Para muita gente, dezembro é o mês em que se avalia o que foi realizado – ou não – ao longo do ano. A parte do “ou não” tende a ser um problema para a parcela dessas pessoas que sofre de ansiedade e depressão.
“Muitos se queixam da sensação de frustração e impotência diante dos objetivos não alcançados”, comenta o psiquiatra Higor Caldato, da Clínica Nutrindo Ideais.
Ele revela que, na prática, há uma procura maior no consultório (por pessoas que nunca tinham passado por consulta) e que quem já está em tratamento fica mais receoso e precisa de um reforço clínico na época das festas.
A psicoterapeuta Cristiane Pertusi destaca que, para quem já sofre de ansiedade, o acúmulo das funções profissionais e pessoais com compromissos extras (reuniões de fim de ano com colegas de trabalho e de cursos, por exemplo) e preparativos para as festas em si (com compra de presentes e organização de ceias e almoços, entre outros detalhes) pode trazer desconforto.
“A falta de um planejamento prévio transforma situações simples em desafios para o controle da ansiedade”, diz. “Ou então acontece de essas pessoas planejarem em excesso, começando os preparativos muito tempo antes e vivenciando o estresse adiantado.”
A depressão vem ou se agrava por questões como luto (a época reflexiva pode trazer de volta a dor da perda de alguém querido ao longo do ano) e problemas com a família – seja pelo fato de estar longe de parentes queridos ou por não querer estar junto de um núcleo familiar desunido que só se reúne para manter as aparências.
“Famílias desagregadas que se encontram na época das festas trazem à tona sentimentos que foram deixados de lado ao longo do ano.
Aí é preciso lidar com a frustração de não ter uma família unida”, esclarece a psicoterapeuta.
Qualquer que seja o motivo, o enfrentamento dos sentimentos é inevitável.
Se você estiver nessa situação, os especialistas dão dicas para você passar melhor por essa barra.
Procure ajuda especializada.
Consultar-se com profissionais da psicologia ou da psiquiatria pode ser o ponto decisivo para a manutenção da sua saúde mental. Não tenha receio nem vergonha: peça indicações a amigos e vá de coração aberto resolver suas questões pendentes.
Não seja tão rigorosa com as metas não atingidas.
Entenda que nem sempre conseguimos fazer o que queremos dentro do período planejado, pois as circunstâncias podem alterar tudo contra a sua vontade. Você não tem culpa. Retrace sua rota e bola pra frente.
Crie metas mais realistas para 2019.
Para evitar a frustração que está vivenciando em 2018, não crie metas irreais para o próximo ano. Quanto maior a expectativa, maior a frustração caso não consiga concluir o planejado.
Estenda a mão para fazer as pazes com a família
Se a situação com a família está complicada, seja a pessoa a melhorar o clima. Abra espaço para conversar francamente, respeite a opinião do outro, fortaleça o que há em comum entre vocês e que sempre os manteve próximos.
Faça o bem.
Praticar a solidariedade é uma ótima forma de se enxergar como a pessoa que você realmente é: bondosa, dona de um coração de ouro e que merece ser valorizada.
Entregue presentes em uma comunidade carente, adote uma cartinha para o Papai Noel nos Correios. Fazer o bem aumenta a autoestima e alivia a ansiedade e a depressão.
Liste compromissos e elenque prioridades.
Como falamos ali em cima, nesta época muita coisa acontece ao mesmo tempo, e isso é péssimo para quem sofre de ansiedade. Nestes casos, a recomendação é listar os compromissos e elencá-los de acordo com a prioridade.
Não queira fazer tudo sozinha.
Decoração, elaboração do cardápio, execução dos pratos, compras de presentes… São muitas tarefas no fim do ano, e ninguém merece passar por isso sozinha.
Para que você chegue ao começo de 2020 com a saúde mental preservada, delegue um pouco desses afazeres para amigos e parentes. E não faça comparações do tipo “eu teria feito melhor”. Relaxe.
Saiba dizer “não”.
