5 coisas que
toda mulher deveria saber sobre doenças cardíacas.
Confira algumas informações importantes que os médicos querem te
revelar.
Embora seja verdade que as mulheres não são tão afetadas quanto
os homens, as doenças cardíacas não são exclusividade masculina.
O curioso é o fato de a maioria das mulheres se preocupar mais
com o câncer de mama do que com as doenças cardíacas, embora estas causem
quatro vezes mais mortes.
No passado, muitos médicos não acreditavam que as mulheres
pudessem desenvolver doenças cardíacas, e assim, menosprezavam os riscos e até
mesmo faziam diagnósticos errados.
Os
mitos da exclusividade masculina nas doenças cardíacas.
Dois mitos populares persistem até hoje: apenas homens
sofrem de doenças cardíacas e as mulheres só correm risco quando são idosas.
A verdade é que, enquanto caem entre homens, as taxas de infarto
do miocárdio entre mulheres formam uma curva ascendente.
A taxa de mortalidade provocada por doenças do coração vem
caindo em ambos os grupos, porém o declínio é mais lento entre as mulheres.
As mulheres correspondem a apenas 25% dos participantes
em todos os estudos e pesquisas relacionados ao coração, o que deixa os médicos
sem os dados de que precisam para reconhecer os sintomas e tratar o público
feminino. Nas palavras de uma paciente:
“Em toda a minha vida, nenhum médico me falou sobre problemas
cardíacos, apesar de saberem que meu pai e três tios morreram disso. Então, aos
48 anos, tive o meu. Acho que eles pensavam que doença cardíaca era coisa de
homem.”
Eis o que você
precisa saber sobre doença cardíaca em mulheres:
1. As mulheres
minimizam a importância de seus próprios riscos
Pesquisas recentes constataram que apenas uma em quatro mulheres
reconhece que as doenças cardíacas são a principal ameaça a sua expectativa de
vida, enquanto 40% acreditam que é o câncer a principal.
Essa visão é mais difundida entre as jovens: apenas uma em dez
jovens entre 16 e 24 anos tem medo de doenças cardíacas, enquanto quase a
metade teme o câncer de pulmão e o de mama.
Esses estudos também destacaram a falta de conhecimento das
mulheres sobre os principais fatores de risco de desenvolver doenças cardíacas.
Apenas 8% citaram os níveis altos de colesterol; 5% a pressão alta; e 12% o
histórico familiar como fatores que levam ao desenvolvimento da doença.
2. A taxa de
mortalidade após o infarto é maior:
Entre as mulheres, 38%
morrem dentro de um ano após o primeiro infarto do miocárdio, contra 25%
entre os homens.
Apesar disso, só 40% das mulheres com angina ou que foram
vítimas de infarto do miocárdio tomam aspirina e apenas 25% consomem estatinas.
3. A
influência da menopausa.
A menopausa é um momento de definição para a saúde cardíaca das
mulheres. Antes dessa fase, os níveis elevados de estrogênio protegem o coração
feminino. Após a menopausa, elas têm níveis mais altos de colesterol, que podem
elevar o risco de doenças cardíacas, em especial se os triglicerídeos também
estão altos.
Mulheres com altos níveis de triglicerídeos (acima de 150 mg/dl)
e baixos de HDL, o colesterol “bom”, (abaixo de 50 mg/dl) apresentam maiores
riscos de desenvolver doenças cardíacas do que homens com taxas iguais.
4. Causas diferentes.
As causas de doenças cardíacas são diferentes para mulheres. Por
exemplo, o diabetes do tipo 2 eleva mais o risco de doenças cardíacas nelas do
que nos homens.
Já as fumantes têm o dobro de chance de sofrer infartos do
miocárdio do que os fumantes. Além disso, estudos comprovam que a depressão
também é um fator de risco cardíaco mais forte nas mulheres.
5. Fatores de
risco para doenças cardíacas em mulheres.
As mulheres têm fatores de risco que os homens não têm. O uso de
pílulas anticoncepcionais é um exemplo: a pressão alta é duas a três vezes mais
comum entre mulheres que usam contraceptivos orais – em especial naquelas que
estão acima do peso.
Da mesma forma, mulheres cuja pressão arterial sobe durante a
gravidez, retornando ao normal depois do parto, são mais propensas à
hipertensão futuramente.
IMAGENS/iStock.
Por: Julia
Monsores.
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Revista SELEÇÕES.
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