HÁBITOS ALIMENTARES.
Pesquisa concluiu que vida profissional cansativa faz com que essas pessoas, em vez de perderem o apetite, descontem stress e ansiedade na alimentação.
Vida profissional: mulheres que ficam exaustas com o trabalho têm mais dificuldades de se livrar de transtornos alimentares
Mulheres que trabalham exaustivamente são mais propensas a descontar o stress emocional na alimentação. Ou seja, tendem a comer mais quando estão estressadas, ansiosas ou tristes. Essas são as conclusões de um estudo feito no Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional e que será publicado na edição de abril do periódico American Journal of Clinical Nutrition.
Dados de amostragem:
Dados de amostragem:
230 mulheres de 30 a 55 anos que trabalhavam.
Resultado:
Resultado:
Mulheres que têm vida profissional exaustiva têm mais chances de comerem mais e compulsivamente e menos probabilidade de melhorarem do problema do que aquelas cujo trabalho não é muito cansativo.
A pesquisa acompanhou o estilo de vida de 230 mulheres entre 30 e 55 anos. Todas trabalhavam e no início do levantamento responderam a um questionário sobre hábitos alimentares e rotina de trabalho. De todas as mulheres entrevistadas, 22% consideravam exercer atividades exaustivas e estressantes.
Os pesquisadores observaram que as mulheres que trabalhavam exaustivamente tinham tendência maior a problemas com compulsão e exagero na alimentação. Aquelas que comiam demais por outros motivos, já que não consideravam ter uma vida profissional cansativa, tendiam a se livrar do problema com o passar de um ano.
As mulheres que sofriam com transtorno alimentar e também com atividades exaustivas no trabalho nao conseguiam se livrar do problema com alimentação.
“As mulheres que têm uma vida profissional cansativa são mais vulneráveis a problemas de compulsão alimentar, além de terem menor capacidade de mudar seus hábitos”, afirma a coordenadora do estudo, Nina Nevanpera. Segundo a pesquisadora, a exaustão profissional deve ser algo considerado na avaliação e tratamento da obesidade.
Revista VEJA online. (ThinkStock)
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