Isso tem tudo a ver com o item anterior, só que por um outro ângulo. A questão é que muita gente pode querer que você faça isso ou aquilo justamente para que elas não se sobrecarreguem; se você disser sim para todas as solicitações, ficará ansiosa.
Por isso, aceite até perceber que chegou ao seu limite. A partir dali, diga “não” e, se necessário, explique a razão da negativa. Quem gosta de você e se preocupa com sua saúde mental entenderá.
Foto:© PeopleImages.
Raquel Drehmer.
Portal MSN.
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8 sinais bem sutis que podem indicar que você tem diabetes.
Preparada para uma estatística assustadora?
Mais de 30 milhões de pessoas nos EUA têm diabetes, de acordo com os Centers for Disease Control and Prevention (CDC). E pior: 25% nem imagina isso.
E não acaba por aqui, não:
84 milhões de americanos têm pré-diabetes (quase diabetes, quando os níveis de açúcar no sangue são altos, mas não altos o suficiente para diabetes).
90% dessas pessoas não sabem que têm também, segundo o CDC.
Me lembre o que é diabetes novamente:
Diabetes não é apenas uma doença. Na verdade, existem três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional.
A maioria das pessoas possui diabetes do tipo 2, que acontece quando o corpo não usa bem a insulina e não consegue manter seu nível de açúcar no sangue estável, de acordo com o CDC.
O diabetes tipo 1 é muito menos comum – apenas cerca de 5% dos diabéticos têm. Ele é essencialmente uma doença auto-imune em que o corpo deixa de produzir insulina (e, como tal, não consegue regular o açúcar no sangue).
E diabetes gestacional ocorre em mulheres grávidas. Ela geralmente vai embora depois que você dá à luz, mas pode aumentar a probabilidade de desenvolver o tipo 2 mais tarde, de acordo com o National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (NIDDK).
Todos os três tipos de diabetes podem ser facilmente detectados através de um exame de sangue.
O teste, essencialmente, verifica se a glicose no sangue (também conhecida como açúcar no sangue) está muito alta. Mas esteja avisado: você não pode diagnosticar a si mesmo – nem mesmo com um medidor de glicose no sangue OTC, de acordo com o NIDDK.
“Infelizmente, muitas pessoas estão andando com diabetes ou pré-diabetes não diagnosticados. Isso porque os sintomas são super-sutis”, diz Poorani Goundan, endocrinologista do Boston Medical Center (EUA).
Esses sintomas sorrateiros de diabetes listados abaixo podem indicar que é hora de ir ao consultório do seu médico para um teste.
1. Você tem que fazer xixi o tempo todo
“Quando você tem excesso de açúcar correndo pela corrente sanguínea, seu corpo instintivamente tenta se livrar dele”, explica Mary Vouyiouklis Kellis, endocrinologista da Cleveland Clinic (EUA). “A água segue o açúcar, então você acaba tendo uma grande perda de urina”, completa.
Se você perceber que, de repente, está fazendo muito xixi e com mais frequência, sem nenhum motivo real, é hora de conversar com seu médico.
2. Você não para de beber água
Com tudo isso, a desidratação é uma possibilidade muito real. E, para piorar a situação, “alguns pacientes que não sabem que têm diabetes saciam a sede com bebidas açucaradas como refrigerante ou suco, o que aumenta o açúcar no sangue”, diz Goundan. Os sinais de desidratação incluem urina de cor escura, queda no peso (da água) e sede extrema.
Soa familiar?
Converse com seu médico sobre esse possível sintoma de diabetes, especialmente se ocorrer em conjunto com muitos intervalos do banheiro.
3. Você está com mau hálito
A desidratação relacionada ao diabetes contribui para a secura da boca e para o mau hálito que pode acompanhá-lo. “Afinal, com a boca seca, não há cuspe suficiente para lavar as bactérias e equilibrar o pH da boca”, diz Kellis.
Além disso, diabetes não diagnosticada ou descontrolada pode desencadear cetose. Trata-se de um processo no qual o corpo usa gordura, em vez de glicose, como energia.
“A cetose libera um subproduto químico chamado cetonas, que pode fazer seu hálito cheirar desagradavelmente doce ou frutado”, ela diz. Às vezes pode até cheirar a acetona, já que é um tipo de cetona.
