HORAS ANTES DE SER ASSASSINADA, A JUÍZA PATRÍCIA ACIOLI DECRETOU A PRISÃO PREVENTIVA DE DOIS PMs. ENTERRO.
Cabral sobre assassinato de juíza: ‘como leigo, acredito em retaliação’. Juíza não disse que estava sendo ameaçada e quis dispensar a segurança, diz presidente do Tribunal de Justiça
Juíza foi atingida com pelo menos vinte e um tiros, diz perícia. Patrícia Acioli achava que maus PMs deveriam ser punidos com mais rigor que outros bandidos, diz primo de juíza morta
Descontentamento de maus PMs com juíza Patrícia Acioli era público e generalizado, diz magistrado. Horas antes de ser assassinada com pelo menos vinte e um tiros na porta de casa, na localidade Timbau, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, a juíza Patrícia Acioli decretou a prisão preventiva de dois policiais militares do 7º BPM (Alcântara).
Carlos Adílio Maciel e Sammy dos Santos Quintanilha são acusados de forjar um auto de resistência, ocorrido no dia 5 de junho deste ano, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.
Na ocasião, os PMs - e outros nove colegas de farda - faziam uma operação na comunidade. Diego da Conceição de Beline, de 18 anos, foi baleado e morreu. Os PMs alegaram que o jovem trocara tiros com eles e apresentaram na 74ª DP (Alcântara) uma pistola Colt calibre 45, um carregador e duas balas, alegando ter apreendido o material com Diego.
Logo depois da morte, as investigações foram passadas para a 72ª DP (Mutuá) e as diligências apontaram que Diego, na verdade, teria sido executado pelos PMs.
Em seu despacho, Patrícia Acioli assinalou que o policial Carlos Adílio se denominava Jesus, segundo depoimento de testemunhas. Ela ainda disse que ele responde a outro processo por homicídio
Jornal Extra online. Ana Carolina Torres. O carro da juíza, na Divisão de Homicídios Foto: Bruno Gonzalez / Extra
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