A pesquisa divulgada Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostra que os brasileiros estão gastando mais do que podem em 2011.
O resultado apontou que 65,3% das famílias do país declararam-se endividadas em fevereiro, contra 59,4% em janeiro e 61,8% no mesmo período de 2010. Caso você se complique na hora de colocar o orçamento em ordem novamente, principalmente após dois meses de gastos a mais - IPTU, IPVA, matrícula e material escolares -, confira dicas para negociar dívidas.
- Faça cálculos e tente, o mais rapidamente, estabilizar a sua situação junto aos credores. - O caminho é buscar alternativas e negociar. E, em muitos casos, você pode contar com a ajuda de bancos e financeiras, que têm condições especiais de renegociação de débitos.
- Desconfie sempre: Quanto mais fácil é o acesso ao dinheiro, maior são os juros que se paga por ele. Por isso, cartões de crédito, cheques especiais e o chamado crédito rápido de algumas financeiras têm as maiores taxas.
- Se estiver com problemas, o consumidor deve dar preferência aos empréstimos convencionais dos bancos, especialmente se tiver acesso ao consignado, que tem as menores taxas do mercado.
- Na hora da renegociação, o cliente nunca deve aceitar um valor que não poderá pagar. Ao ver que as novas prestações também não caberão em seu orçamento, o acordo perde o sentido, uma vez que o nome pode acabar sujo novamente.
- Assim como o cliente deseja limpar o nome, a instituição financeira quer receber de volta o dinheiro. Assim, é sempre recomendável negociar bem as condições de um refinanciamento.
- Uma boa conversa com o negociador pode render as melhores condições, dentro de um limite permitido pela instituição. Prazo e desconto podem ser ampliados, mas, geralmente, não se negocia alteração na taxa de juros.
- A família deve estar unida no objetivo de reduzir os gastos e quitar os débitos. Não é indicado que apenas um fique com essa responsabilidade.
Jornal EXTRA online
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