A menos que você esteja em uma dieta cetogênica (que é projetada para colocá-lo em cetose), vale a pena conversar com seu médico.
4. Sua visão está ficando cada vez mais embaçada
A visão embaçada é um sintoma comum e freqüentemente ignorado em mulheres. O que diabete tem a ver com a sua visão?
Kellis explica que um fluido pode se formar na lente do olho quando os níveis de açúcar aumentam.
Esse fluido pode borrar a visão, causar miopia e a necessidade de usar óculos ou lentes de contatos. “Felizmente, controlar os níveis de açúcar no sangue pode clarear a visão turva”, acrescenta.
5. Suas mãos e pés adormecem muito.
Neuropatia – uma condição caracterizada por dormência ou sensações estranhas, como alfinetes e agulhas em seus braços, pernas, mãos e pés – ocorre em mais da metade das pessoas com diabetes tipo 2, de acordo com uma revisão da Diabetes Care 2017.
Por que tão comum?
“Diabetes reduz o fluxo sanguíneo para suas extremidades e, ao longo do tempo, danifica seus vasos sanguíneos e nervos”, diz Kellis.
6. Seus machucados levam uma eternidade para sarar
Sensação reduzida em suas extremidades torna você mais propenso a lesões. “É menos provável que você perceba um corte porque não consegue senti-lo. Isso significa que é menos provável que você cuide dele e mais provável que seja infectado”, diz Goundan.
Então, uma vez que você tenha uma lesão, o diabetes não controlado pode dificultar a cura. “Os altos níveis de açúcar no sangue fornecem um bom ambiente para o crescimento das bactérias”, aponta a profissional.
Isso porque a diabetes também é freqüentemente acompanhada de pressão alta e colesterol alto, e o acúmulo de placa resultante pode reduzir os vasos sanguíneos, reduzindo o suprimento de sangue e levando a uma cicatrização lenta.
O diabetes também pode enfraquecer as células que compõem o seu sistema imunológico – a defesa do corpo contra infecções. “Quando você tem açúcar elevado no sangue, é como atrasar o exército do seu corpo para ir para a ferida para curá-lo”, diz Kellis.
7. Você está perdendo peso sem razão
Perda de peso inexplicável pode acontecer por muitas razões, e diabetes é um deles. Goundan explica que a insulina ajuda seu corpo a mover o açúcar do sangue para as células.
Com isso, quando você tem uma resistência à insulina, não obtém energia suficiente nas células, apesar de todo o açúcar que flui pelo seu corpo.
“Como você não consegue obter energia suficiente a partir do açúcar, seu corpo queima sua própria gordura e músculo para obter energia”, diz Kellis. “A perda de peso pode ser bastante significativa.”
Geralmente, os médicos recomendam a visita ao médico se você perder involuntariamente entre 5 a 10 por cento do seu peso corporal ao longo de seis meses.
8. Você dorme o suficiente, mas ainda está cansada
“Os carboidratos são a principal fonte de energia do seu corpo. Mas seu corpo não pode efetivamente usar essa fonte de energia quando você tem a doença”, explica Goundan.
Além disso, a desidratação relacionada ao diabetes também pode causar fadiga.
Appeared first on Women's Health.
© Fornecido por Rocky Mountain Editorial Ltda.
Portal MSN.
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5 simpatias para ter um ano novo espetacular.
Na virada do ano dê uma ajudinha para a sorte e experimente algumas dessas simpatias!
Quem não gosta de fazer simpatias para ter sorte no novo ano durante a festa de réveillon? Muitas pessoas gostam. Você nunca fez, mas certamente conhece alguém que já arriscou! Afinal, mal não vai fazer…
Para a hora da virada as simpatias mais conhecidas são: comer uva e guardar os caroços na carteira durante o ano (tem quem coma três, tem quem coma doze, fazendo pedidos), pular com o pé direito, subir em uma cadeira (para dar impulso na vida), comer um doce bem açucarado (para ter um ano doce), comer lentilhas (para ter fartura) etc.
