Aumento do consumo de ovo ajuda a
ganhar massa muscular? Entenda.
A sua riqueza em proteína faz com que seja
consumido por atletas amadores e profissionais.
Não
importa o esporte, ou seja, é comum lidar com ovo na dieta de diversos
desportistas, não é mesmo?
Indubitavelmente,
esse alimento ajuda na manutenção do estilo de vida saudável, mas ainda assim
há uma dúvida: o aumento do consumo de ovo ajuda ganhar massa muscular?
A explicação sobre aumento do consumo de ovo com ganho de massa muscular:
"Consumir uma quantidade excessiva de ovos
pode trazer riscos à saúde, incluindo alterações no perfil lipídico, já que a
gema do ovo é rica em colesterol, ganho de peso, devido às calorias do
alimento, e alteração da filtração renal por sobrecarga de proteína, podendo
levar até mesmo à formação de pedras nos rins", diz a endocrinologista Dra. Deborah
Beranger.
Tese que não denota que a ingestão de ovos deve ser descartada, isto é, adote o equilíbrio.
Além
da alta carga de proteína, o ovo só não contém a vitamina C, gordura e na clara
é formada principalmente por água, proteína.
"As
recomendações do consumo de ovos vão depender de uma série de fatores, como
sexo, peso, altura e intensidade de atividade física.
Mas, no geral, recomenda-se que um adulto deve
ingerir cerca de 1 a 3 ovos por dia, independentemente da prática de exercícios",
orienta a nutróloga Dra. Marcella Garcez.
Opções
para complementar a dieta:
Carnes
vermelhas.
"As
carnes vermelhas apesar de serem ricas em proteína, também possuem grande
quantidade de gordura saturada, que aumenta os níveis de colesterol ruim, o que
eleva o risco de doenças cardiovasculares.
O
mesmo vale para o frango, que deve ser ingerido sem pele, dando preferência ao
peito assado ou grelhado para evitar a ingestão exagerada de gordura",
explica Marcella.
Peixes.
"O
salmão é especialmente interessante, pois, além de ser rico em proteínas,
também possui grandes quantidades de ômega-3, que proporciona uma recuperação
muscular mais rápida", diz Garcez.
Oleaginosas.
Marcella
admite que as oleaginosas são ricas em proteínas, contribuem para regular o
funcionamento do intestino e prevenir doenças cardiovasculares.
"No
entanto, é importante não exagerar no consumo das oleaginosas, restringindo a
cinco ou seis unidades por dia já que também são ricas em gordura e altamente
calóricas, que favorecem assim o ganho de peso", alertou.
Quinoa.
Excelente
fonte de proteína e contém todos os aminoácidos essenciais para o bom
funcionamento do organismo.
"Dessa
forma, a proteína do alimento é melhor aproveitada. Como se não bastasse, a
quinoa ainda é rica em outros nutrientes. Como fibra, magnésio, ferro,
potássio, vitaminas do complexo B e zinco", confirmou a profissional.
Leguminosas.
"Entre
as leguminosas, vale destacar principalmente o grão de bico, que também é rico
em fibras e colabora para saciedade, o feijão, que é capaz de reduzir os níveis
de colesterol e açúcar no sangue, e a soja, que possui uma das maiores
quantidades de proteína, com cerca de 34 g do nutriente a cada 100 g do
alimento", acrescentou.
Leite
e derivados.
"O
mesmo vale para os derivados do leite, como queijos e iogurtes. Mas é preciso
tomar cuidado devido à grande quantidade de gordura que esses alimentos podem
conter.
No
geral, o melhor é optar pelas versões desnatadas e queijos brancos, como o
queijo cottage, que também possui uma menor quantidade de calorias",
sugeriu.
Como "turbinar" a ingestão de proteína
para ganho de massa muscular?
"Apenas o médico poderá realizar uma avaliação
nutricional.
Levando
em consideração fatores como idade, peso, sexo, altura, histórico familiar de
saúde e intensidade da atividade física.
Para
então recomendar a quantidade ideal de proteína para o seu organismo. E também
a melhor forma de ingeri-la sem colocar sua saúde em risco", finaliza a
Dra. Marcella Garcez.
• Por:
Guilherme Faber.
Foto: Shutterstock / Sport Life.
CONTEÚDO: Sport life
brasil.
Portal TERRA.
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