5 passos para começar a investir seu dinheiro.
A decisão de fazer um investimento não é uma decisão difícil. O
que é difícil, na verdade, é escolher em que aplicar o seu rico dinheirinho
para fazê-lo se multiplicar.
Veja o passo a passo:
1º passo:
Conhecer o seu o perfil de investidor
Esse é o primeiro passo para tomar uma decisão sobre a opção
mais acertada de onde aplicar o seu dinheiro.
Todas instituições financeiras devem disponibilizar aos clientes
um questionário de avaliação para identificação do perfil, que pode ser
conservador, moderado ou arrojado.
De acordo com o seu perfil, que leva em conta o seu grau de
aceitação à exposição de riscos, as opções de investimentos serão oferecidas
pelo próprio banco.
2º passo:
Definir em que prazo
você vai precisar do dinheiro investido
Alguns investimentos possuem mais liquidez do que outros. Ou
seja, podem ser convertidos em dinheiro mais ou menos rapidamente.
Isso porque alguns possuem um prazo de carência para serem
resgatados; ou incidência de impostos (IOF) elevados nos primeiros 30 dias; ou
mesmo possuem um prazo fixo durante o qual o valor não pode ser levantado.
Assim, se você acredita que pode precisar do dinheiro num curto
prazo, deve evitar estas opções.
Ações e outros investimentos de maior risco também podem ser
mais interessantes no longo prazo, mas não são recomendados para quem precisará
do valor investido num prazo de tempo mais curto (em menos de 1 ano).
3º passo:
Pesquisar as opções
disponíveis de acordo com os seus recursos
Para alguns tipos de investimentos não existe valor inicial
mínimo exigido para começar a investir ou o valor inicial é muito baixo
(acessível a todos).
É o caso da Poupança e do Tesouro Direto (plataforma de venda de
títulos públicos do Governo Federal).
Por isso, embora algumas dessas opções possam não ser as mais
rentáveis, são boas para começar a juntar dinheiro e num segundo momento
possibilitar um passo maior fazendo um investimento de volume maior.
Essas são opções de investimentos em renda fixa com alta
liquidez.
Com um volume maior de recursos, as opções de investimentos
(seja em renda fixa ou em renda variável) aumentam, seja no banco no qual você
já possui uma conta corrente, seja através de uma corretora de valores
mobiliários que dá acesso a um leque de opções oferecidas por banco de
investimentos, muitas vezes com rentabilidades melhores do que as opções dos
bancos de varejo.
4º passo:
Considerar o risco de oportunidade
A lógica geral dos investimentos é: quanto menor o risco (de ter
um prejuízo), menor será o ganho (rentabilidade) atrelada a ele, e quanto maior
o risco, maior a rentabilidade.
Mas isso não
é uma regra absoluta. Tendo em conta essa lógica, como os investimentos em renda fixa
possuem um risco de perda reduzido, sua rentabilidade não costuma ser elevada.
Contudo, são muitos os fatores que irão determinar esta relação
tendo-se em conta cada tipo de investimento.
Em tempos de inflação alta, por exemplo, um título de renda fixa
com rentabilidade atrelada a um índice de inflação pode render muito.
LCAs e LCIs disponíveis em bancos de investimentos também
costumam oferecer uma rentabilidade diferenciada. Entenda as siglas dos
investimentos em “Glossário de Investimentos”.
O custo de oportunidade é uma comparação que se deve fazer entre
todas as possibilidades disponíveis na data do investimento, observando aquele
que pode render mais.
Ou seja, se você aplicar seu dinheiro num investimento que ao
final do prazo rendeu menos do que outro que estava disponível na mesma data,
você perdeu dinheiro, mas preferiu aquele por achar que tinha menos risco. Este
é o custo da oportunidade.
5º passo:
Diversificar os investimentos
Uma forma de evitar grandes perdas é montar uma carteira de
investimentos bem variada, que combine aplicações em investimentos de renda
fixa, de renda variável e ainda combinando investimentos com maior ou menor
liquidez.
Por exemplo, você pode deixar uma pequena reserva de segurança
na Poupança, investir em um Fundo de Renda Fixa e comprar Ações de uma empresa
de infraestrutura, tendo em mente que em um investimento em ações, eventual
desvalorização pode ser recuperada no longo prazo.
Assim, é aconselhável evitar a concentração dos seus recursos em
um único tipo de investimento.
Já dizia o velho ditado: nunca coloque todas as fichas na mesma
aposta, pois poderá perder todas de uma vez.
Por: Iana Faini.
Samasse
Leal.
Conteúdo
Rervista SELEÇÕES.
LINK:
Nenhum comentário:
Postar um comentário