Em tempos como esse que estamos atravessando, você
deve conhecer alguém que perdeu o emprego recentemente; você mesmo pode estar
nessa situação.
O número de desempregados está alto e ao menos por
agora parece que uma reversão da economia para aquecer o mercado de trabalho
parece distante.
Ou seja, essa questão que assombra tantas famílias
brasileiras é uma realidade e mexe com a parte mais sensível, o bolso. E por
mais que a realidade doa, é preciso falar do assunto.
Afinal, nós estudamos e nos preparamos para
conseguir um emprego e não para perder, não é?
Por isso, listamos abaixo algumas orientações e
dicas simples que, de alguma forma, podem ajudar a tomar decisões mais
acertadas nesse momento.
Confira abaixo 8
coisas que não se deve fazer se está desempregado:
1. Desanimar.
É claro que perder emprego é um grande baque. Mas é
em momentos de dificuldades que é necessário reunir forças, parar de pensar de
forma negativa ou procurar razões e motivos que expliquem “por que eu?”.
Aproveite seu tempo para refletir, desabafar com
amigos próximos e família. Além de receber o apoio de pessoas tão importantes,
é nessas conversas que surgem novas ideias e motivação para lidar com essa nova
experiência.
2. Torrar o dinheiro que sobrou ou recebeu.
Recebeu
dinheiro da rescisão e vai receber o seguro desemprego? Ótimo! Veja esse
dinheiro como uma reserva que deve ser usada com muita inteligência e também
como a base para te manter enquanto tenta voltar ao mercado de trabalho.
Não
caia na tentação de sair gastando sem pensar no amanhã.
3. Tomar grandes decisões de mudança de vida.
Muitas pessoas assimilam esses momentos como se
fossem um “sinal” para tomar coragem e seguir aqueles sonhos de largar tudo e
ir embora para outra país e começar de novo ou fazer uma viagem de meses para
pensar na vida.
Tudo isso parece ótimo, e é mesmo, desde que seja
feito com planejamento. Porém, decisões baseadas apenas no calor da emoção
podem resultar em grandes dificuldades financeiras no futuro.
4. Aumentar custos fixos e adquirir coisas.
Evite contratar serviços que irão gerar custos
mensais fixos ou comprar bens caros, sejam eles pagos à vista ou parcelados.
Aquela vontade de trocar de carro precisa ser revista, bem como todos os gastos
da casa também.
5. Desconhecer a real situação financeira.
Levantar os custos mensais é fundamental para
manter o equilíbrio financeiro e saber o que pode ser cortado e o que pode ser
mantido. Uma dica é colocar tudo em uma planilha para ter um retrato financeiro
da sua condição.
Depois disso, analise quanto você tem de custo por
mês. Se irá receber o seguro desemprego, tente gastar menos do que ganha e
poupar uma parte. Talvez seja necessário fazer cortes e essa economia pode
significar aquele dinheiro a mais que vai salvar um mês lá na frente.
6. Fazer investimento de alto risco.
Sempre surgirão aquelas oportunidades que parecem
imperdíveis e que prometem ser a solução de todos os problemas. Não gaste o seu
rico dinheiro naqueles cursos com fórmulas que prometem riqueza rapidamente e
nem faça investimentos de alto risco se você não tem conhecimento.
Não há fórmula mágica para ganhar dinheiro, é
preciso dedicar um tempo para estudar bastante a respeito da oportunidade para
rentabilizar o seu dinheiro. Aqui no Dinheirama você encontra muito
conteúdo educacional gratuito para que possa tomar a melhor decisão.
7. Deixar de conversar em casa.
Não tente esconder a realidade da família, pois
além de não fazer bem para a harmonia da casa, agir assim é muito arriscado.
Isso porque as outras pessoas estarão seguindo a vida com os mesmos hábitos de
consumo e em algum momento saberão que a situação é diferente.
É melhor ter um diálogo franco logo no início para
que cada um possa contribuir de alguma forma – seja estando atento aos gastos,
pensando junto em alternativas para dar a volta por cima e, claro, podendo
contar com as pessoas que você ama para dar força nesse momento passageiro.
8. Não procurar trabalho.
Ficar em casa recebendo o seguro desemprego e não
procurar trabalho, para não perder o benefício, é uma opção adotada por muitos.
Opção essa que pode funcionar no curto prazo, porém
ficar meses fora do mercado de trabalho, que já está difícil, é um grande risco
– uma hora o seguro acaba e não é possível prever em quanto tempo haverá uma
recolocação.
Dica bônus.
Ficar desempregado é muito ruim, mas deixar de
aproveitar o tempo disponível nessa situação é pior ainda. Há muitas
oportunidades de aprendizado.
Aproveite para entender mais sobre as suas
finanças, aprender a lida com dinheiro, conhecer os investimentos disponíveis,
e claro, assistir a vídeos relacionados a sua área de atuação, ler blogs de
profissionais especializados em carreira e por aí vai.
Fique atento às iniciativas de recolocação que
acontecem na sua cidade.
Conclusão:
É importante não ter medo e não deixar o orgulho
impedir você de começar de novo. Se a função antes era de gerente e hoje a vaga
disponível é de vendedor, isso não significa dar um passo para trás, mas dar um
passo à frente para um novo recomeço.
Conteúdo DINHEIRAMA.
Redação Dinheirama
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