Outono terá dias quentes e chuvas abaixo da média no Rio.
Na segunda quinzena de abril, porém, haverá uma onda de frio.
RIO - Este sábado é dia de se despedir do verão e saudar o outono. Isso porque, a partir de 1h30m deste domingo, começa a estação que faz a transição do período mais quente para a época de temperaturas mais baixas.
Neste ano, os três meses do outono terão clima quente e chuvas abaixo da média. Mas, na segunda quinzena de abril, os cariocas vão se surpreender com dias de frio, com temperaturas abaixo dos 20 graus, segundo o Climatempo.
Apesar da baixa temperatura, de acordo com o instituto, o outono terá temperaturas acima da média. Em abril, os termômetros vão marcar, em média, 31 graus, a máxima — historicamente para o período o normal são 29 graus.
O mesmo panorama se repetirá em maio (previsão de 29, média histórica de 26) e junho (previsão 27, média histórica de 26).
Já as chuvas, que causaram inundações no Rio durante o verão, vão perder força. Apesar da previsão para abril ser acima da média (130mm, média de 99mm), em maio e junho choverá pouco, 17mm e 23mm, respectivamente.
— Neste ano, o outono e inverno terão as características que conhecemos porque o El Ninõ, que estava se formando nesta mesma época, no ano passado, neste ano está enfraquecendo.
Então, teremos temperaturas bem mais baixas que o verão e um período de frio intenso já em abril — diz Michele Fernandes, metereologista do Climatempo.
O último dia de verão terá temperatura acima dos 30 graus, mas não deve chover na capital. De acordo com o Climatempo, os três meses da estação registraram chuvas acima da média para o período, e a média das temperaturas máximas acima dos 32 graus.
Segundo o instituto, o dia mais quente do ano foi 10 de fevereiro, com a temperatura atingindo os 40,6 graus.
— Apesar da previsão de um verão mais quente da história pela atuação do El Niño, a estação teve muita chuva que acaba amenizando o calor.
O verão de 2015, além das temperaturas altas, não choveu. Para quem prefere temperaturas mais baixas, 2016 será um ano mais agradável — disse Michele.
POR RENAN FRANÇA.
Jornal O GLOBO online.

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