Saúde do coração
Segundo estudo, hábito pode ajudar a diminuir risco do problema em até 11%
Estudo: insuficiência cardíaca pode ser evitada com quatro xícaras de café ao dia. Mais um benefício à saúde foi atribuído ao café. Dessa vez, pesquisadores do Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluíram que quem consome moderadamente a bebida — ou seja, quatro xícaras ao dia — pode apresentar até 11% menos chances de ter insuficiência cardíaca.
O estudo foi publicado nesta terça-feira no periódico Circulation: Heart Failure, uma publicação da Associação Americana do Coração.
Resultado: 
Quem consome a bebida moderadamente tem menos riscos de sofrer insuficiência cardíaca.
Esse resultado foi baseado na análise de outras quatro pesquisas sobre o consumo de café que, ao todo, envolveram 140.220 participantes e registraram 6.522 casos de insuficiência cardíaca, de janeiro de 1966 a dezembro de 2011.
De acordo com os autores do trabalho, a relação entre o café e a proteção ao coração segue o padrão da ‘curva em J’. Ou seja, quem consome a bebida moderadamente tem menos riscos de sofrer o problema cardíaco do que os abstêmios; mas quem bebe muito café, além de não se beneficiar, pode até prejudicar a saúde.
Os pesquisadores não conseguiram, porém, explicar de que maneira o café age sobre o organismo, reduzindo o risco de insuficiência cardíaca. No entanto, eles lembram que outros trabalhos relacionaram o consumo de cafeína à proteção contra diabetes e hipertensão — dois fatores associados à doença.
Evitando esses dois problemas, portanto, já seria um modo eficaz de diminuir as chances de insuficiência cardíaca.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Acontece quando, em decorrência de uma determinada doença, o coração bombeia o sangue de maneira ineficaz, não conseguindo satisfazer a necessidade do organismo, reduzindo o fluxo sanguíneo.
Embora possa acometer pessoas de todas as idades, é mais comum em idosos. Pessoas com insuficiência cardíaca grave devem utilizar dispositivos mecânicos ou receber um transplante.
Revista VEJA online. (Thinkstock).

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