Selênio, o mineral da
castanha-do-pará, reduziria o risco de osteoporose.
Uma
castanha-do-pará já cumpre as recomendações diárias de selênio.
Depois dos 50 anos, uma em cada três mulheres e um
em cada cinco homens terá osteoporose, doença que enfraquece o
esqueleto, provoca fraturas e diminui bastante a qualidade de vida.
E não é só o consumo de cálcio que ajuda a evitar
esse problemão: o selênio, um mineral abundante na
castanha-do-pará, pode reduzir o risco dessa doença.
Pelo menos é o que aponta um estudo com 6 267 pessoas na
China, com idade média de 52 anos (42% eram mulheres).
Os pesquisadores avaliaram a incidência de
osteoporose, a alimentação e outros fatores de risco conhecidos para o
enfraquecimento da ossatura.
Com base em questionários alimentares, foi possível
inferir a quantidade de selênio ingerida pelos voluntários.
No fim, quase 10% da turma sofria com osteoporose —
2,3% dos homens e 19,7% das mulheres.
Mas aí que está: os sujeitos que capricharam no
consumo de selênio possuíam uma probabilidade menor de serem acometidos pela
doença, mesmo quando sexo, idade e índice de massa corporal (IMC) foram
considerados.
Segundo o levantamento, quanto maior a ingestão do
mineral, menor o risco.
Por que o selênio afastaria a osteoporose?
O estudo é um dos primeiros a explorar esse elo.
Ele apenas compara a incidência da enfermidade com o consumo de fontes de
selênio.
Trata-se, portanto, de uma pesquisa observacional,
que não define se o mineral de fato protege o esqueleto, ou se haveria algum
fator escondido por trás dessa relação.
Contudo, o selênio é reconhecidamente um poderoso
antioxidante, capaz de combater o excesso de radicais livres no organismo. E há
evidências anteriores de que os tais radicais livres contribuem para a
osteoporose.
Além disso, esse nutriente parece inibir
substâncias inflamatórias que também colaboram para a perda de massa óssea.
O lado B do selênio.
Paradoxalmente, outra pesquisa citada pelos autores
mostra que níveis exagerados de selênio seriam prejudiciais para a densidade
óssea de mulheres na pós-menopausa.
Mas apenas se o abuso vier acompanhado de uma
deficiência de cálcio, mineral presente no leite e em vegetais verde-escuros.
Diante disso, convém não extrapolar o limite de uma
castanha-do-pará por dia. Peixes, farinha de trigo, frango e ovos também contém
a substância, mas em menor quantidade.
Acima disso, vale seguir a recomendação de ingerir
1 mil miligramas de cálcio diariamente.
Só um recado:
O selênio não parece ser importante apenas para os
ossos. Consumi-lo com frequência traz uma série de benefícios.
©
Foto: Alex Silva.
Chloé Pinheiro.
Portal MSN.
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