Cinco técnicas de
relaxamento ao seu alcance contra o estresse e a ansiedade.
O coração bate mais rápido, a pressão sanguínea
aumenta, você percebe que a respiração se acelera e é menos profunda, você não
sente o aumento no fluxo de certos hormônios, mas, sim, a tensão e o suor na
pele.
É o estresse, você precisa relaxar.
Segundo o estudo 360 Wellbeing Survey 2019: Well
and Beyond, da companhia de seguros de saúde para empresas Cigna, você
provavelmente pratica esportes para mantê-lo sob controle, como 42% dos espanhóis.
Talvez recorra a conversas com familiares ou amigos
(34%), cultive um hobby fora do trabalho
(24%), durma mais (21%) ou tente passar mais tempo com amigos (20%).
Mas, se precisar de algo mais imediato, a empresa
propõe cinco técnicas de relaxamento que podem ser empregadas a qualquer momento.
1. Respiração diafragmática
Quando estamos estressados, o corpo precisa de mais
oxigênio e a respiração se acelera. Mas isso não é suficiente, a oxigenação do
organismo requer o aumento do volume de ar que respiramos.
Para conseguir isso, a recomendação é fazer entre 5
e 10 inspirações e expirações abdominais, de modo lento e profundo, a partir do
diafragma.
Respire pelo nariz e expulse o ar pela boca, e
concentre-se em esvaziar completamente os pulmões antes de inspirar novamente.
Não
subestime os benefícios da boa respiração.
2. Relaxamento muscular progressivo
De acordo com o Ministério da Saúde, Consumo e
Bem-Estar Social da Espanha, "o relaxamento é uma técnica para redução da
ativação fisiológica que se mostrou eficaz para o tratamento dos transtornos de
ansiedade e outras desordens emocionais", e pode ser alcançado por meio de
técnicas como esta.
"Consiste em aprender a reduzir a tensão
muscular realizando exercícios de tensão, pouco intensos e breves, e de
relaxamento, mais longos.
Temos de nos concentrar nas sensações produzidas
por esses dois passos para adquirir as habilidades necessárias que nos
permitirão identificar a tensão e eliminá-la." O processo é dividido em
três fases.
A primeira tem como foco contrair e relaxar os músculos da
cabeça aos pés — que são um seguro de vida. Começa-se pelo rosto, seguindo-se o
pescoço e os ombros, que devem ser tensionados e distendidos três vezes, nesta
ordem: testa, olhos, nariz, boca, língua, mandíbula, lábios, nuca, pescoço e
ombros.
Depois, contraem-se os braços e as mãos,
alternativamente; as pernas são alongadas (também de modo alternado),
levantando-as e percebendo a tensão muscular; em, seguida, as costas, colocando
os braços em cruz e levando os cotovelos para trás; o tórax, inspirando e
retendo o ar por alguns segundos; e o abdômen e a cintura, tensionando e
distendendo os músculos do estômago e dos glúteos.
A
segunda fase consiste em repassar
mentalmente cada uma das partes do corpo trabalhadas, para sentir como
relaxaram.
A
terceira pode ser a mais complicada em um
momento de estresse: trata-se de fazer aflorar pensamentos relaxantes.
3. Visualização positiva
É uma variação da meditação tradicional, e é preciso pôr a imaginação em marcha, talvez
ativando as recordações de cenas prazerosas como as das férias.
Alimentar a imaginação tem
recompensa.
A ideia é direcionar a concentração para imagens
positivas e agradáveis, pensando em situações que gostaríamos de viver ou
lembrando momentos felizes do passado.
É aconselhável recorrer aos sentidos para tentar
imaginar o cheiro, o tato e os sons da cena.
4. Rir e sorrir
Segundo a Cigna, essas duas atitudes contribuem
para a liberação de dopamina, endorfinas e serotonina.
A ideia é que essas biomoléculas relaxem o corpo,
reduzam o ritmo cardíaco e diminuam a tensão arterial. Em especial, as
endorfinas contribuem para acalmar a dor e a serotonina atua como antidepressivo.
Não está claro que isso resolverá o problema, mas
vale a pena tentar.
5. Yoga e pilates
Apesar de a primeira ter se tornado um esporte, se
praticarmos essas disciplinas com seriedade, ambas podem nos ajudar a alcançar
um estado de relaxamento que nos permita controlar o estresse e a ansiedade.
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