Chegou
o Outubro Rosa.
É
tempo de informar e conscientizar as mulheres sobre o câncer de mama.
Entre
os mistérios restantes acerca do câncer de mama está algo simples:
Suas causas:
Não
é incomum que mulheres desenvolvam esse tipo de câncer sem ter um único fator
de risco conhecido.
Muitos
dos fatores identificados até agora estão além de nosso controle. Entre esses
fatores se encontram: genes específicos, histórico familiar, tecido mamário
denso, menopausa tardia etc. Ainda assim, há algumas medidas preventivas que
você pode tomar.
O
álcool:
A
primeira é beber pouco. Estudos realizados em todo o mundo descobriram que,
quanto maior a quantidade de álcool consumida regularmente, maior o risco.
“Essa
relação está muito bem estabelecida, embora não seja um dos
fatos relativos ao câncer a receber mais atenção”, afirma Kevin O’Hagan,
porta-voz da Sociedade Irlandesa do Câncer.
Mesmo
duas doses por dia já elevam o risco de câncer de mama em comparação com a
abstinência, ainda que em apenas 7% a 16%. (Por outro lado, uma mutação no gene
BRCA1 como a de Angelina Jolie pode aumentar o risco em até 2.900%.)
Uma
explicação possível é o fato de o álcool elevar os níveis de estrogênio, que
promove alguns tipos de câncer de mama, ao mesmo tempo em que diminui os níveis
de nutrientes essenciais, como a vitamina A, que protege contra danos
celulares.
No
Brasil, a taxa de incidência de câncer de mama estimada para 2018 é de 59.700. (Fonte: Inca)
Hormônios:
O
estrogênio extra e a exposição à progesterona também são motivos pelos quais as
mulheres devem avaliar tratamentos hormonais com cuidado, incluindo terapias de
reposição hormonal e anticoncepcionais.
No
entanto, há boas notícias para as usuárias da pílula. O risco de câncer de mama
volta ao nível inicial quando elas ficam cerca de 10 anos sem oma-la. Para
muitas mulheres, esses tratamentos podem valer o pequeno aumento no risco de
câncer de mama, dados os benefícios da contracepção e do alívio dos sintomas da
menopausa.
Exercícios:
Quando
se trata de controlar seu risco, permanecer ativa é fundamental.
Os
efeitos protetores do exercício contra o câncer de mama ainda requerem mais
estudos. No entanto, pesquisas já mostraram que meras 2,5 horas de caminhada
vigorosa por semana estão valendo.
Elas
podem reduzir a chance de desenvolvimento da doença em cerca de 18% em relação
a um estilo de vida sedentário.
Lembre-se
de que a prevenção não é tudo ou nada. Ninguém vive livre de riscos, e esse não
é um objetivo realista. Mas estar ciente deles significa que você pode tomar
algumas medidas, como, por exemplo, fazer mamografias antes dos 50 anos.
Por Samantha Rideout.
Imagem:
KatarzynaBialasiewicz/iStock
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
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