Quer ter uma boa memória?
Mantenha o seu corpo ativo
Manter o corpo em atividade pode trazer importantes
benefícios para a memória, aponta estudo publicado no British Journal of
Psychology. Segundo os pesquisadores, a memória de trabalho, capacidade
do cérebro de armazenar e organizar informações à medida em que realizamos
determinadas tarefas, funciona melhor enquanto as pessoas estão em movimento,
seja caminhando ou praticando esportes.
A memória de trabalho, também conhecida como
memória operacional, é responsável por operações como lembrar o nome de alguém
ao encontrá-lo na rua ou discar um número de telefone.
A equipe ainda descobriu que realizar tarefas em pé
pode diminuir o número de erros cometidos durante a realização da atividade uma
vez que nesta posição o processamento de informações é maior.
“Nossos resultados comportamentais indicam que
tanto o exercício quanto ficar em pé aceleram a velocidade geral de
processamento em comparação com posições passivas, como estar sentado, ajudando
a reduzir as taxas de erro”, escrevem os autores.
Os cientistas afirmam que exercícios moderados
também são importantes para a memória, ativando áreas específicas do cérebro,
importantes para a memória de trabalho e atenção seletiva.
A pesquisa revelou que tanto a atividade física
moderada, como caminhada, quanto as mais intensas, como correr ou andar de
bicicleta, trazem benefícios para a memória durante e após o exercício.
Efeito do movimento no cérebro
Prevenção
da demência
Estudo publicado no Journal of Alzheimer’s
Disease mostrou que o exercício físico preserva a saúde do cérebro,
ajudando a prevenir doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Esse resultado é ainda mais significativo para
pacientes que apresentam comprometimento cognitivo leve (MCI, na sigla
em inglês), considerado o primeiro sinal de demência.
Melhor
função cognitiva
Outra pesquisa recente publicada no Journal of Alzheimer’s
Disease apontou que caminhar 4.000 passos por dia (cerca de 3 km) pode
melhorar a função cognitiva em pessoas mais velhas.
Os resultados mostraram que pessoas que andam mais
tem hipocampo – parte do cérebro associada a memórias de longo prazo – mais
espessos. Esses indivíduos também apresentam melhor atenção, maior rapidez no
processamento de informação e memória de trabalho mais eficiente.
Não fique parado
Relatório publicado na revista PLOS ONE indicou
que ficar sentado por muito tempo prejudica o lobo temporal, área do cérebro
que desempenha papel fundamental no processamento de memória e linguagem.
Os pesquisadores acreditam que isso acontece porque
o comportamento sedentário prejudica o controle glicêmico, o que aumenta a
variabilidade do açúcar no sangue, levando a redução do fluxo sanguíneo no
cérebro.
Revista
VEJA.
Portal
MSN.
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