Aqui estão outras que parecem infalíveis para um ano espetacular – e é claro, quem não arrisca…
1. Para ter sorte
Pegue sete moedas e guarde com você. Na festa, sete minutos antes da virada, distribua seis delas para amigos e familiares. A última deve ficar guardada dentro da sua carteira, como um amuleto.
2. Afaste os maus espíritos
Faça barulho, seja com apitos, música, tambor ou panela. Nas culturas mais antigas, os barulhos continuam sendo para afastá-los e são usados para muitos eventos.
3. Para ter mais dinheiro
Não passe o réveillon de bolsos vazios se não quiser que isso aconteça o ano todo. Algumas notas nos bolsos podem fazer muita diferença.
4. Um ano renovado
Sem derramar, dê três pulos segurando uma taça de champanhe. Depois, jogue o champanhe para trás, sem olhar, de uma só vez. Dizem que tudo o que foi ruim fica para trás. Se alguém for molhado pelo champanhe, terá sorte durante todo o ano que se aproxima.
5. Amarelo para ter dinheiro
Use flores amarelas para decorar a casa. Elas atraem dinheiro. O amarelo pode estar em sua nova cortina de voal, em uma pintura ou até mesmo em molduras.
Para te ajudar a ganhar mais dinheiro e realizar seus sonhos em 2019 experimente traçar metas. 
Por: Thaís Garcez.
iStock Imagem: Ridofranz/
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
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https://www.selecoes.com.br/inspiracao/5-simpatias-para-ter-um-ano-novo-espetacular/
6 dicas para cumprir suas promessas de final de ano.
Descubra como cumprir todas as suas promessas de final de ano!
Listar os desejos e metas para o próximo ano já é uma das suas simpatias de virada de ano? Se a resposta for sim, então você está no caminho certo para o sucesso!
Essa antiga tradição na virada de ano pode parecer boba mas realmente ajuda a conquistar os objetivos.
E não é só pelas boas vibrações de bons desejos que costumam envolver as pessoas nesse clima festivo, é porque o inconsciente registra essas metas e os neurônios são capazes de se programar para buscar realizar os objetivos. A lista ajuda inclusive a organizar as ideias e definir prioridades.
Ficou animado, mas não sabe por onde começar a fazer a sua listinha? Nós ajudamos!
Aumente suas chances de sucesso com essas 6 dicas
1 . Escolha um papel que chame a atenção, por exemplo, um papel amarelo ou dourado. Inclusive, diz a lenda que o amarelo e seus tons e variações, como o dourado, são as cores do sucesso;
2 . Coloque sua lista em um lugar visível, onde você possa sempre vê-la e lembrar-se dela. Há quem goste de colocar num quadro de avisos na área de trabalho, ou até mesmo na porta da geladeira;
3 . Liste metas possíveis e que dependam somente de você ou de uma ação sua para serem conquistadas;
4 . Limite um número máximo de metas. Sugerimos escolher um máximo de 5 metas mais difíceis e outras 5 metas mais fáceis.
Mais de 10 objetivos por ano, mesmo que alguns deles sejam de longo prazo, por mais do que um ano, afasta sua lista do “possível” de ser conquistado;
5 . Anote as metas e objetivos em ordem de prioridade. 
Defina um critério. Podem ser em primeiro lugar as metas mais fáceis de serem conquistadas, ou mais fáceis de serem iniciadas, ou mesmo as mais difíceis e que por isso precisam ser iniciadas já.
De acordo com o seu perfil enumere os seus desejos começando por aqueles que você quer realizar primeiro;
6 . Defina um prazo para começar a agir na conquista de cada uma dessas metas e também um prazo para concluí-las.
Muitas pessoas guardam a lista de desejos em um lugar secreto ao invés de deixá-la visível. Assim acreditam que afastam o mau olhado e criam um clima de suspense e mistério.
No dia 31 de dezembro do ano seguinte elas revelam a lista e apuram o que conseguiram cumprir e o que ficará para a o próximo ano.
