ERA UMA VEZ: GABRIELA.
RIO DE JANEIRO - Na última semana, a alta cúpula da Globo bateu o martelo e definiu a data de estreia do remake de “Gabriela”. A produção, assinada por Walcyr Carrasco, vai estrear em abril. E o Era Uma Vez revirou o baú para que os fãs da obra de Jorge Amado pudessem matar as saudades da trama que consagrou a atriz Sônia Braga.
Produzida para comemorar os dez anos da TV Globo, “Gabriela” contava a vida de uma moça simples do sertão baiano que vai morar em Ilhéus para fugir da seca. Apesar da vida sofrida, a jovem não perder a alegria nunca e desperta o interesse dos homens da cidade. O diretor Daniel Filho contou ao site “Memória Globo” que quando resolveu adaptar o romance do escritor baiano descobriu que tinha um problema em mãos.
“'Gabriela' é uma coisa forte. Eu só tinha lido quando garoto. Estava só na memória, não havia lido pensando em fazer novela. Quando a gente leu, eu pensei: 'Gabriela' não tem história para fazer novela'.
Aí eu, Avancini e Durst resolvemos fazer a novela em episódios. E como pano de fundo levamos a história de um coronel que descobre que a mulher tem um amante e acaba matando os dois. E só no final ele é julgado”, lembrou.
Foi assim que, em 1975, o folhetim escrito por Walter George Durst e dirigido por Walter Avancini foi ao ar. A história, que se passava em 1925, contou a trajetória de Gabriela (Sônia Braga) que ao chegar na cidade grande arranja trabalho como cozinheira na casa do "turco" Nacib (Armando Bógus).
Divulgação/TV Globo. Por WALLACE CARVALHO


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