Por que as mulheres estão recorrendo mais à cirurgia íntima.
No Brasil e no mundo a procura por cirurgias na vagina aumentou.
Especialistas afirmam que o procedimento ajuda na superação de traumas.
No Reino Unido o número de mulheres submetidas a ninfoplastia
aumentou dez vezes entre 2003 e 2013. No Brasil, uma clínica registrou um
aumento de 250% na procura por cirurgias íntimas.
Você já ouviu falar em cirurgia íntima feminina? Cada vez mais
mulheres no Brasil e no mundo estão aderindo ao procedimento cosmético
realizado na região da vagina. No Reino Unido, por exemplo, o número de
mulheres submetidas a labioplastia ou ninfoplastia – redução dos pequenos
lábios -, por exemplo, aumentou dez vezes entre 2003 e 2013.
Segundo informações do jornal britânico The Independent, o
procedimento pode ser realizado pelo Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS
na sigla em inglês) ou em uma clínica particular. Neste caso, o valor médio do
procedimento é de 3.500 libras.
No Brasil, um levantamento realizado pela Dall’Ago & Manfrim
Cirurgia Plástica mostrou que a procura pela cirurgia íntima feminina cresceu
250% em um ano.
Segundo a clínica, as cirurgias mais procuradas por aqui são a
lipoaspiração do monte púbico (redução de gordura na região púbica), ninfoplastia
e o rejuvenescimento interno da vagina. O custo médio desses procedimentos
varia entre 6.000 e 10.000 reais.
“Cirurgias como a ninfoplastia são indicadas para mulheres que
possuem pequenos lábios redundantes ou tem formato desagradável e a lipoaspiração
da região púbica pra quando há incomodo em vestir calças justas”, explica a
cirurgiã Heloise Dall’Ago.
Desde o surgimento do procedimento houve um debate sobre a real
necessidade da cirurgia com críticos afirmando que a cirurgia na região é uma
futilidade estética.
Entretanto, em entrevista ao The Independent, o cirurgião
plástico Christopher Inglefield, da clínica London Bridge, na Inglaterra, salientou que suas pacientes sentem um grande
desconforto físico e que a operação pode colocar um fim a traumas físicos e
psicológicos nessas mulheres.
(iStockphoto/Getty
Images).
Revista VEJA
online.
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