MARINHA MERCANTE ABRE VAGAS.
Concurso oferece 250 chances no Rio de Janeiro e em Belém, para segundo oficial de náutica e segundo oficial de máquinas.
Rio - A Marinha Mercante recebe inscrições até o próximo domingo, 15 de janeiro, para o processo seletivo de admissão aos cursos de Adaptação a Segundo Oficial de Máquinas (Asom) e de adaptação a Segundo Oficial de Náutica (Ason).
No total, são 250 vagas: 150 para o Rio de Janeiro, no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) e Universidade Petrobras; e 100 para Belém, no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), podendo o candidato escolher, ao fazer sua inscrição, em qual dos Centros deseja operar.
Os cursos oferecidos são gratuitos, contando com benefícios, como bolsa mensal de R$ 700 durante os dois períodos, alojamento e alimentação. Alunos da Universidade Petrobras para Segundo Oficial de Náutica, no Rio de Janeiro, recebem ainda R$ 440 reais para refeições, pois não há refeitório interno. Os cursos são realizados em dois períodos: o primeiro é a parte acadêmica e o outro, o estágio embarcado.
O processo seletivo consiste em exame de conhecimentos (eliminatório e classificatório); avaliação de atestados médicos e exames de saúde e teste de suficiência física (eliminatória); período de adaptação e de verificação de documentos (eliminatória); e matrícula.
Para o Curso de Segundo Oficial de Máquinas, é preciso ser formado em Engenharia (menos civil). Para o de Segundo Oficial de Náutica, além de Engenharia, é permitida a graduação em Astronomia, Oceanografia, Meteorologia, Matemática, Física, Química, Química Industrial, Estatística, Economia ou Informática.
A comandante Hildelene Lobato, primeira mulher a comandar navio na Marinha Mercante brasileira, diz que o mercado de trabalho para marítimos está aquecido, e a carreira nunca foi tão promissora. “Nessa profissão, é possível ter estabilidade financeira e perspectiva de crescimento acelerado. No meu caso, por exemplo, cheguei ao posto de comandante em apenas 10 anos”, conta.
Ela destaca ainda a oportunidade de conhecer diferentes culturas e países. “Isso enriquece muito”.
Reportagem de Pablo Vallejos. O DIA online
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