DILMA QUER PARCERIA ENTRE A TELEBRÁS E A ELETROBRAS E COGITA EM CRIAR UMA NOVA ESTATAL.
Nova empresa seria criada para gerenciar uso de fibras óticas.
Dilma quer Telebrás como "único vendedor público" de infraestrutura para internet. Não está descartada a constituição de uma nova estatal para concentrar essa atividade de venda de contratos para uso da capacidade da rede de fibras óticas da Eletrobras, que estão sob gestão da Telebrás.
A presidente Dilma Rousseff cogita a constituição de uma nova estatal para concentrar a atividade de venda de contratos para uso da capacidade da rede de fibras óticas da Eletrobras, que estão sob gestão da Telebrás.
Dilma quer a Telebrás como o "único vendedor público brasileiro" de infraestrutura para internet. A informação foi dada nesta sexta-feira pelo secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.
Segundo Alvarez, a presidente quer que Telebrás e Eletrobras sejam parceiras, por considerar que há "uma sinergia e um potencial enorme". "Tem potencial de trabalho conjunto e determinação da presidente para elevar essa sinergia para atender ao máximo o interesse público", afirmou Alvarez.
O  secretário-executivo afirma que não está descartada a constituição de uma nova estatal. "Não é excludente a criação de uma empresa pública", reforçou Alvarez.
Ele explicou que poderia ser constituída uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), desde que não haja restrições na legislação e no estatuto das empresas. O secretário destacou que empresas privadas, como a TIM, por exemplo, também poderiam ser sócias dessa nova empresa.
Alvarez disse que colocar dinheiro na Telebrás está "longe do dia a dia" das outras estatais, mas ressaltou que nada está descartado. "Não chegamos a discutir nesse patamar. Mas eu diria que, a princípio, nada está descartado."
Não está claro, portanto, a necessidade de criar uma nova empresa para prestar um serviço que as estatais já existentes poderiam muito bem realizar.
Se confirmada, será a continuidade da estratégia petista de sobreposição de estruturas de poder cuja única finalidade é a criação de cargos para barganha política, sem qualquer real utilidade e a um custo elevado para o país.
Revista VEJA online
(Com Agência Estado). (Antonio Cruz, Agência Brasil).

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