Beleza em abundância e uma boa dose de autoconfiança. A gaúcha Laisa Portela, de 23 anos, passou como um furacão pelo “BBB 12”, deixando os marmanjos embasbacados com seu belo corpo e a mulherada desconfiada de tamanha alegria de viver. Daqui de fora, foi criticada pela frieza com que lidava com Yuri, o escolhido dentro da casa para conhecer seu lado mais “caliente”.
Não, ela não é nem um pouco contraditória. Conheça algumas das verdades dessa guria arretada, que veste a moda caubói em homenagem àquele que a indicou ao paredão: “Não tenho mágoa do Fael. As histórias lá de dentro permanecerão lá dentro”, garante a moça, que se nega a falar se fez sexo dentro da casa.
FAMA E CRÍTICAS
“Assim que deixei o confinamento, me assustei. Não tinha ideia da dimensão da coisa. Entrei anônima e saí com 13 fã-clubes! Pessoalmente, só tenho recebido carinho. As críticas são indiretas ou virtuais. Mas é normal, ninguém vive só de elogios. Falam que eu fui falsa dentro da casa. Isso não! Posso ter sido jogadora, é diferente”.
88% de REJEIÇÃO
“Não levei os 88% de votos sozinha, não foi pessoal. Acho que qualquer pessoa do grupo da Selva sairia com o mesmo percentual, ou até com mais, dependendo de quem fosse. Em função da edição do programa, começaram a nos classificar como os vilões do jogo, coisa que a gente não tem noção lá dentro. Em nenhum momento me senti rejeitada, ao contrário, o povo está super-receptivo comigo”.
APAIXONADA
“Yuri foi um grande companheiro dentro da casa. Estou apaixonada! O problema é que temos personalidades fortes, e batemos de frente. Não me considero fria, como as pessoas falam. É meu jeito de ser, gaúcho é assim, mais fechadão. Sou carinhosa, mas tudo tem o seu momento. Não consigo ser melosa”.
MULHER DE UM HOMEM SÓ
“Tenho foco. Quando entrei na casa, vi, de cara, com quem eu queria ficar, e mantive essa decisão até sair. Me preocupo, sim, com a imagem que é passada aqui fora, mas às vezes os comentários são machistas demais. Não sei se Renata está ou não certa, quem tem que saber é ela. Mas eu não ficaria com três caras, não ficaria testando”.
NINHO DE BELDADES
“Não me senti muito aceita nem acolhida pela mulherada da casa. Não diria que foi inveja, disputa de ego, talvez minha alegria exagerada. Me acho, sim, uma mulher bonita. Se eu não me achar, quem vai, né, gente? Sou muito empática, e gosto muito do meu bumbum”.
DE CARA LIMPA
“Não sou vaidosa. O cabelo está sempre ao natural, não costumo usar maquiagem... Nem sei fazer uma super-produção se precisar. No máximo, passo um rímel e um gloss. Perfume, não uso, prefiro os cremes com cheirinho. E não sou adepta dos decotes, gosto mais das pernas de fora. A sensualidade aflora em mim quando estou apaixonada. Aí me insinuo em gestos e olhares”.
FILHA ÚNICA
“Meu pai (o delegado Ramildo Gonçalves Portela, de 66 anos) é meu ídolo. Ele é bem ciumento. Nunca viu fotos sensuais minhas, não assistiu ao programa enquanto eu estava lá, de biquíni. É aquela coisa de o pai querer proteger a filha única, acho bonitinho.
Minha mãe (a bancária Maria Antônia de Moraes, de 56 anos) é mais tranquila. Ela segura as pontas, dá uns conselhos, é minha melhor amiga. Acho que fui motivo de orgulho para eles lá dentro, não me arrependo de nada. Uma das boas coisas que o ‘BBB’ me proporcionou foi a demonstração pública de carinho deles, porque são pessoas muito fechadas”.
SOLTEIRA CONVICTA
“Quando adolescente, eu era bem magrinha, e odiava ser assim. Comecei a fazer musculação com 14 anos para ganhar corpo. Nunca fui namoradeira, só tive um namoro longo e o restante do tempo passei solteira. Acho que os homens se atraem primeiro pelo meu olhar”.
CORPÃO!
“Trabalho o corpo com musculação e corrida, mas nada exagerado. São 45 minutos, cinco ou seis vezes por semana. Cuido da alimentação, mas gosto muito de chocolate e doce, e como mesmo! O que dá para evitar, evito. A genética foi boa comigo. Só botei a prótese de silicone nos seios (400ml em cada), e estou satisfeita comigo mesma”.
INDEPENDÊNCIA
“Apesar de ser filha única, meus pais sempre fizeram com que eu andasse com meus próprios pés. Fui morar sozinha em Porto Alegre há oito anos, quando tinha 15. Eles me incentivaram, queriam me preparar melhor para a faculdade ( de medicina, agora trancada). Sou de uma cidadezinha muito pequena, que não tem nem 20 mil habitantes (Espumoso, no Rio Grande do Sul). Essa mudança foi difícil no começo, mas depois eu aprendi muita coisa”.
RESPEITO É BOM E EU EXIJO!
“Meu pai nunca levantou o tom de voz com a minha mãe nem comigo. Fui criada assim e exijo respeito. Não existe diferença entre homem e mulher na minha opinião. Quem disse que eles são mais fortes? Fui líder duas vezes, ganhei de muito marmanjo lá dentro! As mulheres podem tudo”.
SEM RÉDEAS
“Sou capricorniana, impulsiva, pavio curto, cabeça dura... Prefiro pagar pra ver. Quando acho que estou com razão, não levo desaforo pra casa. E sou sincera, não minto para agradar. Pra cantada ruim, só faço cara feia, nem respondo. Ouvi uma engraçada no aeroporto, esta semana: ‘Agora eu entendi por que o Yuri chora tanto’. Quando estou afim, demonstro, para o cara se aproximar. Se estou muito afim, chego junto”.
MORENO, ALTO...
“Gosto de homens engraçados, beleza não é tudo. Mas, além do senso de humor, é bom que tenha ombros largos, traços fortes. Prefiro os morenos e altos, dispenso os que não são humildes”.
PICANTE
“Dominar ou ser dominada na cama? Depende do momento. Gosto de estar sempre inovando, detesto rotina. Vou a sex shops em ocasiões especiais, capricho na lingerie preta. Não tenho fetiches, mas se tivesse também não contaria...”.
Laisa esbanja sensualidade de lingerie preta no editorial de moda da Canal Extra Foto: Marcelo Theobald /
Jornal EXTRA online. Produção: Rosângela Alvarenga

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