Isso torna a brincadeira divertida, mas é mais difícil lembrar-se de todas as escolhas sem consulta-las. É preciso ter boa memória ou os desejos serem realmente muito presentes na sua vida. Por isso nossa sugestão é diferente.
Quem prefere deixar sua lista à vista, para consultá-la, costuma acreditar que a leitura muitas e muitas vezes e a repetição dos objetivos, com frequência, reforça a mensagem para o cérebro e para o inconsciente. Funciona como um mantra!
Alguns desejos são campeões!
·         Começar uma dieta ou emagrecer. Neste caso, vale a pena definir uma data para começar e quantos quilos deseja perder;
·         Sair do vermelho. Para muita gente essa meta entra na lista dos 5 mais difíceis, mas no nosso canal de Economia da Revista Seleções temos muito conteúdo com sugestões e dicas que garantem o sucesso desse item;
·         Comprar um carro ou uma casa. Ou um objeto de desejo assim grandioso. Se você se organizar e seguir nossas dicas de economia e de investimentos essa meta também pode se tornar possível O importante é acreditar e dar o primeiro passo;
Abrir um novo negócio ou começar em uma nova profissão. 
  • Essa sem dúvida é uma meta de longo prazo. Comece fazendo um plano de negócios ou selecionando os cursos que podem ser necessários e os incluindo na lista de desejos menos difíceis, como: se inscrever num curso de graduação online de ensino à distância.
Imagem: Prostock-Studio/iStock.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
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O que acontece ao corpo quando come demais.
Por que ainda sentimos fome depois de verdadeiros banquetes, como na ceia de Natal?
Será que comer demais expande o estômago, o que significa que o órgão tem mais espaço para comer no dia seguinte? Só de pensar nisto está a ficar com fome? Então continue e a ler!
A resposta é que a maioria das pessoas não sente fome apesar da enorme quantidade de comida que consumiu recentemente. Mas, sente fome justamente por isso.
Mas, em primeiro lugar, o que é a sensação de fome?
Contrações, roncos e dilatações
Aquela pontada que dá vontade de comer é o resultado de uma série de mudanças fisiológicas dentro do organismo, explica a BBC.
É verdade que o estômago muda de tamanho quando está cheio ou com fome. O órgão contrai-se à medida que a refeição é digerida para ajudar a encaminhar os alimentos em direção ao intestino.
E ronca conforme o ar e a comida se movimentam, e os alimentos são empurrados para baixo, num processo chamado borborigmo, que geralmente é o primeiro sinal de que podemos estar com fome, uma vez que é sonoro e físico.
Depois de roncar, o estômago expande-se novamente, preparando-se para a comida — e tal é desencadeado por vários hormônios. 
Mas não é bem verdade que comer 'aumenta' o estômago. Como o estômago é extremamente elástico, este volta à sua capacidade de repouso (cerca de 1-2 litros) após uma refeição farta. Na verdade, o estômago da maioria das pessoas tem capacidade semelhante. 
O que talvez não tenhamos consciência é da libertação dos hormônios da fome: o NPY e AgRP do hipotálamo e a grelina do estômago. A grelina é expelida quando o estômago está vazio e estimula a produção de NPY e AgRP no cérebro.
Esses dois hormônios são responsáveis por criar a sensação de fome, anulando os hormônios que nos dão a sensação de saciedade.
Talvez contra intuitivamente, os níveis de grelina tendem a ser mais altos em indivíduos magros, e mais baixos em pessoas obesas.
Poderia supor que um hormônio que estimula a fome estaria mais presente em pessoas que comem mais — mas essa contradição provavelmente reflete o quão complicado é o nosso sistema endócrino.
Saciedade
Embora apenas três hormônios sejam em grande parte responsáveis por gerar a sensação de fome, são necessários cerca de uma dúzia para nos fazer sentir saciados.
Alguns deles, GIP e GLP-1, são responsáveis por estimular a produção de insulina para regular a metabolização dos hidratos de carbono. Vários outros hormônios estão envolvidas na desaceleração da movimentação dos alimentos dentro do estômago, para dar tempo ao corpo de fazer a digestão.
