Milhões de pessoas nos EUA têm diabetes, de acordo com os Centers for Disease Control and Prevention (CDC). E pior: 25% nem imagina isso.
E não acaba por aqui, não:
 84 milhões de americanos têm pré-diabetes (quase diabetes, quando os níveis de açúcar no sangue são altos, mas não altos o suficiente para diabetes) e 90% dessas pessoas não sabem que têm também, segundo o CDC.
Me lembre o que é diabetes novamente
Diabetes não é apenas uma doença. Na verdade, existem três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional.
A maioria das pessoas possui diabetes do tipo 2, que acontece quando o corpo não usa bem a insulina e não consegue manter seu nível de açúcar no sangue estável, de acordo com o CDC.
O diabetes tipo 1 é muito menos comum – apenas cerca de 5% dos diabéticos têm.
 Ele é essencialmente uma doença auto-imune em que o corpo deixa de produzir insulina (e, como tal, não consegue regular o açúcar no sangue).
E diabetes gestacional ocorre em mulheres grávidas.
Ela geralmente vai embora depois que você dá à luz, mas pode aumentar a probabilidade de desenvolver o tipo 2 mais tarde, de acordo com o National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (NIDDK).
Todos os três tipos de diabetes podem ser facilmente detectados através de um exame de sangue.
O teste, essencialmente, verifica se a glicose no sangue (também conhecida como açúcar no sangue) está muito alta.
Mas esteja avisado:
Você não pode diagnosticar a si mesmo – nem mesmo com um medidor de glicose no sangue OTC, de acordo com o NIDDK.
“Infelizmente, muitas pessoas estão andando com diabetes ou pré-diabetes não diagnosticados. Isso porque os sintomas são super-sutis”, diz Poorani Goundan, endocrinologista do Boston Medical Center (EUA).
Esses sintomas sorrateiros de diabetes listados abaixo podem indicar que é hora de ir ao consultório do seu médico para um teste.
8 sinais que podem indicar que você tem diabetes
1. Você tem que fazer xixi o tempo todo
“Quando você tem excesso de açúcar correndo pela corrente sanguínea, seu corpo instintivamente tenta se livrar dele”, explica Mary Vouyiouklis Kellis, endocrinologista da Cleveland Clinic (EUA).
“A água segue o açúcar, então você acaba tendo uma grande perda de urina”, completa.
Se você perceber que, de repente, está fazendo muito xixi e com mais frequência, sem nenhum motivo real, é hora de conversar com seu médico.
2. Você não para de beber água
Com tudo isso, a desidratação é uma possibilidade muito real. E, para piorar a situação, “alguns pacientes que não sabem que têm diabetes saciam a sede com bebidas açucaradas como refrigerante ou suco, o que aumenta o açúcar no sangue”, diz Goundan.
Os sinais de desidratação incluem urina de cor escura, queda no peso (da água) e sede extrema.
Soa familiar?
Converse com seu médico sobre esse possível sintoma de diabetes, especialmente se ocorrer em conjunto com muitos intervalos do banheiro.
3. Você está com mau hálito
A desidratação relacionada ao diabetes contribui para a secura da boca e para o mau hálito que pode acompanhá-lo.
“Afinal, com a boca seca, não há cuspe suficiente para lavar as bactérias e equilibrar o pH da boca”, diz Kellis.
Além disso, diabetes não diagnosticada ou descontrolada pode desencadear cetose.
Trata-se de um processo no qual o corpo usa gordura, em vez de glicose, como energia.
“A cetose libera um subproduto químico chamado cetonas, que pode fazer seu hálito cheirar desagradavelmente doce ou frutado”, ela diz.
Às vezes pode até cheirar a acetona, já que é um tipo de cetona.
A menos que você esteja em uma dieta cetogênica (que é projetada para colocá-lo em cetose), vale a pena conversar com seu médico.
4. Sua visão está ficando cada vez mais embaçada
A visão embaçada é um sintoma comum e freqüentemente ignorado em mulheres.
O que diabete tem a ver com a sua visão?
Kellis explica que um fluido pode se formar na lente do olho quando os níveis de açúcar aumentam.
Esse fluido pode borrar a visão, causar miopia e a necessidade de usar óculos ou lentes de contatos.
“Felizmente, controlar os níveis de açúcar no sangue pode clarear a visão turva”, acrescenta.
5. Suas mãos e pés adormecem muito
Neuropatia –
Uma condição caracterizada por dormência ou sensações estranhas, como alfinetes e agulhas em seus braços, pernas, mãos e pés – ocorre em mais da metade das pessoas com diabetes tipo 2, de acordo com uma revisão da Diabetes Care 2017.
