Estes são os 11 piores alimentos para quem tem artrite.
Alguns alimentos oferecem riscos extra para quem sofre de
artrite reumatoide, uma doença que atinge cerca de 2 milhões de brasileiros
Você sofre com a artrite reumatoide?
Segundo um estudo realizado em 2018, 1 em
cada 100 pacientes são diagnosticados com a doença, que atinge principalmente
mulheres acima dos 18 anos.
No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2 milhões de
pessoas sofrem com a doença.
A incidência pode estar relacionada à alimentação, que possui
forte influência no combate e prevenção.
Por esse motivo, listamos os 11 piores alimentos para artrite que você deve evitar ao máximo, ou
ao menos diminuir o consumo.
A artrite reumatoide provoca principalmente dores, rigidez e
cansaço nas articulações, bem como desgaste das cartilagens dos ossos.
O diagnóstico e o tratamento, quando realizados no início, podem
minimizar o impacto no dia a dia.
Além do tratamento especializado, que deve ser realizado por um
médico, há remédios caseiros que podem ajudar a minimizar as dores.
Além da alimentação, que envolve alguns cuidados, muitos médicos
recomendam a prática de exercícios.
A caminhada, por exemplo, pode ajudar aliviar os sintomas,
aliada aos medicamentos receitados.
Outros exercícios também podem ser feitos, mas atenção: procure
um médico para saber quais exatamente são recomendados para o seu caso.
Restringir alimentos que reduzem a produção de produtos finais
de glicação avançada (ou AGEs) é uma alternativa saudável.
Esses produtos são proteínas e lipídios são gerados a partir da
exposição com açúcares, e causam envelhecimento precoce e doenças
degenerativas, como o Alzheimer e o diabetes.
Veja abaixo os 11 piores alimentos para quem tem artrite e
reorganize sua dieta para reduzir os efeitos da doença no seu corpo:
1. Laticínios
Os laticínios são um grande problema, já que podem agravar as
inflamações. Muitos adultos não necessitam de laticínios no dia a dia,
principalmente porque os nutrientes oferecidos são importantes apenas para a
fase de crescimento.
Na fase adulta, esses produtos podem ser substituídos facilmente
por outros como quinoa, lentilhas, nozes, tofu, feijão e espinafre.
2. Açúcar adicionado
O açúcar adicionado é a quantidade além da taxa natural de
açúcar presente nos alimentos em geral.
Normalmente vem sob as formas de dextrose, frutose, sacarose,
maltose, galactose, lactose, glucose, maltodextrina, xilitol, eritol, manitol e
o sorbitol.
As inflamações causadas pela artrite estão ligadas diretamente à
quantidade de açúcar consumida diariamente.
Isso porque há um aumento nos processos finais de glicação
avançada (AGEs), que acontecem quando proteínas e gorduras do corpo entram em
contato com o açúcar.
3. Glutamato monossódico (MSG)
O glutamato monossódico, ou MSG, é muito utilizado na culinária
oriental a fim de realçar o sabor dos pratos.
Acontece que a quantidade de sódio no produto é imensa, o que
pode levar à retenção de líquidos e inchaços, e, para quem tem artrite, causar
ainda mais dor.
4. Álcool
Ingerir álcool pode causar sérios danos ao organismo, e saber
dosar as quantidades é essencial.
Mas o álcool também pode causar gota, e se tornar um verdadeiro
empecilho para quem tem artrite.
Isso porque, com essa condição, o ácido úrico não é metabolizado
corretamente, levando à criação de pequenos cristais nas articulações, gerando
inflamações, e, consequentemente, dor.
5. Sal
O sal é um dos maiores causadores de inflamação nas
articulações, o que se torna um problema maior com a artrite.
Procure diminuir o consumo diário de sal cozinhando alimentos em
casa e evitando produtos industrializados, que possuem grandes quantidades do
produto.
6. Gorduras saturadas
Alguns estudos já demonstraram que as gorduras saturadas podem
levar à inflamação do tecido adiposo do corpo humano.
Além de levar a doenças cardíacas, a gordura saturada pode
influenciar ativamente as inflamações causadas pela artrite.
Alguns alimentos como a pizza e queijos concentram os maiores
níveis de gordura saturada, mas outros alimentos, como a carne vermelha, também
devem ser evitados.
7. Ômega-6
Rico em ômega 6, o óleo de milho possui benefícios gerais para a
saúde, mas precisa ser evitado na dieta de quem sofre com artrite.
O ômega 6 é uma família de ácidos graxos insaturados que, quando
consumidos, podem liberar compostos químicos causadores de inflamação.
Ele é encontrado principalmente no óleo de milho, mas outros
óleos, como os de girassol, amendoim, cártamo e soja, além de maioneses em
geral.
8. Aspartame
O aspartame é um alimento muito utilizado para substituir o
açúcar comum como um adoçante.
Ele está presente em mais de 4 mil alimentos industrializados ao
redor do mundo.
Apesar de não haver evidências científicas suficientes de que o
aspartame é um dos maiores causadores de artrite reumatoide, a substância pode
ser considerada uma ameaça para alguns organismos, desencadeando inflamações.
9. Carboidratos refinados
O perigo dos carboidratos refinados, presentes em alimentos como
a farinha branca, muito utilizada na fabricação de pães e bolos, é que eles
podem ser metabolizados como açúcar pelo corpo.
E o açúcar é um dos maiores causadores de inflamações ao
aumentar os níveis de citocinas e outros compostos que possibilitam estas
inflamações.
10. Alimentos servidos em altíssimas temperaturas
Muitos alimentos fritos e grelhados, bem como os pasteurizados,
são grandes responsáveis por causar inflamações no corpo, já que o processo de
aumento de temperatura possibilita o aumento dos AGEs, ou ácidos graxos
essenciais, que são a “gordura boa” dos alimentos, mas que, em excesso, podem
causar intensas inflamações nas articulações.
Uma opção para diminuir os riscos com esses alimentos é
substituí-los por saladas ou legumes levemente cozidos.
11. Gorduras trans
Segundo diversos estudos realizados desde o início da década de
90, as gorduras trans são conhecidas por causar diversas reações inflamatórias
no organismo.
Elas podem ser facilmente encontradas em fast foods,
salgadinhos, produtos congelados, biscoitos e margarinas.
IMAGENS:/iStock.
Por: William Bastos.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
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