Vacina da
China para Covid-19 é segura?
Veja o
que diz a ciência:
Vacina chinesa CoronaVac é apontada como a candidata mais segura
na luta contra a Covid-19.
Saiba mais!
A corrida pela descoberta de uma vacina eficiente contra o novo
coronavírus segue a todo vapor ao redor do mundo.
De acordo com o balanço mais recente da Organização Mundial de
Saúde (OMS), 179 pesquisas estão em desenvolvimento, e das 44 em
testes, 10 estão na última fase.
Neste momento, a chinesa CoronaVac é apontada como a candidata
mais segura.
Desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o
Instituto Butantan, a vacina foi testada em 50 mil pessoas na China durante o
mês de setembro, e teve resultado de 94,7% de segurança e 98% de eficácia.
Cientistas correm contra o tempo para descobrirem resposta imune
ao novo coronavírus
No Brasil, os testes da fase 3 da CoronaVac começaram ainda em
julho, em São Paulo, e segundo o governador João Dória, não houve registro de
reações graves entre os mais de 5,6 mil voluntários que já
receberam a medicação.
Inclusive, a candidata induziu uma reação imunológica positiva
contra o novo coronavírus.
No entanto, houve índice de 5,36% de graus adversos, com relato
de reações como dor, fadiga leve, coceira e inchaço no local da aplicação, mas
o número é considerado baixo por especialistas.
Quais são
outras 9 vacinas na Fase 3 de teste em humanos?
Além da Coronavac, a China tem mais quatro imunizantes em experimentação,
e é seguida por Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Rússia, que também
estão em estágio avançado nas pesquisas com vacinas.
Veja o que se sabe até agora sobre cada uma delas:
AZD1222.
Conhecida por aqui como a vacina de Oxford, a AZD122 é o
imunizante que está sendo testado em humanos há mais tempo. Nela, é usado um
adenovírus que afeta chimpanzés para levar o RNA do novo coronavírus
(Sars-Cov-2) para dentro do corpo humano.
A vacina foi a primeira a ser testada no Brasil, com 5 mil
voluntários em três estados. Caso seja aprovada na Fase 3, o Ministério da
Saúde deve distribuir milhões de doses já em janeiro de 2021.
Sputnik V.
A vacina russa Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya
não registrou efeitos adversos e induziu resposta imune nos voluntários
testados, de acordo com o estudo mais recente publicado pela revista científica
“The Lancet”.
Entretanto, os cientistas responsáveis pela vacina alertaram
sobre a necessidade de mais avaliações para comprovar sua eficácia. Ainda
assim, o governo da Rússia autorizou produção em grande escala do imunizante, o
que gerou críticas internacionais.
Cientistas alertam para a necessidade de novos testes da vacina
russa Sputnik V
BNT162.
Desenvolvida através de uma parceria entre a farmacêutica
norte-americana Pfizer e a empresa de biotecnologia BioNTech, da Alemanha, a
vacina BNT162 utiliza o mRNA para codificar proteínas virais.
Ela está sendo testada no Brasil desde o início de agosto, após
um estudo apontar que é segura e capaz de gerar resposta imunológica contra o
vírus.
Sinopharm.
Criada pela farmacêutica chinesa Sinopharm, junto ao Instituto
de Produtos Biológicos de Wuhan, a vacina está prevista para ficar pronta até o
final de 2020, e será testada no Brasil em acordo com o governo do Paraná.
A empresa também tem parceria com o Instituto de Produtos
Biológicos de Pequim para o desenvolvimento de uma segunda candidata, que
utiliza vírus inativado. Até o momento, ela foi testada em 5 mil voluntários na
China e em mais 5 mil nos Emirados Árabes.
mRNA1273.
Desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Moderna com o
apoio do governo dos EUA, a vacina mRNA1273 foi criada a partir do RNA do
mensageiro, que introduz no ser humano parte do código genético da proteína S
do vírus.
Desta forma, o corpo “aprende” a se defender contra uma futura
infecção. A vacina recebeu autorização especial da agência de vigilância
sanitária dos EUA, para que pesquisadores avancem rapidamente para as últimas
fases da pesquisa.
Ad5-nCov.
Uma das quatro testadas no Brasil, a vacina chinesa Ad5-nCov,
desenvolvida pela CanSino Biological, passou por um estudo com 500 voluntários
e mostrou-se eficaz na criação de anticorpos.
Apesar de os resultados das pesquisas feitas por cientistas
ainda não terem sido divulgados, o governo da China concedeu a primeira patente
à CanSino, dando a empresa a propriedade sobre a vacina e o direito de venda.
Ainda existe a expectativa de que seja aprovado um imunizante
contra a Covid-19 até 2021
Ad26
SARS-COV-2.
Desenvolvida pela norte-americana Janssen Pharmaceutical, a
vacina Ad26 SARS-COV-2 foi autorizada pela Anvisa para ser testada em
brasileiros, e também está em fase final de pesquisa.
Entretanto, ainda não há informações detalhadas sobre qual será
o instituto responsável pela seleção de voluntários e aplicação da vacina.
NVX-CoV2373
Imagens:
Istock).
Por: Paula
Vieira.
Conteúdo
Revista SELEÇÕES.
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https://www.selecoes.com.br/coronavirus/vacina-chinesa-coronavac-e-segura/
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