PRESIDENTE DO MAGAZINE LUIZA É A MAIS NOVA MINISTRA DE DILMA.
O novo Ministério, porém, ainda não tem data para começar a funcionar. Luiza Helena Trajano comanda uma das três maiores redes varejistas do país. Em 2011, o Magazine Luiza foi considerada a sétima melhor empresa para trabalhar no Braisil segundo o GPTW.
A presidente Dilma Rousseff oficializou o convite à empresária Luiza Helena Trajano para liderar a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. O cargo, com status de ministra-chefe, ainda será criado sem que haja uma previsão para que a nova pasta comece a funcionar.
O convite foi feito em uma conversa que ela considerou "muito satisfatória". Segundo a empresária, que comentou o caso em sua conta no Twitter, o convite ainda está sendo "estudado com muito carinho".
Trajano é dona do Magazine Luiza, hoje uma das maiores empresas brasileiras e, segundo o ranking 2011 do GPTW (Melhores Empresas para Trabalhar), a sétima melhor empresa do país para encontrar emprego. Apesar disso, sua trajetória empresarial começou de baixo - no início, a Magazine Luiza era uma pequena loja varejista da cidade de Franca, no interior de São Paulo.
Em pouco mais de 50 anos, Luiza Helena Trajano transformou sua lojinha em uma das maiores e principais redes varejistas do país.
Apesar do convite feito, a presidente já avisou à empresária que o processo de criação do 39.º ministério do governo poderá demorar porque depende de aprovação pelo Congresso. A proposta dá à secretaria status de ministério, mas sua tramitação não avançou.
Na semana passada, durante apresentação de ações tributárias para as micro e pequenas empresas que integram o Supersimples, Dilma avisou que quer urgência na votação do projeto.
"Optamos pela criação de um ministério específico, pois a ação do governo nessa direção pode ser muito mais efetiva do que é”, afirmou a presidente.
A crise política que Dilma enfrenta, no entanto, deve travar a votação do projeto e causar mais dificuldades com a base aliada. Para superar os impasses, Dilma desencadeou uma série de reuniões com as lideranças aliadas. Na prática, não há previsão de quando a nova pasta será criada.
Antes de assumir, ainda no processo de montagem do ministério, Dilma havia tentado levar para o governo o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, que não aceitou - mas ao final acabou admitindo presidir a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, criada para dar mais agilidade a setores estratégicos do governo.
O governo decidiu criar a nova secretaria, com estrutura enxuta, para coordenar as ações ligadas a o setor, hoje espalhadas pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Fazenda, da Ciência e Tecnologia e do Trabalho e Emprego.
O impacto orçamentário, segundo a exposição de motivos encaminhada ao Congresso, seria de R$ 6,5 milhões com a criação da secretaria a partir de abril passado. O valor sobe para R$ 7,9 milhões por ano a partir de 2012. A nova pasta será responsável pela formulação de políticas e diretrizes de apoio à micro e pequena empresa e ao segmento do artesanato.
Magazine Luiza
MAGAZINE LUIZA Fachada da loja-sede do Magazine Luiza em Franca (SP). A habilidade da empresária Luiza Trajano com sua empresa lhe rendeu o convite para o novo Ministério.
A Magazine Luiza, de Trajano, é considerada uma das melhores empresas brasileiras para se trabalhar, de acordo com a pesquisa Great Place to Work (GPTW, ou Melhores Empresas para Trabalhar), que vem sendo publicado em ÉPOCA. Ela entra no ranking há 14, e é uma das está há mais tempo.
Em 2010, a Magazine Luiza foi também uma das empresas que mais contrataram - foram 8.867 funcionários admitidos no ano passado, o que dá à empresa o 4º lugar na lista das contratações. Além disso, a empresa ficou em 10º no ranking das mais procuradas - recebeu 99.388 currículos.
Trajano também já foi considerada uma dos 100 brasileiros mais influentes em 2008, em ranking elaborado também por ÉPOCA. “Luiza não é apenas uma grande empreendedora, mas muito humana e generosa.
Compartilha o conhecimento com os que a cercam, quebrando paradigmas e desenvolvendo novos padrões para o mercado”, disse, naquele ano, a empresária Chieko Aoki.
Redação ÉPOCA, com Agência Estado
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