Oi gente! Quem tem filho em idade escolar sabe: muitas crianças são agressivas desde cedo. No caso das que tem entre 2 e 3 anos, não é nem questão de índole ou maldade! É que nessa fase as crianças não sabem se expressar direito e o jeito de dizer "me devolve meu brinquedo" muitas vezes acaba sendo uma mordida.
Semana passada vivi isso. A Luana, que cuida da Nina enquanto eu trabalho, me disse quando eu cheguei em casa que uma amiguinha da Nina tinha batido na minha filha e puxado o cabelo dela. Perguntei como a Nina reagiu e a Luana disse que ela chorou, mas não fez nada.
Na mesma hora conversei com a Nina, disse pra ela que nessas horas ela tem que dizer para a outra criança que isso não está certo, que ela não gosta. Sei que muita gente, no meu lugar,  teria incentivado a minha filha a revidar, mas eu não. Não porque sou santa ou politicamente correta. Mas porque acredito que essa fase determine comportamentos futuros.
Digo isso no mesmo dia em que leio nos jornais e mostro no meu programa o caso de uma menina que foi agredida na escola por um grupo de colegas que a achavam bonita demais. A agressão foi com uma lâmina tirada do apontador. A vítima teve que levar 23 pontos no rosto e está com medo de ir à escola.
No mesmo jornal outra notícia chama a atenção: adolescentes torturam outra com tapas e socos por causa de um menino da escola. Veja que nos dois casos são meninas as agressoras. No primeiro caso, o do apontador, a mãe de uma das meninas ajudou a segurar a vítima enquanto a filha cortava o rosto da menina.
Quem são essas adolescentes, essas crianças que acham que na vida tudo se resolve com agressão? Como esperar uma sociedade mais digna, mais justa, mais decente, se não preparamos nossos filhos para serem assim?
Fica o meu questionamento.
Beijos. Pati: Por Patrícia Maldonado | Mãe de Salto Alto – 
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