Por que tão comum?
“Diabetes reduz o fluxo sanguíneo para suas extremidades e, ao longo do tempo, danifica seus vasos sanguíneos e nervos”, diz Kellis.
6. Seus machucados levam uma eternidade para sarar
Sensação reduzida em suas extremidades torna você mais propenso a lesões. “É menos provável que você perceba um corte porque não consegue senti-lo.
Isso significa que é menos provável que você cuide dele e mais provável que seja infectado”, diz Goundan.
Então, uma vez que você tenha uma lesão, o diabetes não controlado pode dificultar a cura. “Os altos níveis de açúcar no sangue fornecem um bom ambiente para o crescimento das bactérias”, aponta a profissional.
Isso porque a diabetes também é freqüentemente acompanhada de pressão alta e colesterol alto, e o acúmulo de placa resultante pode reduzir os vasos sanguíneos, reduzindo o suprimento de sangue e levando a uma cicatrização lenta.
O diabetes também pode enfraquecer as células que compõem o seu sistema imunológico – a defesa do corpo contra infecções.
“Quando você tem açúcar elevado no sangue, é como atrasar o exército do seu corpo para ir para a ferida para curá-lo”, diz Kellis.
7. Você está perdendo peso sem razão
Perda de peso inexplicável pode acontecer por muitas razões, e diabetes é um deles.
 Goundan explica que a insulina ajuda seu corpo a mover o açúcar do sangue para as células. Com isso, quando você tem uma resistência à insulina, não obtém energia suficiente nas células, apesar de todo o açúcar que flui pelo seu corpo.
“Como você não consegue obter energia suficiente a partir do açúcar, seu corpo queima sua própria gordura e músculo para obter energia”, diz Kellis. “A perda de peso pode ser bastante significativa.”
Geralmente, os médicos recomendam a visita ao médico se você perder involuntariamente entre 5 a 10 por cento do seu peso corporal ao longo de seis meses.
8. Você dorme o suficiente, mas ainda está cansada
“Os carboidratos são a principal fonte de energia do seu corpo. Mas seu corpo não pode efetivamente usar essa fonte de energia quando você tem a doença”, explica Goundan.
Além disso, a desidratação relacionada ao diabetes também pode causar fadiga.
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Consequências de comer rápido demais que afetam sua saúde.
Além de prestar atenção aos alimentos que coloca no prato, você deve também ter cuidado com a forma como faz suas refeições.
Comer rápido demais, por exemplo, pode trazer graves consequências para a saúde.
     Entenda como a pressa na hora de se alimentar pode afetar seu organismo e os efeitos do hábito nocivo a curto e longo prazo:
Indigestão.
Comer rápido é um caminho direto para a indigestão.
Entre seus principais sintomas estão a azia e sensação de estufamento. Às vezes, os desconfortos são tão agudos que podem ser confundidos com um ataque cardíaco.
De acordo com informações da Clínica Cleveland, existem vários fatores que causam indigestão, como: comer rápido, comer demais, comer pratos com alto teor de gordura ou comer em situações estressantes.
Portanto, é importante ter cuidado, pois é possível que todos os cenários acima sejam apresentados ao mesmo tempo.
Aumento de peso.
O cérebro e o estômago trabalham em sincronia para controlar o apetite. Enquanto um envia o sinal de satisfação, o outro o interpreta como indicação que você deve parar de comer.
Este processo não é instantâneo: leva cerca de 20 minutos para o seu estômago dizer ao cérebro que você já comeu o suficiente.
Por esse motivo, se você comer muito rápido, terá consumido muitas calorias extras antes que seu estômago diga ao seu cérebro que não precisava delas.
E todos sabemos que o excesso de calorias se traduz em quilos indesejados, que podem facilmente passar de um leve excesso de peso a uma obesidade perigosa.
Dissociação de sinais.
Quando você come muito rápido, você para de ouvir seu corpo. Isso leva você a perder a noção se está com fome ou satisfeito.
Com o tempo, você deixa de ser sensível aos sinais de apetite e saciedade e começa a ser guiado por desejos ou impulsos emocionais.
Esses nunca são bons conselheiros, porque não levam em consideração suas necessidades nutricionais, mas sim os sentimentos que os pratos despertam em você.
Lembre-se dessas consequências e encontre em suas refeições uma oportunidade para desfrutar do que a vida tem de bom:
Delicie-se com os sabores, maravilhe-se com as cores diferentes no prato, enfim, transforme sua experiência de comer em algo que resulte em felicidade e plenitude.