Para pessoas obesas que têm baixos níveis de grelina, pode ser que altos níveis de insulina, necessários para metabolizar uma dieta rica em carboidratos, estejam inibindo a produção de grelina.
Dois são essenciais para reduzir a sensação de fome: CKK e PYY.
Em pacientes com banda gástrica ajustável, que reduz o tamanho do estômago, o PYY é particularmente alto. E contribui para a perda de apetite.
Embora o estômago tenha um sistema hormonal para informar ao cérebro quando está vazio, isso geralmente é aumentado pela associação que fazemos entre a fome e os períodos do dia. Portanto, mesmo que tenha almoçado muito bem, ainda pode sentir fome no jantar.
"Se come sempre um pedaço de chocolate ou um petisco depois do jantar, quando se senta no sofá para ver televisão, o seu corpo pode começar a associar o hábito de sentar-se no sofá com ver televisão e comer algo agradável, e, como resultado, quando vai para o sofá, sente desejo", diz Karolien van den Akker, investigadora do grupo Centerdata.
"Isso pode acontecer até quando está saciado; quando as suas reservas de energia estão cheias". 
Comer demais não é mau, explica Van den Akker. Diferentemente do diagnóstico clínico de compulsão alimentar, em que quantidades muito grandes de comida são consumidas num curto espaço de tempo, sendo geralmente associada a sentimentos de repulsa, culpa ou vergonha, comer demais pode ser visto simplesmente como um hábito que as pessoas não gostariam de ter.
Mais social, mais comida
Em princípio, qualquer humor, mesmo positivo, pode tornar-se um gatilho de desejo, desde que seja consistentemente seguido por comida. E tem sido mostrado reiteradamente que comemos mais quando estamos na companhia de amigos.
Mesmo quando controla o consumo de álcool, em ocasiões especiais, seja pelo tempo que passamos à mesa e uma série de outros fatores, comemos mais quando estamos a ser sociais.
Talvez porque o prazer da companhia ao nosso redor dificulte a concentração no controle de porções. Até pessoas sentadas num laboratório com uma tigela de massa vão comer mais se estiverem conversando com um amigo.
Esse conhecimento também tem implicações na quebra de maus hábitos alimentares.
"Quando estamos tentando ajudar as pessoas a comer menos, focamos em 'desaprender' os desejos de comida adquiridos. Aqui, também tentamos garantir que os indivíduos aprendam que comer algo bom uma vez não significa que se deve fazer o mesmo nos próximos dias também ", diz Van den Akker.
Isto é importante porque outros estudos mostram que quebrar um bom hábito alimentar uma única vez pode ser suficiente para ter uma recaída no mau hábito.
Talvez não seja surpresa, portanto, que sintamos fome depois de uma refeição farta com a família e os amigos. Sentimos fome no dia seguinte — ou até no mesmo dia mais tarde — não porque nosso estômago 'aumentou', mas porque nos acostumamos a comer excessivamente em ocasiões especiais.
Se os nossos cérebros se deparam com todos os sinais - cheiros, sons, ambiente - associados a uma refeição farta no dia seguinte a um banquete, como no Natal, o órgão começa a preparar-nos para a segunda rodada.
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4 sinais de obstrução das artérias
Fique atento a estes sinais de obstrução das artérias e não se descuide da sua saúde
Evitar a obstrução das artérias nos pacientes é a grande meta dos médicos, mas o diagnóstico precoce é seu segundo principal objetivo.
A partir dele, o médico pode sugerir mudanças no estilo de vida do paciente e utilizar terapias clínicas que retardem ou impeçam a ocorrência de infartos do miocárdio.
Aliás, muitos pacientes ficam surpresos ao ler a respeito de alguns dos indícios de doença cardíaca.
Dor na panturrilha ao andar
É a chamada claudicação (da palavra latina que significa “mancar”). A aterosclerose pode obstruir as artérias das pernas, principalmente em fumantes, antes do diagnóstico da doença arterial coronariana.
Esse sintoma exige avaliação imediata. Assim, médico examinará o pulso das pernas e fará medições simples da pressão arterial e do fluxo sanguíneo para confirmar o diagnóstico de má circulação.
