Tomar chá fortalece os ossos.
De acordo com novo estudo, o consumo de três
xícaras da bebida por dia reduz em 33% o risco de fraturas ósseas.
As mulheres que bebiam três ou mais xícaras de chá
por dia tinham uma probabilidade 30%
menor de sofrer uma fratura, em comparação com aquelas que bebiam menos de uma
xícara de chá por semana.
O consumo diário de três xícaras de
chá pode reduzir em 33% o risco de fraturar o quadril. É o que diz um estudo
publicado no periódico cientifico Journal of Clinical Nutrition.
Cientistas dos Hospitais Sir Charles
Gairdner, em Perth, de Royal Perth e da Universidade do Sul da Austrália
Flinders, em Adelaide, todos na Austrália, avaliaram a saúde de cerca de 1.200
mulheres, com cerca de 70 anos.
Cada uma das participantes respondeu
sobre seus hábitos de consumo de chá e foi acompanha de perto pelos
pesquisadores por um período de dez anos.
Ao longo do estudo 288 mulheres
caíram e quebraram um osso. Quase a metade delas sofreram fraturas no quadril.
Os resultados mostraram que as mulheres que bebiam três ou mais xícaras de chá
por dia tinham uma probabilidade 30% menor de ter o osso fraturado, em
comparação àquelas que bebiam menos de uma xícara de chá por semana.
Diante disso, os pesquisadores
concluíram que cada xícara de chá correspondia à redução de 9% no risco de
fratura.
"Há evidências de que os
alimentos ricos em flavonoides (classe de fitoquímicos amplamente distribuídos
em alimentos vegetais), como frutas, vegetais e chás, podem estar relacionados
à perda de massa óssea.
E o chá é a principal fonte dessa
substância para muitas populações. Nossos resultados apoiam a hipótese de que o
chá e os seus flavonoides podem ter um efeito protetor à saúde óssea.",
disse Jonathan Hodgson, um dos autores do estudo.
Os autores afirmam que são
necessárias mais pesquisas para recomendar o chá como alimento de prevenção à
osteoporose. Mas, eles acreditam que a bebida poderá, sim, se tornar uma arma
poderosa contra a doença que acomete, sobretudo, mulheres que já entraram na
menopausa.
(Da redação)
Revista VEJA online. (VEJA.com/Thinkstock).

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