Cera quente ou fria? Entenda a diferença e acerte na escolha.
Certeza de que o produto é descartado ainda estimula mulheres a optarem
pela cera fria, apesar de a quente provocar menos dor.
Cera quente provoca menos dor
Encarar a depilação todos os meses
não é o momento beleza mais divertidos para as mulheres. Acredite!
Apesar de muitas serem tolerantes à
dor, o desconforto de remover os pelos direto da raiz é inevitável. Mas você já
parou para pensar qual é o tipo de cera ideal para cada pessoa: a quente ou a
fria?
As duas técnicas têm a mesma
durabilidade, pedem manutenção a cada 20 dias, mas algumas características
podem fazer você mudar de ideia quanto ao método que está usando. Entenda a
diferença entre elas e acerte na escolha.
Cera quente
Não há como negar, a cera quente é a
mais pedida nos espaços de depilação por um motivo muito óbvio, ela provoca
menos dor.
“O calor ajuda a dilatar os poros e
os pelos são retirados com mais facilidade. A tendência é sentir menos dor”,
explica a depiladora Maristela Regina Toscano, que atua na área há 20 anos,
atualmente, em um salão de beleza na capital de São Paulo.
Muito utilizada para depilar regiões
íntimas e axilas, a cera quente tem ação anti-inflamatória e pode ser aplicada
em qualquer área do corpo – inclusive no rosto.
A única restrição é ter cuidado para
manusear, justamente para evitar queimaduras.
“É fácil encontrar ceras que podem
ser esquentadas em micro-ondas para uso caseiro. A única diferença é que é
vendida em menor quantidade, mas o efeito é o mesmo se a pessoa souber usar”,
afirma a profissional.
Mas como aplicar sozinha em áreas de
difícil acesso? A comerciante Angela Barbosa de Souza até tentou, mas desistiu
antes de concluir a virilha. “Como depilo a perna em casa usando cera roll on,
pensei que daria certo com a quente. Mas é bem complicado porque o ideal é
ficar deitada e não tenho tanta flexibilidade”, brinca.
“Além disso, deixei esquentar demais,
queimei a pele e ganhei uma manchinha que ainda estou tratando para sumir”.
Na opinião da depiladora Maristela, a
cera quente deve ser administrada por quem entende do assunto. “Se for
depilação íntima, não tem como ficar bem feita quando é realizada pela mesma
pessoa.
Há áreas difíceis de visualizar o
pelo. Sem contar na posição desconfortável que a mulher fica ”.
A especialista indica este tipo de
depilação para mulheres de todas as idades, inclusive, adolescentes a partir
dos 15 anos.
“Se as meninas começassem a depilar
com cera desde muito novinhas, os pelos sempre seriam fininhos (já que são
arrancados da raiz).
O problema da lâmina, além de só
aparar o pelo, é que as mulheres acabam passando onde não devem e, quando
notam, estão com pelo grosso em boa parte da virilha”, adverte.
Cera fria
Cera fria
Além de a cera fria ser mais
dolorida, já que é aplicada em temperatura ambiente, outra diferença básica
ainda deixa esta técnica para segundo plano. É muito difícil remover o produto
de regiões menores, com muitas curvas, como a orelha ou o nariz.
Isso porque para retirar a cera fria
ou morna – roll on – da pele é preciso usar um tecido similar ao TNT (Tecido
Não Tecido), que é descartável.
Mas a certeza de que a cera será
jogada no lixo após o uso ainda faz muitas mulheres suportarem a dorzinha.
“Mesmo em regiões como axilas e
virilha, muitas pedem a cera fria e alegam, justamente, que só assim estão
seguras de que a cera não é reaproveitada. É uma questão de escolha”, sugere a
depiladora.
Segundo Maristela, as pernas
dificilmente são depiladas com cera quente. “A fria é mais utilizada para esta
parte do corpo. É uma área maior e mais fácil de depilar, principalmente,
porque a maioria faz apenas do joelho para baixo.
A dor nesta região do corpo é mais
tolerável. Mas tenho muitas clientes que se acostumaram a fazer a axila”.
Este tipo de cera, aliás, é
recomendada para uso doméstico, já que não provoca queimaduras e é muito fácil
de aplicar. É uma opção para quem viaja muito ou precisa remover os pelos na
última hora e não quer usar a lâmina.
Também é comum para remover o buço,
mas deve ser manipulada com muito cuidado para não machucar na hora de puxar.
É bom lembrar que este método agride
mais, portanto, deve ser evitado em pessoas com pele muito sensível ou regiões
muito delicadas.
Além disso, é importante usar óleos
específicos para eliminar os resquícios de cera e evitar passar o produto
várias vezes na mesma área.
Por fim, o gel calmante ajuda a
reduzir a ardência e, seja qual for o método escolhido, abuse do creme
hidratante.
Site Yahoo Brasil. Por Rita Donato. (Foto: Getty Images).

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