BRICS prova que Putin não está tão isolado quanto o
Ocidente pensa
A magia da amizade.
A Rússia tem ficado cada vez mais isolada nos últimos anos, devido à
guerra que iniciou na Ucrânia. No entanto, ainda consegue manter alguns aliados
por perto.
O que é o BRICS.
Uma fonte de parceiros confiáveis da Rússia é o BRICS, um bloco
econômico formado na década de 2000 por Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul.
Demonstração de força?
Enquanto as sanções dos Estados Unidos e da União Europeia atingem a
economia russa, o presidente Vladimir Putin sedia a mais recente cúpula do
BRICS em Kazan, às margens do Volga.
O Segundo Mundo.
O BRICS surgiu como uma alternativa ao G7, formado pelas economias mais
importantes e influentes do mundo, e como uma espécie de ponto intermediário
entre os países em desenvolvimento e o Norte Global.
Expandindo o clube.
No início de 2024, a coalizão se transformou no BRICS+, com a adição do
Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos, alguns dos quais demonstraram
boas relações com o Kremlin no passado.
Um terço da economia global
A EuroNews revela que, com seus membros mais novos, o BRICS+ atualmente
representa os interesses de 37% do PIB global.
Argentina e Arábia Saudita.
Argentina e Arábia Saudita também tiveram propostas de filiação ao
bloco. O presidente argentino Javier Milei (na foto) não segui os passos de seu
antecessor e desistiu da adesão.
Enquanto isso, a entrada da Arábia Saudita no grupo não pôde ser concluída
a tempo para a cúpula.
Quem é quem em Kazan.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, entre os 36 líderes
mundiais que estão visitando Putin em Kazan estão o presidente chinês Xi
Jinping, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi e o sul-africano Cyril
Ramaphosa.
Uma ausência significativa é a do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula
da Silva, que cancelou a visita devido a um acidente doméstico, explica a CNN.
Turquia e Venezuela presentes
A CNN destaca que alguns chefes de Estado participaram da cúpula do
BRICS+ apesar de não serem membros ou candidatos, com destaque para o
presidente turco Recep Tayyip Erdoğan e o venezuelano Nicolás Maduro.
Brasil bloqueia Venezuela.
O Guardian escreve que o Brasil está bloqueando ativamente a candidatura
da Venezuela à adesão devido a preocupações de que o BRICS+ se transforme em
uma aliança puramente antiocidental.
A posição da ONU.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também está participando da
cúpula, como fez no passado, apesar das críticas.
As Nações Unidas confirmaram que ele repetiria a posição da organização
de que a invasão da Ucrânia violava a Carta da ONU.
A gaiola dourada de Putin?
De acordo com a CNN, a cúpula de Kazan contrasta fortemente com o
encontro do ano passado na África do Sul, do qual Putin participou online
devido às acusações pendentes contra ele pelo Tribunal Penal Internacional por
supostos crimes de guerra contra a Ucrânia.
Conteúdo
e Imagens: The Daily Digest.
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