PESQUISA APRESENTA DADOS INÉDITOS SOBRE A HIBERNAÇÃO DE URSOS.
O metabolismo de ursos negros do Alasca sofrem uma forte queda durante a hibernação, mas a temperatura corporal apenas diminui, um fenômeno totalmente surpreendente para os cientistas, segundo trabalhos publicados nesta semana. Hibernação humana pode ser solução para viagens espaciais.
Ao contrário de outros mamíferos que hibernam, os ursos negros separam temperatura e metabolismo durante este longo período de sono invernal.
Além disso, a queda da atividade metabólica, que chega a 25% do normal, persiste semanas depois do fim da hibernação, na primavera, de acordo com os estudos científicos. University of Alaska Fairbanks/AP
Metabolismo de ursos negros do Alasca sofrem forte queda na hibernação, mas a temperatura corporal apenas diminui.
Este fenômeno é surpreendente, pois no geral considera-se que as atividades dos processos químicos e biológicos em um organismo em hibernação diminuam cerca de 50% para cada redução de dez graus de temperatura do corpo, explicaram os autores da pesquisa apresentada na conferência AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência), reunida em 17 e 21 deste mês, em Washington (EUA).
A pesquisa também sairá na edição desta sexta-feira da revista "Science", publicada pela associação.
Os ursos negros do Alasca sofrem apenas uma queda em sua temperatura interna de cinco ou seis graus, apesar de seu metabolismo diminuir 75%.
"Sabíamos que a temperatura destes ursos caía alguns graus durante a hibernação, mas nesta observação constatamos que estes animais regulam sua temperatura interna segundo ciclos que variam durante vários dias", explicou à imprensa Oivind Toien, biólogo da Universidade do Alasca e principal autor desta pesquisa.
"Semelhante fenômeno não ocorre nos animais menores que hibernam e não o observamos nos mamíferos que conhecemos", acrescentou.
DA EFE. Folha online
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