Estilo
de vida
Pesquisa observou que
pessoas que caminham mais chegam a ter 30% menos riscos da doença
Diabetes
tipo 2: andar mais pode ser solução para pessoas com maior risco da doença
evitarem o problema.
As conclusões de um novo estudo feito na
Universidade de Washington, nos Estados Unidos, reforçam a ideia de que a
prática de atividade física, mesmo em intensidade leve, já é benéfica à saúde e
pode ajudar a evitar uma série de doenças.
Segundo a pesquisa, pessoas que não fazem
exercícios e que apresentam maiores riscos de ter diabetes tipo 2 podem
reduzir essas chances andando mais ao longo do dia. Os resultados foram
publicados na edição desta semana do periódico Diabetes
Care.
Resultado:
Caminhar mais no dia
reduz em até 30% o risco de diabetes tipo 2 em comparação com andar menos do
que o equivalente a 3.500 passos - ou menos de 3km ao dia
De acordo com os autores, outros estudos já
associaram o fato de um indivíduo andar mais com uma redução do risco de
diabetes tipo 2. No entanto, eles não especificavam quanto tempo uma pessoa
deve andar para que isso aconteça.
Eles indicam que o ideal é que uma pessoa dê ao
menos 10.000 passos ao dia — e caminhe uma distância total equivalente a cerca
de oito quilômetros.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores
pediram que 1.826 pessoas que não tinham diabetes ou doenças cardiovasculares
usassem um pedômetro — aparelho que conta quantos passos um indivíduo dá a cada
dia — durante uma semana.
Um quarto dos participantes apresentou níveis muito
baixos de atividade física: eles davam, em média, 3.500 passos diariamente; e
metade dessas pessoas andava menos do que 7.800 passos.
Após cinco anos desde o início do estudo, foram
registrados 243 casos de diabetes tipo 2. Depois de ajustar os dados com outros
fatores, como idade, tabagismo e histórico da doença na família, os
pesquisadores concluíram que as pessoas que caminhavam mais eram 29% menos
propensas a ter diabetes do que aquelas que caminhavam menos do que 3.500
passos.
Os especialistas explicam que os benefícios da
atividade física leve ou moderada são válidos apenas para as pessoas que são
sedentárias e decidem começar a se exercitar.
Isso não significa, portanto, que indivíduos que
estão mais acostumados a praticar atividades possam reduzir a intensidade
delas.
Revista VEJA online. (Thinkstock).
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