Como se comunicar com mais clareza e causar boa impressão no
trabalho.
Quem valoriza a palavra cuida do mundo; um profissional atento à
imagem pessoal busca comunicar-se com clareza, exercitando-se diariamente para
causar boa impressão.
CONCISÃO
No mundo corporativo (e também fora dele), brevidade e clareza
no falar e no escrever são motivos para elogios, uma vez que ocasionam a
produtividade.
O receptor da mensagem – chefia, colaboradores, equipe, cliente
– valorizará muito o hábil em “ser direto ao ponto”.
COMO SER BREVE
Locuções informais, excessivas e deselegantes podem ser
substituídas por verbos bem escritos e bem pronunciados.
Em vez de “A gente vai fazer, a gente vai criar, a gente vai
estar pensando”, podem ser praticadas em alto e bom tom:
– Nós
faremos (com a devida atenção à concordância);
– Nós
criamos, nós criaremos;
– Nós
estamos pensando, nós pensamos, nós pensaremos.
TWITTER E LINKEDIN: MÍDIA RÁPIDA
Na Escrita, um ótimo exercício está em redigir constante nas
Mídias Sociais, respeitando o espaço proposto.
Desafie-se sempre a diminuir orações e parágrafos, sem tanta
perda informativa. Em vez de “Hoje em dia, os profissionais da área tecnológica
estão cada vez mais buscando o Bitcoin (…)”, é suficiente “Com a crescente
busca por Bitcoin, (…)” para atingir o leitor.
TEMPO PARA EXPOSIÇÃO
Ciente da ideia a ser exposta, é iniciar o trabalho com o
cronômetro. Gosto do seguinte exercício: em 1, 5, 10, 30, 50 minutos, fale
sobre a ideia.
Semanalmente, reserve um espaço para gravar-se e assista a esses
vídeos.
Anote sua dificuldade e enfrente-a. Isso melhorará muito o seu
dia a dia comunicativo.
Espelhe-se em um bom comunicador, mas jamais o imite.
Naturalidade é um fabricante de admiração.
CONVENCIMENTO E ADMIRAÇÃO
Falantes persuasivos e escritores finos são observadores:
assistem a palestras diversas, reconhecem diferentes níveis de linguagem,
estudam Metáforas e Ironias, desenvolvem um estilo e têm repertório literário. Sabem
pontuar um discurso.
São bons leitores de mundo, aplicam bem os gestos, as expressões
faciais, a coloração da vestimenta e reconhecem o grau de satisfação do
público. Querem sempre melhorar.
O bom “contador de histórias” vive histórias, aprende sempre com
as personagens e é sensível diante da Mestra Palavra.
© foto
Apresentação: pequenos ajustes fazem a diferença.
Diogo Arrais, professor de português
(@diogoarrais)
Portal MSN.
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