Jovens são os mais prejudicados pela crise no Brasil.
Não está fácil pra ninguém, mas neste momento de crise econômica pela qual o Brasil está passando, os jovens são os mais prejudicados, pelo menos quando se trata de emprego.
É o que mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Enquanto a taxa de desemprego no trimestre de agosto a outubro subiu de 8,9% em 2015 para 11,8% neste ano, o índice para faixa etária de 18 a 24 anos passou de 19,7% para 25,7% e do grupo de 25 a 29 anos foi de 8,6% para 10,9%. Já a população de 14 a 17 anos de idade, que representava 8,6% dos desocupados, apresentou uma taxa de 39,7%.
No terceiro trimestre deste ano, o país alcançou 12 milhões de desocupados, 2,9 milhões de pessoas a mais do registrado em 2015, um recorde dentro da série histórica da Pnad, iniciada em 2012. Deste total, 32,6% têm de 18 a 24 anos de idade e 35,2%, de 25 a 29 anos.
A subutilização da força de trabalho atinge, principalmente, os jovens porque “muitas vezes eles não têm referências profissionais, o que restringe as possibilidades de emprego, além de menos experiência e, em alguns casos, pouca qualificação”, diz Maria Cristina Cacciamali, professora de economia da FEA/USP.
Para Maria Cristina, é preciso mais políticas públicas de incentivo ao estágio desde o ensino médio para ajudar os jovens no ingresso ao mercado de trabalho.
A professora de economia também sugere que eles apostem na procura por empregos temporários para adquirir experiência e referências, já que estes são alguns dos principais motivos que alavancam o desemprego nesta faixa etária.
Os mais jovens podem aproveitar a vantagem da aptidão em tecnologia para remediar o outro grande problema apontado pela especialista, a falta de qualificação devido a pouca idade.
Na internet estão disponíveis conteúdos gratuitos sobre diferentes áreas que podem contribuir para um “upgrade” no currículo, como a plataforma Veduca, que reúne mais de 200 cursos de instituições de ensino e universidades conceituadas.
Já para quem precisa aprender um idioma novo, os aplicativos Duolingo e Busuu são uma boa opção.
Por Daiane Brito.
Site Yahoo Brasil.

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