Síndrome metabólica.
Essa é uma das consequências mais graves e de longo prazo de se comer muito rápido.
Um estudo feito pela Universidade de Hiroshima, no Japão, descobriu que as pessoas que comem lentamente são menos propensas à obesidade e a sofrer de síndrome metabólica.
Essa condição envolve um conjunto de problemas de saúde que, quando entrelaçados, aumentam as chances de sofrer outras doenças mais perigosas.
O cardiologista Ênio Panetti Usiglio, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBD), explica que a síndrome metabólica muitas vezes não apresenta sintomas claros, mas pacientes que têm circunferência abdominal elevada, cansaço excessivo e histórico familiar de diabetes e pressão alta devem procurar um médico para avaliação.
Os benefícios de comer devagar
   Com todas as informações que analisamos até agora, certamente você já tem uma ideia das vantagens de comer devagar.
Mas para você se lembrar, organizamos uma lista juntamente com outros benefícios adicionais.
  • Ao comer devagar, você mastiga a comida por mais tempo, o que faz com que as enzimas presentes na saliva tenham mais tempo para começar a quebrar a comida pela boca.
  •      Isso facilitará seu trabalho no estômago e sua digestão agradecerá (também favorecerá a absorção de nutrientes no intestino delgado).
  •      Quanto mais você mastiga, menos você come. Assim, você dá tempo ao cérebro para receber a mensagem do estômago que indica que você já está satisfeito. É uma estratégia comum contra o excesso de peso.
  • Se você mastiga mais comida, reduz o risco de engasgar.
  • Você evitará condições como obesidade, síndrome metabólica e indigestão se comer lentamente.
Como posso parar de comer tão rápido?
Reduzir a velocidade com a qual você come pode não ser algo tão fácil, principalmente se for um hábito que você cultiva desde muito jovem.
Mas a tarefa não é impossível.
De acordo com a professora Lilian Cheung, uma das diretoras do Departamento de Nutrição da Harvard Medical School, existem oito pontos que podem ajudar a transformar sua relação com a comida e evitar a correria nas refeições:
1.               Não compre ingredientes apenas para um desejo impulsivo. Considere o valor nutricional de cada produto antes de colocá-lo no carrinho e dê preferência a alimentos frescos em vez de processados.
2.               Não espere uma fome gigantesca chegar para se sentar à mesa. Coma quando sentir apetite. Então você não comerá com muita pressa para preencher o vazio.
3.               Sirva pequenas porções.
4.               Sinta-se grato pela comida à sua frente. Nem todas as pessoas têm a possibilidade de desfrutar de uma refeição como a sua.
5.               Aromas, cores, texturas, sabores e até sons: tente identificar todas as sensações que seu prato desperta em você. Saboreie e aproveite cada momento.
6.               Não encha a boca com comida e dê pequenas garfadas.
7.               Mastigue bem os alimentos (a média é de 20 a 40 vezes).
8.               Coma devagar, concentrando-se na comida antes de falar ou pensar em qualquer outro tópico.
Fotos:© SG SHOT/shutterstock SG SHOT/shutterstock.
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Cartão de crédito: 5 dicas para sair do vermelho.
Boa parte dos brasileiros acaba se endividando com os cartões de crédito.
Veja algumas dicas de como sair do vermelho e fazer as pazes com o cartão de crédito.
Está com dívidas no cartão de crédito?
Então este é o momento de solucionar de vez o problema!
Confira algumas dicas que vão ajudar a torná-lo seu melhor amigo!
Dica 1: Comece já!
Sim, o melhor momento para começar a dar um jeito nas dívidas com o cartão é agora!
Mesmo sem dinheiro para pagar tudo o que deve, dê o primeiro passo: não faça novas dívidas.
Ou seja: se for ao shopping, deixe o cartão de crédito em casa.
Dica 2: A dívida mais cara tem prioridade.
Se você possui outras dívidas além do cartão de crédito, pare e pense. Avalie com cautela qual dessas dívidas tem a taxa de juros mais elevada – essa deve ter prioridade.
Se a dívida com o cartão de crédito é de de R$ 2 mil e a do financiamento do carro de R$ 20 mil, os juros certamente são mais altos. Assim, essa dívida de R$ 2 mil pode rapidamente se tornar muito maior!
Dica 3: Barateie sua dívida.
Os consultores financeiros explicam: trocar uma dívida cara por uma mais barata vale a pena!
Se você deve uma quantia alta no cartão de crédito, pode valer a pena fazer um empréstimo pessoal no banco para quitar a dívida – desde que a taxa de juros do empréstimo seja inferior à do cartão.
