Desde o pecado de Adão e Eva, ou como deusa do amor imortalizada na Vênus de Milo, a mulher não atuou na história como protagonista principal, mas sim como eminência parda.
Nos dias atuais, vivemos a consagração da vitória feminina, cuja estratégia silenciosa ao longo dos tempos conduziu as mulheres à conquista do mundo, conquanto a humanidade ainda não tenha se apercebido disso.
Na "guerra dos sexos", ao contrário, as mulheres nunca perderam, bem como não são sexo frágil, embora tenham a habilidade de fazerem crer que sim. A realidade é que as mulheres venceram dominando a arte de persuadir, sem se revelar; conhecer, sem ser conhecido; e continuando a ser um enigma, especialmente para os homens.
     Todavia, o desafio de decifrar mulheres é mais complexo do que simplesmente estudá-las. Pois, se decifrar pessoas é um esforço psicológico naturalmente inquietante, no caso das mulheres é especialmente perturbador. Essa é a principal razão pela qual se conhece tão pouco sobre elas, porque a verdade que dói dificilmente será aceita, principalmente se for estarrecedora.
É por isso que a gênese da natureza feminina é desconhecida, inclusive pelas próprias mulheres. 
O autoconhecimento é muito mais uma atitude de coragem que um esforço de inteligência, porque pode se revelar como algo muito doloroso. Se isso acontece para todos, com as mulheres indubitavelmente é pior. Por isso, chegamos à conjuntura atual em vertiginosa ascensão científico-tecnológica, mas doentes da crescente epidemia de transtornos mentais do século 21, já devidamente alardeada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Porque o ser humano nunca esteve tão fragilizado psíquica e emocionalmente, e a conjuntura dos consultórios psicológicos é a inequívoca demonstração disso, pela profusão de tantos pacientes, principalmente mulheres.
      Portanto, urge conhecê-las, revelar seus segredos e mistérios, alcançar seu espírito, descobrindo e compreendendo por que elas fazem o que fazem, e por que são como são.
Mas, qual o caminho?
      Cada um terá que descobri-lo, conquanto poucos o tenham encontrado. Portanto, aqueles que aceitarem uma sugestão, tiverem o espírito aberto e praticarem o contraditório, reflitam profundamente sobre as ideias apresentadas abaixo a respeito das mulheres, certamente bastante inquietantes.
      Depois, enfrentem corajosamente a verdade perturbadora sobre as mulheres: 1) "As mulheres são inteligentes, mas têm aversão à verdade"; 2) "As mulheres choram, mas não sofrem"; 3) "As mulheres desejam um mundo de amor e querem amar e ser amadas; mas não morrem de amor, nem morrem por amor"; 4) "As mulheres fingem ser enganadas; como ardil para enganar"; 5) "As mulheres fazem juras de amor e paixão; mas sucumbem à sua provação"; 6) "As mulheres não acreditam e não têm fé; pois não sacrificam suas próprias vidas por nada que não seja em benefício exclusivo de si mesmas"; 7) "As mulheres são fúteis; e elas sabem disso"; 8) "Ao lado de um grande homem; há sempre uma grande mulher".
      Por derradeiro, seria desnecessário mencionar que "as mulheres são maravilhosas" e que os homens estão condenados a serem seus eternos escravos. Porque, mesmo fingindo o contrário, as mulheres sempre souberam disso; embora também adorem receber elogios, em especial os verdadeiros e sinceros - como este.
André Soares, diretor-presidente de Inteligência Operacional, é autor do livro 'Operações de inteligência - Aspectos do emprego das operações sigilosas no Estado democrático de direito
Jornal do Brasil. André Soares

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