7 dicas para passar menos tempo no celular.
A separação provavelmente reforçará o fato de que há muitas outras coisas mais interessantes a fazer do que olhar para o seu telefone.
Passamos muito tempo com o nosso celular, muito mais do que o necessário. A maioria das pessoas está no elevador, no carro, no escritório, no metrô, na fila, na rua, em um jantar com amigos ou na sala com a família, mas sempre com a atenção em seu telefone.
Quando surge um momento de tédio, pegamos nosso aparelho para nos distrairmos. O resultado disso é ficarmos menos produtivos, além de nos relacionarmos menos com as pessoas e com o que há ao nosso redor.
A jornalista científica (e viciada em tecnologia) Catherine Price decidiu pesquisar mais sobre o assunto com base em seu vício e escreveu o livro “Celular: como dar um tempo”.
A primeira metade da obra explica os danos provocados pelo seu uso extensivo, explicando desde como eles são projetados para o vício até como eles prejudicam nossos cérebros, aumentam o estresse e nos privam de uma boa noite de sono.
A segunda metade é o guia da autora de 30 dias para dar um tempo na relação com o celular, o que não significa o jogar na água, mas ter uma relação melhor com ele.
Veja, na galeria de fotos abaixo, 7 dicas para passar menos tempo no celular:
1. Supere a vontade de mexer no celular.
Segundo Catherine, uma técnica que funciona muito bem para fumantes também se aplica a pessoas que tentam regular seu uso de celular: supere a vontade de mexer no aparelho.
Se reconhecermos nosso desconforto e nos afastarmos disso, o desejo desaparecerá por conta própria. A jornalista recomenda, em vez de lutar contra isso ou se culpar quando utilizar o telefone, parar, respirar fundo e observar o que está fazendo.
Não se renda ou tente se distrair, simplesmente reconheça e “veja o que acontece”.
2. Inclua os outros.
É provável que, quando você mencionar que quer olhar menos para o seu celular, seus amigos ou familiares respondam: “Eu também”.
Convide-os a experimentar isso com você! Assim como ao iniciar uma dieta ou começar um novo treino, ter um amigo para o acompanhar torna o processo mais divertido e menos solitário.
3. Avalie seu relacionamento atual com o telefone.
A única maneira de saber o tamanho do seu problema é se debruçar sobre ele, o que significa que você precisa saber quanto tempo passa no telefone. O que é medido é gerenciado.
Catherine diz que o primeiro passo é baixar um aplicativo para o ajudar a medir seu uso, como o Moment for iPhone, ou OFFTIME, para Android. Assim, você terá dados concretos sobre esse período, sobre os aplicativos que acessa mais e quantas vezes por dia mexe no celular.
A escritora também recomenda considerar o tipo de relacionamento que você deseja ter com o aparelho.
É difícil progredir e colocar restrições quando não há metas específicas. Você quer usá-lo somente quando estiver no trabalho? Ou apenas quando for necessário?
Mexer no celular é algo que o deixa feliz, mas você quer limitar esse uso para menos horas por dia? Considere isso, caso contrário, você estará sem direção, o que pode o levar ao fracasso.
4. Defina limites
Catherine recomenda desativar todas as notificações, até as de e-mail. Se você está à espera de uma ligação ou e-mail, coloque-os em uma lista VIP para que seja notificado apenas sobre isso.
Ela também sugere a criação de zonas sem telefone, como na mesa de jantar e no quarto, além de estipular limites de horário.
A jornalista defende a exclusão de redes sociais e o uso delas apenas no computador. Se você não conseguir deletar, baixe um aplicativo que bloqueia outros apps.
Escreva regras e defina limites que ditam o tipo de relacionamento que você deseja com o seu celular.
Use-as como ferramenta para o preparar para o sucesso.
5. Pare de checar o celular a todo momento.
Você já mexeu no celular enquanto almoçava com a família ou amigos? Já mandou mensagem no meio de uma conversa? Checou as redes sociais durante uma festa?
Somos todos culpados disso em algum momento. Tornou-se tão comum e tão universalmente aceito que algumas pessoas nem percebem, mas isso não muda o fato de que esse comportamento nos separa do nosso entorno e de que não estamos totalmente presentes com as pessoas que estão bem na nossa frente.
Uma boa regra é deixar seu telefone de lado durante refeições e festas para que você engaje com sua família e amigos.
Apenas o use se for complementar a conversa, como para mostrar fotos ou verificar a agenda para um próximo encontro.
6. Tente uma separação experimental.
Os passos, exercícios e as regras no guia de Catherine levam a uma separação experimental nos dias 20 e 21.
O objetivo é testar sua disciplina e os limites que você definiu até esse ponto, mas, acima de tudo, significa permitir que coisas boas aconteçam em sua vida.
É um período de 24 horas para fazer caminhadas, jantar no restaurante local que você deseja experimentar, ler um jornal ou um livro. Essa separação provavelmente reforçará o fato de que há muitas outras coisas mais interessantes a fazer do que olhar para o seu telefone.
7. Encontre outras coisas para fazer.
Catherine escreve que, com o tempo que você normalmente preenche jogando, em redes sociais ou olhando para o celular sem pensar pode ser usado para um hobby ou para tentar algo novo: você pode caminhar, ir a um museu, sediar uma noite de jogos, desenhar, ir a um encontro, cozinhar, fazer palavras cruzadas em um café, inscrever-se em uma aula, passar mais tempo com seus amigos e animais de estimação etc.
Todas essas atividades são saudáveis e produtivas e acabarão por o tornar uma pessoa mais feliz e saudável.
Frances Bridges.
Conteúdo Revista FORBES.
Portal MSN.


Nenhum comentário:

Postar um comentário