Cérebro
Embora ninguém vá aprender da noite para o dia, estudo mostra que o sono pode ser um bom momento para aperfeiçoar habilidades.
Dormir pode ajudar no aperfeiçoamento de algumas habilidades, mas cientistas não sabem se isso ocorre às custas de outras. 
Pessoas que escutam músicas conhecidas enquanto dormem podem ter mais facilidade para aprender a tocá-las no piano. É o que revela uma pesquisa publicada na edição desta semana do periódico britânico Nature Neuroscience.
Resultado: 
O sono pode ajudar a melhorar uma habilidade já aprendida. Participantes destros aprenderam a tocar duas músicas de piano com a mão esquerda. Em seguida, dormiram escutando uma delas. Ao acordarem, conseguiram tocar melhor a música que escutaram durante o sono.
A pesquisa realizada na Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, não promete milagre: um principiante não passará a tocar uma sonata de Beethoven após escutar a música enquanto dorme. Os resultados, porém, indicam que uma habilidades já aprendida pode ser lapidada durante o sono.
'Guitar Hero'
 Os pesquisadores escolheram 16 pessoas destras. Antes de dormir, elas tinham que aprender a tocar duas canções com a mão esquerda usando as teclas a, s, d e f de um computador. Um programa semelhante ao jogo Guitar Heromostrava aos voluntários quando e quais teclas apertar.
Após o treino, os participantes eram convidados a tirar uma soneca. Por meio de eletrodos, os cientistas monitoravam a atividade cerebral para ter certeza de que os participantes estavam realmente dormindo. Nesse momento, os pesquisadores tocavam uma das músicas que os voluntários tinham acabado de aprender.
Acordados, os participantes retomavam o teste. Resultado: eles progrediram mais no aprendizado da música que foi reproduzida enquanto dormiam.
Os cientistas não sabem se esse ganho de habilidade representa uma melhora efetiva da habilidade ou se a repetição da música durante o sono é interpretada pelo cérebro como uma instrução para prestar mais atenção a uma canção do que outra.
A segunda hipótese pode significar que há janela finita de melhora e que a lapidação de uma habilidade acontece à custa de outra.
Revista VEJA online. (iStockphoto).

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