Por exemplo, se a dívida no cartão de crédito for de R$ 2 mil a uma taxa de juros de até 18% de juros ao mês, no primeiro mês você pagará R$ 360 de juros.
Se fizer um empréstimo pessoal a uma taxa de 10% ao mês para quitar o cartão de crédito, os juros a pagar no primeiro mês serão de R$ 200. Já é uma boa notícia: você economizou R$ 160!
Dica 4: Faça uma oferta e busque desconto.
E se, além de quitar essa dívida cara, você conseguir reduzi-la? Bom, né? E é possível! As administradoras de cartão de crédito sabem que se a dívida se tornar impagável você poderá entrar com uma ação na justiça para tentar reduzir a cobrança.
Além disso, quando o cliente faz uma oferta, essa é a melhor chance que essas empresas têm de receber algum dinheiro de volta.
Negociar é bom para os dois lados.
Você pode pedir que a administradora congele ou reduza os juros para que possa pagar o montante aos poucos; e a empresa, além de recuperar parte do dinheiro, economiza com eventuais custos de uma ação judicial.
Dica 5: Tome cuidado com as compras parceladas.
O cartão de crédito permite a compra parcelada – e em muitos casos, sem juros.
Mas isso depende do acordo feito entre a loja e a operadora do cartão. Por isso sempre pergunte se haverá juros no parcelamento.
E não pense que o parcelamento sem juros é uma maravilha.
As parcelas contratadas agora virão nas faturas seguintes. Assim, a conta que está barata neste mês pode vir cara daqui a três meses, quando as parcelas se acumularem.
Portanto, fique de olho no valor total das parcelas a vencer.
Siga as dicas acima e certamente você conseguirá regularizar as suas contas.
Mas lembre-se: sempre pague o valor total da fatura; não use o cartão de crédito para sacar dinheiro e resista à tentação de ter vários cartões.
Desta forma, você irá conseguir manter o equilíbrio financeiro.
Imagem: mathieukor/iStock.
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Vai alugar um imóvel?
Veja que garantias podem ser exigidas!
Descubra o que a Lei de Locações diz sobre as garantias de aluguel.
Para morar de aluguel é necessário comprovar renda mensal suficiente para arcar com os valores dos aluguéis e dos encargos.
Além disso, o interessado também precisa apresentar ao proprietário garantias previstas em lei. Elas serão usadas caso o locatário não consiga arcar com os pagamentos.
As opções de garantias são previstas na lei das locações Lei 8.245/91. O mercado de aluguel vem modernizando essas opções.
Assim, vão surgindo novas modalidades para facilitar a vida de quem precisa morar de aluguel.
A lei prevê 04 tipos de garantias:              
1 . Caução ou depósito em garantia.
É um depósito em dinheiro correspondente a 03 meses o valor do aluguel mais os encargos.
Atualmente a caução pode ser dada na forma de um título de capitalização.
No depósito em garantia ou caução, o locador exige antecipadamente o valor do aluguel e encargos de 03 meses.
Muita gente acha que basta fazer um depósito numa conta corrente no nome do locador. Contudo, essa não é a forma mais segura, mesmo com emissão de recibo.
O mais indicado é que o locador (proprietário) abra uma Caderneta de Poupança exclusivamente para receber o valor.
No banco é importante informar o objetivo da conta e verificar se ela pode ficar bloqueada para saques. Ao longo do prazo da locação (geralmente 30 meses), o locatário pode pedir extratos da conta.
Esta possibilidade precisa estar prevista no contrato de locação, não esqueça de incluir.
No final do prazo, se não houver dívidas nem necessidade de reparos no imóvel, o inquilino é reembolsado.
E tem direito a correção monetária e aos rendimentos da poupança.
Esta modalidade é a menos aceita, porque existe o risco de o inquilino deixar de pagar mais do que 03 meses e o proprietário acabar ficando com o prejuízo.
Uma novidade criada pelo mercado de locações, como opção de Caução, é o Título de Capitalização em garantia de aluguel. Nele o inquilino contrata o título no valor da caução.
Pode até mesmo ser a soma do valor anual do contrato, como acontece no seguro fiança.
E também pode ser pago parceladamente. O resgate do valor é liberado pelo locador, no final do contrato, se não houver débitos e nem danos reparáveis.
O inquilino ainda participa de sorteios. Ou seja, se o título for sorteado, recebe um prêmio em dinheiro.
Nesta modalidade o inquilino também tem direito à correção monetária e eventual rendimento do título do período.
