MP moveu contra ações de improbidade contra ministro da Integração Nacional
Os procuradores da República Fábio Loula, João Paulo Albuquerque e Alfredo Falcão Junior vão enviar nos próximos dias ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, cópias das quatro ações de improbidade que moveram na virada do ano por supostas irregularidades cometidas por Fernando Bezerra, na época que o atual ministro da Integração Nacional era prefeito em Petrolina (PE).
Loula entrou com duas ações. Na primeira, acusa Bezerra de irregularidades em um convênio firmado entre a Codevasf e a prefeitura para obras de saneamento para revitalização do Rio São Francisco, entre elas falta de licenciamento ambiental prévio e sobrepreço. Na segunda, houve, entre outras irregularidades, dispensa ilegal de licitação em um convênio para fornecimento de próteses ortopédicas.
Na terceira, movida por Albuquerque, o ex-prefeito também teria prescindido irregularmente de uma licitação para uma obra de recuperação viária. A última, movida por Falcão Junior, pode render a Bezerra, se condenado, uma devolução milionária de recursos públicos por irregularidades na implementação de uma rede de esgoto em um bairro de Petrolina (Leia mais em Inferno astral).
Caberá a Gurgel aferir se, para além de atos de improbidade, a conduta de Bezerra nas quatro ações configuraria também crime, o que poderia lhe render um inquérito criminal no STF ou até mesmo uma denúncia.
Por Lauro Jardim. Revista VEJA online

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