Como adaptar o corpo ao fim do horário de verão?
Para evitar a perda de sono e a dificuldade de deitar no horário
normal após esta mudança, é importante seguir algumas dicas. Algumas pessoas
sentem muito pouco essas alterações de horário. Geralmente as mais sensíveis
são os idosos e as mulheres por características individuais.
Atrasar o relógio em uma hora no próximo fim de semana pode
causar alterações na qualidade do sono e no funcionamento natural do organismo.
Com o fim do
horário de verão no próximo fim de semana, à meia noite de domingo (17), os relógios deverão ser atrasados
uma hora. Brasileiros residentes das regiões sul, sudeste e centro-oeste,
regiões em que vigora o horário de verão, sentem os reflexos da mudança nos
hábitos cotidianos.
Segundo
especialistas, esta alteração no relógio afeta diretamente a qualidade do sono
e o funcionamento natural do organismo.
"Sabe-se que o organismo sofre mais quando adiantamos uma
hora do que quando atrasamos uma hora, pois estamos propensos a permanecer mais
tempo acordados à noite do que acordar mais cedo, porém isso não é uma
regra", atesta o médico clínico geral Sergio Pontes, da Aliança Instituto
de Oncologia.
De acordo com o especialista, não existe uma definição ideal
para um bom sono, mas existem hábitos que podem facilitar essa adaptação.
• Dias antes da mudança
tente dormir 10 minutos mais cedo, gradativamente, para que o organismo não
sinta a alteração abrupta de 1 hora;
• Evite a desidratação,
pois a água também ajuda na disponibilidade de energia e evita o cansaço;
• No período da noite,
evite atividades exageradas à noite, como exercícios intensos e leitura longa;
• Atividades físicas
leves como caminhada e alongamento podem ajudar com um efeito relaxante;
• Próximo à hora de
dormir, evite ingerir alimentos pesados e com estimulantes como: café,
chocolate, chá preto e chá verde;
• Na hora de deitar,
deixe o ambiente no quarto bem escuro, silencioso, com boa temperatura e
confortável;
• Evite assistir TV ou
usar celular e computador no quarto de dormir;
• Além das alterações
consideradas normais, caso surjam outros sinais e sintomas como ronco, insônia,
apneia e sonolência excessiva diurna, além de hipertensão e arritmia, é
importante procurar um médico do sono para uma avaliação adequada.
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