Antes
de detalharmos o universo da caspa, é preciso explicar onde tudo acontece. A
pele da nossa cabeça, a parte coberta com cabelo, é chamada de couro cabeludo.
Assim como a pele de todo o nosso corpo, esse tecido também é formado de uma
camada externa chamada Epiderme, uma intermediária, a Derme, e uma de gordura
que fica logo abaixo da derme, chamada Hipoderme.
A
pele, ou tecido cutâneo, é considerado o maior e mais pesado órgão do ser
humano e tem as funções de proteção contra agentes externos, atua na perda
excessiva de água corporal, protege de irritações e infecções, além de trazer
outros benefícios fundamentais para a nossa sobrevivência.
Nosso
corpo elimina constantemente células mortas. Isso acontece para que ela se
renove e se mantenha sempre saudável. Essa troca, na maioria das vezes, é
imperceptível. O mesmo acontece com a pele que recobre a cabeça.
Ela
está sempre se renovando em um ciclo constante de morte e nascimento celular.
Os problemas começam a aparecer quando este ciclo sofre alguma interferência.
No
caso do couro cabeludo, quando ele é “atacado” de alguma maneira. Alguns
produtos químicos, micróbios, alimentação inadequada, alta exposição ao calor e
mesmo estresse físico ou psíquico podem causar o enfraquecimento da pele do
couro cabeludo, deixando-a mais sensível e sujeita a doenças e disfunções.
Em
condições normais, a pele do couro cabeludo é substituída, mais ou menos, uma
vez por mês. Entretanto, quando a pele está mais sensível e suscetível à
irritação, a troca de células se torna mais intensa e, consequentemente, a
eliminação de células mortas também.
E a
caspa nada mais é do que a eliminação em massa destas células mortas do couro
cabeludo em um período menor de tempo.
O que
acontece é que quando todas essas células mortas se juntam, tornam–se visíveis.
É preciso que o couro cabeludo esteja frágil para que a caspa se manifeste,
forçando a pele a se renovar em uma velocidade maior, gerando o acúmulo de
células mortas.
De
forma resumida, a caspa é causada por uma disfunção das glândulas sebáceas do
couro cabeludo e que causam descamação excessiva do tecido cutâneo. Essa
disfunção normalmente é agravada pela presença de um fungo, o Malassezia, que
está naturalmente na pele do ser humano.
A
diferença é que, por um conjunto de fatores que veremos detalhadamente a
seguir, esse fungo pode - ou não - causar a caspa.
Não.
Ao contrário do que a maioria pensa, a caspa não é uma doença e não tem nada a
ver com falta de higiene. Ela é um estado do couro cabeludo.
Outros
dois pontos que precisam ser esclarecidos: caspa não é contagiosa e não existe
uma cura definitiva, o que existe é um controle de suas causas.
Não, a
caspa é um problema crônico. Com a utilização freqüente de produtos anticaspa,
uma boa alimentação, hábitos saudáveis e controle de stress, a caspa pode ser
controlada.
Não. A
caspa é originada por uma disfunção das glândulas sebáceas no couro, sendo
agravada pela presença de bactérias e fungos e portanto não é transmitida de
pessoa para pessoa.
Muitos
fatores podem contribuir para o aparecimento da caspa, dentre eles: alimentação
inadequada, consumo excessivo de álcool, estresse físico e psíquico, além de
fatores genéticos que podem causar algum tipo de disfunção no couro cabeludo.
Também
destacamos os agentes estimulantes externos, como exemplo, o uso em excesso de
secador e chapinha
para alisamento capilar, alta exposição ao sol e uso de água muito quente durante o banho, entre outros.
para alisamento capilar, alta exposição ao sol e uso de água muito quente durante o banho, entre outros.
O
calor afeta o couro cabeludo, deixando-o ressecado e, desta maneira, as
glândulas sebáceas são estimuladas a produzir mais sebo, aumentando as chances
do desenvolvimento da caspa.
O que
muitas pessoas não sabem é que a caspa pode aparecer de duas formas diferentes,
dependendo das características de cada couro cabeludo.
A
caspa composta por pontinhos brancos que costumam ficar presos nos fios ou
evidentes em roupas escuras é característica de quem possui couro cabeludo
seco. Já pessoas com o couro cabeludo oleoso têm mais tendência à caspa em
forma de pequenas placas de pele que normalmente ficam grudadas na cabeça
devido ao excesso de oleosidade.
Aliada
ao uso de um bom shampoo, a caspa também pode ser controlada com a adoção de
bons hábitos. Não é novidade que uma vida saudável mantém nosso corpo em
harmonia, evitando o surgimento de doenças e “desequilíbrios” que podem trazer
consequências, como a caspa. Também devemos amenizar os efeitos de agentes
externos ao couro cabeludo.
Um dos
fatores causadores são as altas temperaturas, portanto, vale a pena evitar
banhos muito quentes, o uso excessivo de secadores e chapinhas de alisamento, e
exposição prolongada ao sol sem proteção.
Também
é recomendável uma alimentação adequada, rica em frutas, verduras e cereais, e
a prática de exercícios físicos regulares. Uma vida sem estresse é outra dica
importante, pois seus efeitos - como o cansaço, a angústia e a depressão -
também podem ser catalisadores da caspa.
Desta
maneira, evite comida rica em gorduras trans, encontradas em frituras,
fast-food e alimentos industrializados em geral, não fume e evite a ingestão
excessiva de álcool.
Apesar
de mais de 40% da população brasileira admitir que tem ou já teve caspa, apenas
23,8% tenta solucionar o problema usando shampoos anticaspa (Fonte: Kantar
Worldpanel - 2009). Isso porque poucos sabem como usar adequadamente esses
produtos e muitos ainda acreditam em mitos históricos relacionados ao tema.
Até
hoje, a única solução realmente eficaz no combate à caspa – e cientificamente
comprovada.
- é o
uso contínuo do shampoo e condicionador anticaspa. Como a caspa surge de uma
disfunção das glândulas sebáceas agravada pela ação de bactérias e fungos, só é
possível controlá-la usando produtos desenvolvidos especialmente para combater
suas causas.
E,
como esses agentes causadores não podem ser totalmente eliminados, só o uso
contínuo desses produtos garante que o problema não volte a aparecer.
Site Yahoo Brasil. Por
Clear CaspaWed.
Nenhum comentário:
Postar um comentário