É importantíssimo que a cardiopatia, seja diagnosticada o mais cedo possível. Além disso, há muitos tratamentos, nutricionais e clínicos, que ajudam a reverter o problema. Alguns pacientes levaram a sério essas primeiras dicas.
Portanto, passam a comer mais vegetais e menos produtos animais e a começar um programa de caminhada. Assim, a dor na panturrilha sumiu em poucas semanas e há anos não volta.
Quem apresenta algum desses sintomas deve medir com frequência a pressão arterial, o colesterol e a glicose em jejum. Pergunte a seu médico se não seria bom fazer um eletrocardiograma.
Além de uma tomografia das artérias coronárias, a fim de determinar o nível de cálcio; ou um ecocardiograma com estresse físico.Você deve tomar algumas medidas para reverter o quadro de obstrução das artérias, pois o diagnóstico precoce ajuda a não agravar a situação.
1. Disfunção erétil
Os homens têm um sistema de alarme embutido contra a doença coronariana silenciosa. A dificuldade ou impossibilidade de ereção pode ser um sinal de artérias da pelve obstruídas que antecede um infarto do miocárdio.
Em média, decorrem três a cinco anos entre o surgimento da disfunção erétil e a descoberta da doença coronariana. Tempo suficiente para diagnosticar e evitar problemas cardíacos.
Se você e sua parceira estão preocupados com o desempenho sexual, procure e trate as causas básicas da doença arterial. Faça isso antes de tomar um daqueles comprimidos azuis.
2. Calvície
Num novo estudo abrangente com quase 37 mil homens, a calvície total no alto da cabeça se mostrou um forte previsor da presença de doença arterial coronariana em qualquer idade.
Em outro estudo com mais de 7 mil participantes (dos quais mais de 4 mil eram mulheres), a calvície moderada a grave dobrou o risco de morrer de doença cardíaca em ambos os sexos.
3. Ruga na orelha
Um dos marcadores mais peculiares, uma ruga no lóbulo da orelha (especificamente, uma ruga inclinada que desce em diagonal do canal auricular até a borda inferior do lóbulo).
Ela é mencionada há décadas em relatórios de pesquisas médicas como sinal de doença arterial coronariana silenciosa. A ruga pode ser consequência de má circulação, inclusive das artérias do coração.
Embora alguns profissionais da medicina tenham argumentado que as rugas são apenas sinais gerais de envelhecimento, em 2016, os pesquisadores usaram tomografias sofisticadas para medir a doença arterial coronariana silenciosa.
Constataram que a ruga permitia prever a doença mesmo depois de descontados outros fatores de risco, como idade e tabagismo.
4. Dor na panturrilha ao andar
É a chamada claudicação (da palavra latina que significa “mancar”). A aterosclerose pode obstruir as artérias das pernas, principalmente em fumantes, antes do diagnóstico da doença arterial coronariana.
Esse sintoma exige avaliação imediata. Assim, médico examinará o pulso das pernas e fará medições simples da pressão arterial e do fluxo sanguíneo para confirmar o diagnóstico de má circulação.
É importantíssimo que a cardiopatia, seja diagnosticada o mais cedo possível. Além disso, há muitos tratamentos, nutricionais e clínicos, que ajudam a reverter o problema. Alguns pacientes levaram a sério essas primeiras dicas.
Portanto, passam a comer mais vegetais e menos produtos animais e a começar um programa de caminhada. Assim, a dor na panturrilha sumiu em poucas semanas e há anos não volta.
Quem apresenta algum desses sintomas deve medir com frequência a pressão arterial, o colesterol e a glicose em jejum. Pergunte a seu médico se não seria bom fazer um eletrocardiograma.
Além de uma tomografia das artérias coronárias, a fim de determinar o nível de cálcio; ou um ecocardiograma com estresse físico.
Você deve tomar algumas medidas para reverter o quadro de obstrução das artérias, pois o diagnóstico precoce ajuda a não agravar a situação.
Kritchanut/iStock.
Por: Elen Ribera.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.