Esta opção pode dispensar comprovação de renda e pesquisa cadastral de bom pagador. Já facilita a vida de muita gente!
2 . Indicação de Fiadores pessoas físicas.
A modalidade mais tradicional é a fiança. Nesta opção, o locatário indica uma terceira pessoa – o fiador – que assumirá a obrigação de pagar os valores descritos no contrato caso o locatário não os cumpra.
Ou seja, os aluguéis e os encargos (condomínio, impostos como IPTU, taxas de incêndio, alguns tipos de cotas extras, etc.) ficariam a cargo do fiador.
O fiador também assina o contrato de locação assumindo essas obrigações. Para ele ser aceito, também precisa comprovar que possui uma renda capaz de custear as despesas mensais.
Assim como o locatário, não pode ter o nome inscrito em cadastros de restrição de crédito como SPC e SERASA.
E ainda precisa ter um imóvel próprio (quitado) em seu nome no mesmo município do imóvel que será alugado.
Isso porque, o locador poderá leiloar este imóvel se precisar cobrar uma dívida deixada por um locatário.
Muitos proprietários exigem que o fiador possua mais de um imóvel em seu nome.
·       Assim não poderá alegar que o seu bem é o único imóvel para sua moradia.
Esse argumento costuma prejudicar um pedido de execução com leilão dos bens do fiador.
Já deu para imaginar como é difícil conseguir um fiador, não é mesmo? Isso é coisa de pai para filho!
Atualmente o mercado vem aceitando a apresentação de dois ou mais fiadores. Assim, o locador terá mais de uma pessoa a quem cobrar.
3 . Seguro de fiança locatícia
Os locadores aceitam também a fiança bancária. Ela é emitida e garantida por um banco, mas o custo é mais alto para o locatário.
Justamente por conta do custo mais alto é a mais comum como garantia de imóveis comerciais.
O seguro-fiança locatícia é a segunda modalidade de garantia de aluguel mais utilizada.
Como é a mais segura para o locador, costuma ser muito bem aceita. Contudo, nem todas as seguradoras oferecem este tipo de seguro que possui um custo alto.
Ele pode chegar a até 3% do valor total anual do contrato de locação. Ou seja, 3% da soma de 12 meses de aluguel e encargos.
Esse seguro deve ser renovado a cada ano, como novo pagamento de prêmio. Algumas seguradoras fazem o seguro pelo mesmo prazo do contrato de locação.
É necessário pesquisar as opções disponíveis na sua região. Mesmo oferecendo esta modalidade de garantia o locatário também precisa comprovar uma renda que garanta a capacidade de pagamento.
Também não pode ter o nome sujo. Muitas seguradoras parcelam o valor do prêmio deste seguro.
4 . Cessão fiduciária de cotas de fundo de investimento
A cessão fiduciária de cotas de fundo de investimento foi criada em 2005. O valor deve seguir o mesmo critério da caução.
Esta nova modalidade de garantia de aluguel não é muito utilizada por desconhecimento dos contratantes e das imobiliárias.
Nesta modalidade, o inquilino assina um contrato transferindo cotas de investimento para o nome do locador.
Assim, ambos firmam um contrato de cessão de crédito das cotas. Esta obrigação é informada ao administrador do fundo de investimentos para bloquear a sua negociação.
Pontos para ficar atento!
O proprietário do imóvel só pode exigir a apresentação de uma das garantias apresentadas acima.
É proibido a exigência de mais de uma garantia do inquilino ao mesmo tempo.
Quando não há nenhuma garantia, o locador pode exigir o pagamento do aluguel e dos encargos antecipadamente.
Ou seja, o pagamento de todas as obrigações pode ser exigido no dia que o inquilino receber as chaves.
Na locação por temporada, que é limitada a 90 dias, o locador (proprietário) também pode exigir o pagamento antecipado.
Em regra, se o contrato com garantia não fixar uma data de vencimento, ela será o sexto dia útil após o mês vencido.
Samasse Leal.
Apaixonada por Direito, Samasse Leal é especialista em Direito do Consumidor, pós-graduada pela PUC-Rio. Co-autora e revisora técnica da obra Use as Leis a Seu Favor, participou de diversas edições do programa Sem Censura (TVE) e programas de rádio, falando sobre direitos para o público em geral.
 Nos quase 20 anos de carreira, atuou em grandes escritórios jurídicos, empresas, associação de defesa dos consumidores e atualmente atua na área de relações com investidores de uma multinacional espanhola.
Imagem: AlexRaths/iStock.
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Por: Samasse Leal.
Conteúdo Revista SELEÇÕES.
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