Gente que faz: ONGs, associações e pessoas em prol dos animais
Se ter heróis e heroínas para admirar é muito bom, tomá-los como exemplo para nossas ações é melhor ainda — e nossos amigos caninos agradecem. Não foi só na Idade Média que o mundo precisou de um São Francisco de Assis, consciente da necessidade de se tratar bem e proteger os animais.
E também não é preciso ter um saldo bancário tão grande quanto o coração como a Lily Marinho, que até falecer em 2011 abrigou gatos e mais gatos numa mansão especial (quase 50 mil reais só de IPTU). Sem dúvida é louvável a atitude de Lily, que deixou de viajar pela Europa e ficar comprando roupas de grife em prol de animais abandonados.
Mas com menos, até bem menos, tal como o beija-flor da fábula, cada pessoa pode fazer sua parte. Basta gostar de animais, ter consciência da necessidade que eles têm de carinho e bem-estar, arregaçar as mangas — e, recomendamos, guardar no armário a calça branca.
Por todo o Brasil
Ainda mais veterana é a velha e boa SUIPA(Sociedade União Internacional Protetora dos Animais), fundada no Rio de Janeiro em 1943, cuja meta é o direito a bons tratos para todo cão, independente de raça, idade ou condições físicas, inclusive os abandonados ou atropelados nas ruas.
A SUIPA nasceu como "Sociedade União Infantil Protetora dos Animais", pois os primeiros protetores faziam questão de que seus filhos auxiliassem no recolhimento e tratamento de cães abandonados — e com o tempo os animais recolhidos incluíram cavalos maltratados por carroceiros e galos retirados daquele esporte ainda mais bestial que o boxe, os combates em rinhas.
Falamos em Lily Marinho; pois bem, seu ilustre marido Roberto também foi "suipano", assim como Carlos Drummond de Andrade, Rachel de Queiroz e outros cujo intelecto também servia a grandes causas do mundo real.  Telefone: (21) 3297-8777.
Lembretes
Enfim, essa foi apenas uma amostra das entidades e pessoas que demonstram atitude em prol dos animais, mas deu para notar que todos saem ganhando. Vale mais que qualquer salário: animais mais saudáveis e bem tratados, pessoas mais conscientes, a cidade mais limpa e a satisfação de dever cumprido.
Nada fácil, mas vale à pena. Resumindo, Cristina Guerra cita até outros bichos: para cuidar de tantos cães abandonados ou maltratados "a gente mata um leão por dia" e "faz trabalho de formiga".
Gente 
Site Yahoo Brasil. Por Ayrton Mugnaini Jr. | Vida de Cão. 

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