Médico dá
dicas para adaptação ao fim do horário de verão.
As pessoas que costumam sofrer com as
alterações no horário devem começar a se preparar desde já para não sentir
tanto os efeitos da mudança.
A principal medida para minimizar os
efeitos do fim do horário de verão é atrasar gradualmente a hora de dormir, de
acordo com o neurologista Ricardo de Campos.
Segundo ele, o ideal é fazer a
mudança de forma fracionada, indo dormir cinco minutos mais cedo a cada dia,
durante, pelo menos, uma semana.
“Aí, quando chegar a hora da mudança,
o corpo não vai sentir. O fracionamento progressivo talvez tenha menos impacto
do que uma mudança abrupta de uma hora, que pode levar a um sono
anormal”, explica.
Outra dica do especialista é evitar
alimentos e bebidas estimulantes durante a noite, como refrigerantes com
cafeína.
Pessoas com problemas cardíacos,
endócrinos ou pressão alta podem sofrer mais com as alterações de horário, de
acordo com o especialista.
“Ou a pressão sobe, ou a arritmia
pode ficar mais sintomática, ou até mesmo alterações do rendimento de trabalho
por irritação, alterações do humor, tudo o que a gente conhece com o sono
alterado para mais ou para menos”, diz.
Idosos podem enfrentar maiores
obstáculos para a adaptação, levando até um mês para se adequar ao novo
horário.
“Boa parte dos idosos tem dificuldade
para se beneficiar de um sono mais reparador, e, com qualquer alteração mínima,
ele pode ter problemas para a mudança por até um mês”, afirma Campos.
O principal objetivo do horário de verão
é aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o
uso consciente da energia elétrica.
Entre os meses de outubro e
fevereiro, os dias têm maior duração nas regiões subtropicais, por causa da
posição da Terra em relação ao Sol.
Com o adiantamento de uma hora nos
relógios, há uma redução no consumo de energia elétrica durante o período de
maior demanda de energia.
A atual edição do horário de verão
começou no dia 18 de outubro nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
A expectativa do governo é economizar R$ 7 bilhões, que representa o valor que
teria de ser investido no sistema elétrico para atender a um consumo maior.
Segundo o Ministério de Minas e
Energia, nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado redução média
de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia
absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do Horário de Verão, a
aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8
milhões de habitantes.
Portal terra.
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