“O LIVRO NEGRO DA PSICANÁLISE” QUESTIONA INVERDADES SUSTENTADAS POR FREUD.
Reúne artigos de 23 autores que questionam a eficácia da análise.
Quando foi publicado na França, "Le Livre Noir de la Psychanalyse", organizado por Catherine Meyer, causou polêmica ao questionar a validade das teorias de Sigmund Freud (1856-1939) e a eficiência da psicanálise.
Lançado pela editora Civilização Brasileira, "O Livro Negro da Psicanálise: Viver e Pensar Melhor Sem Freud" chega ao Brasil em edição traduzida e organizada pela psicanalista Simone Perelson.
O título reúne artigos, entrevistas e depoimentos de autores das áreas de história, filosofia, psiquiatria, psicologia, jornalismo e física. Os textos apontam uma série de inverdades postuladas por Freud.
Apesar de o pensamento ainda ser hegemônico na França, e de alguns conceitos --inconsciente e complexo de Édipo, por exemplo-- terem se tornado parte do vocabulário popular, a teoria freudo-lacaniana apresenta franco declínio no restante do mundo.
Para defender o Mestre de Viena, alguns intelectuais, como a historiadora e psicanalista Elisabeth Roudinesco, contestaram o conteúdo do volume.
A edição proporcionou debates passionais e ampla repercussão na imprensa francesa. No Brasil --que também conta com defensores da idéia considerada obsoleta--, a publicação deve repetir a disputa.
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