UNASUL DEVERÁ DISCUTIR AS MEDIDAS PARA BLINDAR A AMÉRICA LATINA CONTRA A CRISE.
“Vamos conversar sobre a crise e as consequências na América Latina e as medidas que podemos tomar para nos fortalecer. Temos desempenho melhor do que os países avançados e queremos preservar isso”, disse o ministro Guido Mantega.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira (11) que a América Latina está “desprendida” da crise que afeta EUA e Europa, e que a região apresenta desempenho melhor que o dos países avançados.
Por esse motivo, disse o ministro, a próxima reunião da União de nações sul-americanos (Unasul) servirá para os ministros dos países do bloco discutirem meios de se blindar e conter a crise.
A reunião da Unasul tem início em Buenos Aires, na Argentina, nesta quinta. Mantega pretende discutir medidas para fortalecer o bloco e impedir que a crise econômica mundial contagie a região.
Formada por 12 países (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela, Peru, Guiana, Bolívia e Suriname), a Unasul é o bloco econômico que reúne todos os países da América do Sul.
“Vamos conversar sobre a crise e as consequências nos países da América Latina e as medidas que podemos tomar para nos fortalecer e impedir que sejamos contagiados.
A América Latina tem um desempenho melhor do que os países avançados, a Europa e os Estados Unidos e nós queremos preservar isso”, disse o ministro da Fazenda.
Mantega defendeu a importância de um estreitamente maior nas relações entre os países integrantes da Unasul para que sejam mais bem aproveitados os mercados regionais e as relações comerciais entre os países que compõem o bloco.
Na última terça-feira (9), o ministro participou de audiência na Câmara dos Deputados para falar sobre a crise. Segundo ele, o Brasil tem mais espaço para manter o aquecimento da atividade econômica do que os países desenvolvidos e está preparado para as possíveis turbulências.
Mantega também disse que o Brasil continuará controlando os gastos públicos para impedir a disparada da dívida, um dos grandes problemas dos países considerados desenvolvidos.
"Vamos conversar (em Buenos Aires) sobre a crise, as consequências nos países da América Latina e as medidas que podemos tomar para fortalecer-nos e impedir que sejamos contagiados", afirmou.
As autoridades brasileiras vêm estimulando a Unasul a adotar medidas concretas para evitar que a valorização das moedas locais reduza a competitividade da região e que a América Latina se transforme no destino de uma avalanche de produtos de países desenvolvidos que buscam mercados a qualquer custo.
Revista ÉPOCA online. LH

Nenhum comentário:

Postar um comentário