse ministério já estava compromissado ele preferiu recusar o convite", disse Amaral.
             Ciro Gomes, que comandou a pasta da Integração Nacional no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pretendia concorrer à Presidência da República neste ano, mas foi desestimulado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que priorizou a candidatura de Dilma.
Amaral, ex-ministro de Ciência e Tecnologia de Lula, estará com Dilma nesta tarde junto com o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro, para tentar fechar as indicações do partido, que vai ficar com as pastas da Integração Nacional e de Portos, acrescida de Aeroportos.
             Cid já esteve negociando com Dilma e a presidente eleita também teve conversas com Eduardo Campos, presidente do partido e governador de Pernambuco.
"O governador Cid e eu nos reuniremos com a presidente Dilma para bater o martelo sobre os nomes", contou.
               Para a Integração, o mais cotado é o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, indicado por Eduardo Campos.
               Para a secretaria de Portos e Aeroportos concorrem o líder do PSB na Câmara, Márcio França (SP), e o secretário de Turismo do Ceará, Bismarck Maia.
                O PSB foi um dos partidos que mais cresceu nas últimas eleições e a partir do ano que vem governará seis Estados. A legenda pretendia obter pelo menos três pastas e vai ficar com duas, mesma quantidade que tem no governo Lula. Dilma já anunciou 30 nomes dos 37 que compõem o ministério.
(Reportagem adicional de Leonardo Goy)
Por Jeferson Ribeiro Site Yahoo.


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