Por que escrever é a habilidade mais importante nos negócios.
Qualquer consultor de gestão dirá que as habilidades de comunicação são vitais para o sucesso nos negócios.
Um empreendimento consiste em, fundamentalmente, garantir que outras pessoas executem coisas - que os funcionários sejam produtivos, que os clientes comprem seu produto ou serviço, que o governo não dificulte sua vida - e você não pode fazer isso acontecer, se não conseguir se comunicar da forma correta...
A comunicação pode ter várias formas - vídeos, fala, telefonemas, ilustração, mensagens de texto, e-mail, sinalização, publicidade e blogs, entre outras.
Desempenhar bem qualquer uma delas exige boas habilidades de escrita.
Isso acontece porque uma boa escrita é aquela que segue um caminho lógico e é de fácil compreensão. Escrever o que deseja comunicar obriga você a organizar seus pensamentos.
Naturalmente, uma boa escrita é mais do que a lógica em ação. Ela também deve tocar o leitor, o ouvinte ou o espectador emocionalmente.
Caso contrário, não se conectará nem levará ao comportamento que você está tentando criar.
Fui escritor profissional por 39 anos e, ao longo da carreira, percebi que existem alguns pontos que precisam de atenção para desenvolver uma boa escrita - que não são, de forma alguma, a última palavra nesse assunto.
Há tantas maneiras de escrever bem quanto há bons escritores. O principal é encontrar um caminho que funcione para você, porque nada é mais importante para ser bem-sucedido nos negócios ou na vida.
Pensar claramente é fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento, e aprender a escrever lhe ensinará a pensar.
Veja, na galeria de imagens a seguir, o que faz alguém que escreve bem e saiba como desenvolver esta habilidade:
É preciso esforço para ser sucinto, mas, com certeza, seu leitor apreciará tal habilidade. Nunca use três palavras quando uma é suficiente.
Não diga a mesma coisa duas vezes de formas diferentes. Não escreva um preâmbulo antes de chegar ao cerne da questão. A menos que haja uma razão para não se apegar às palavras simples e evitar termos estrangeiros que se infiltraram no português.
Diga "comer" em vez de "ingerir", "integridade" em vez de "probidade", "subir" em vez de "ascender". E quando disser o que precisa dizer, pare. Leia Hemingway - especialmente seus primeiros livros - para ter exemplos do melhor da escrita sucinta.
Pensamento claro
É impossível escrever bem sem pensar claramente. Você deve entender o que quer dizer e ser capaz de explicar.
E eu não estou falando de inteligência. Uma pessoa obtusa pode escrever melhor do que uma pessoa brilhante se compreender claramente o que deseja comunicar e aderir à mensagem sem se desviar para irrelevâncias.
Na verdade, as pessoas inteligentes, às vezes, são muito pobres quanto à comunicação, porque o desejo de se exibir pode enlamear a mensagem.
Conhecendo as regras
Os melhores escritores normalmente quebram as regras gramaticais, mas somente depois de aprendê-las.
A diferença entre um mestre e um pintor amador da arte abstrata é que o mestre primeiro aprendeu a pintar a arte representacional.
Ele tinha uma base para começar e, como resultado, seu trabalho abstrato tem um equilíbrio e uma harmonia que o trabalho do amador nunca terá.
Picasso disse que teve que primeiro aprender a pintar como Rafael antes que pudesse pintar como uma criança.
Bons hábitos de leitura
Simplesmente conhecer as regras gramaticais e saber como soletrar não faz de você um escritor.
É preciso ler bons escritores para saber como é a boa escrita. Leia uma variedade de autores ilustres e isso tornará menos provável que você reproduza o estilo de escrita de alguém.
E também encha seu cérebro com muita informação que possa ser útil para seus textos.
Quem escreve deve ler muito - não apenas literatura, mas também não-ficção sobre uma variedade de tópicos, como história, biografias, ciência, política, arte e tecnologia.
Curiosidade
Ser curioso leva o indivíduo a ler muito, é claro, mas também a observar atentamente o mundo ao seu redor - tanto o universo animado, quanto o inanimado -, fazer perguntas e procurar pessoas que tenham conhecimento sobre aquilo que eles desconhecem.
Seja um aprendiz vitalício e você desenvolverá continuamente a capacidade cognitiva e emocional de que precisa para ser um bom redator, uma vez que aprenderá o que faz as pessoas agirem.
Empatia
Como diz o ditado, ninguém se importa com o quanto você sabe até que eles saibam o quanto você se importa.
A falta de empatia pelos outros, especialmente pelo leitor, é a culpada pela maioria das escritas ruins no mundo.
Isso leva a bobagens pomposas. Para escrever um bom texto, você deve ser capaz de penetrar nas cabeças e corações dos outros.
É preciso sair de si mesmo.
Isso permitirá que você diga algo interessante, já que será capaz de justapor os pensamentos dos outros com os seus próprios (unir as coisas de forma inovadora é a base da criatividade).
E aborde. A inteligência emocional é que alimenta toda boa escrita.
Economia
É preciso esforço para ser sucinto, mas, com certeza, seu leitor apreciará tal habilidade.
Nunca use três palavras quando uma é suficiente. Não diga a mesma coisa duas vezes de formas diferentes. Não escreva um preâmbulo antes de chegar ao cerne da questão.
A menos que haja uma razão para não se apegar às palavras simples e evitar termos estrangeiros que se infiltraram no português.
Diga "comer" em vez de "ingerir", "integridade" em vez de "probidade", "subir" em vez de "ascender". E quando disser o que precisa dizer, pare.
Leia Hemingway - especialmente seus primeiros livros - para ter exemplos do melhor da escrita sucinta.
 Jeff Bradford, Forbes Agency Council.
GettyImages. © Fornecido por BPP Publicações e Participações.
Conteúdo: Revista FORBES.
Portal MSN. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário