Ciro: Brasil não merece segundo turno entre Bolsonaro e PT.
Em
ato de campanha com mulheres, o candidato disse que é preciso quebrar a
"polarização odienta" entre um "fascista" e o partido de
Haddad
O candidato
presidencial Ciro Gomes, do PDT, usa um megafone para falar com seus
partidários durante evento de campanha em São Paulo - 16/09/2018 (Nacho
Doce/Reuters)
O candidato à presidência pelo PDT,
Ciro Gomes, criticou em ato de campanha neste domingo em São Paulo o PT e seu
candidato, Fernando Haddad, e afirmou que o brasileiro não quer e não merece
ter de optar no segundo turno entre um “fascista”, se referindo a Jair
Bolsonaro (PSL), e “as enormes contradições do PT”.
Ciro afirmou que o PT não pensa no
Brasil há anos e só quer se perpetuar no poder. Por isso, fez alianças com o
deputado Eduardo Cunha e os senadores Eunício Oliveira e Renan Calheiros, todos
do MDB. ” O PT está fazendo isso de novo, não aprendeu nada.”
Ao ser questionado sobre as razões de
seu irmão, Cid Gomes, estar apoiando Eunício no Ceará, Ciro disse que a
pergunta teria de ser feita para seu irmão. “Eu sou contra o Eunício Oliveira e
ele vota no Haddad.”
“Quero unir o Brasil que produz e
trabalha”, disse Ciro, falando que sua candidatura é uma alternativa à
“polarização odienta” que tomou conta do país.
Ciro participou hoje da “Caminhada
pela Paz”, evento realizado no parque do Ibiraquera em São Paulo e que reuniu
mulheres eleitoras do ex-ministro, todas carregando uma rosa e vestindo branco.
Sobre o crescimento de Haddad nas
pesquisas, Ciro afirmou que eleição tem essas reviravoltas e é preciso ter
calma. Até a reta final, ainda haverá muitos momentos de emoção e viradas,
disse ele. “Mas acredito em final feliz.”
Em rápido discurso no evento, Ciro
disse que o eleitor não deve se guiar por pesquisas de intenção de voto e se
pautar pela responsabilidade.
Por Estadão Conteúdo
Foto: (Nacho
Doce/Reuters)
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