15 alimentos antioxidantes para limpar o organismo e manter a pele jovem.
Para melhorar o funcionamento do organismo a ponto de prevenir o envelhecimento precoce e ajudar a combater problemas da cabeça aos pés é possível com o consumo de alimentos ricos em antioxidantes.
substância combate os radicais livres, protegendo as células de doenças, melhorando o aspecto da pele e prevenindo o acúmulo de toxinas no organismo. Não deixe os itens a seguir de fora da sua próxima lista de supermercado!
1. Açafrão (ou cúrcuma)
A especiaria é lotada de curcuminoides, compostos com ação anti-inflamatória e anti-idade. A cúrcuma é a raiz e o açafrão é a cúrcuma torrada, em pó.
Se almoça fora, leve um potinho com o tempero e salpique sobre o arroz com feijão.
2. Aveia
Fonte importante de silício, a aveia auxilia na estruturação da pele, minimizando o aspecto da celulite.
Tem betaglucana, molécula que melhora a circulação sanguínea e dificulta a absorção da gordura pelo intestino. De quebra, ainda ajuda a eliminar toxinas.
Rico em gorduras monoinsaturadas, tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Dê preferência ao azeite extravirgem, que tem taxa de acidez inferior a 1%. Consuma, no máximo, 2 colheres de sopa por dia.
4. Chá de cavalinha, centelha asiática e dente-de-leão
A cavalinha apresenta bom teor de silício e funciona como diurético natural, desintoxicando o organismo e reduzindo, assim, o inchaço.
A centelha asiática estimula a circulação sanguínea. Já o dente-de-leão ajuda a eliminar as toxinas.
5. Linhaça
Rica em ômega-3, anti-inflamatório natural, a linhaça auxilia na regulação hormonal. Também faz uma faxina interna, graças ao alto teor de fibras, contribuindo para evitar o acúmulo de impurezas que dificultam a irrigação sanguínea e favorecem a celulite.
Sugestão: leve de casa a linhaça triturada para salpicar sobre a salada, de preferência batida no liquidificador pouco antes de sair para o trabalho. Isso porque as sementes oxidam e perdem boas doses de ômega-3.

6. Frutas vermelhas
Morango e uvas vermelhas e roxas possuem protoantocianidina, substância que fortalece os vasos sanguíneos e linfáticos, melhorando a circulação.
7. Melão
Superimportante na alcalinização do pH sanguíneo (é anti-inflamatório), sobretudo se ingerido com as sementes – que podem ser trituradas, garantindo maior fornecimento de fibras.
8. Mamão e abacaxi
Ambas as frutas têm propriedades antiedema, além de enzimas proteolíticas, que ajudam a digerir proteínas que, para algumas pessoas, podem detonar alergias capazes de estimular a formação de adipócitos (células de gordura).
9. Frutas cítricas
Limão, lima-da-pérsia, laranja e goiaba contêm a poderosa vitaminaC, além de bioflavonoides, que aumentam o tônus das veias, favorecendo a microcirculação.
10. Óleo de gergelim
Grande fonte de vitaminas, em especial a E, que atua como antioxidante e, assim, protege as células da ação dos radicais livres. Também tem ação anti-inflamatória.
11. Peixes
Salmão, atum, sardinha e arenque são ótimas fontes de ômega-3, gordura que também entra na tropa de choque contra a osteoporose.
12. Pepino
Diurético natural, alcalinizante e anti-inflamatório, o pepino ajuda a eliminar as toxinas, é rico em vitaminas A e C, além de sais minerais.
13. Sálvia
Ajuda a regular os hormônios femininos, sobretudo o estrogênio, intimamente relacionado à celulite.
14. Semente de abóbora
Ajuda a tornar o pH do sangue mais alcalino, o que afasta as inflamações. A semente de girassol, outro poderoso antioxidante, também pode fazer parte do seu cardápio.
15. Suco de uva integral
Além de antioxidante, também tem ação anti-inflamatória.
Thinkstock/Getty-Images.
Camila Junqueira.
Portal MSN.
http://www.msn.com/pt-br/saude/nutricao/15-alimentos-antioxidantes-para-limpar-o-organismo-e-manter-a-pele-jovem/ar-BBLn4vd?li=AAggPNl

Entenda de vez a diferença entre diabetes tipo 1 e 2.
Doença exige acompanhamento médico regular e mudança de hábitos.
Pesquisa recente divulgada pelo Datafolha aponta que o brasileiro sabe pouco sobre diabetes.
A doença, que tem vários tipos, é crônica e pode ter consequências graves se não tratada adequadamente.
A dra. Bárbara Dutra, médica especialista em endocrinologia do dr.consulta, esclarece que o grupo de doenças denominado diabetes é um desarranjo metabólico que resulta no acúmulo de açúcar no sangue.
De acordo com Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de pessoas no Brasil têm a doença.
A diabetes possui diversos tipos, os mais conhecidos são os tipos 1 e 2.
No caso do tipo 1, o pâncreas não produz insulina.
Já no tipo 2 há resistência à insulina como causa principal, afetando assim o processo de manutenção dos níveis de glicose no sangue.
Dra. Dutra explica que além do medicamento indicado pelo médico, manter uma alimentação saudável e mudar os hábitos de vida são primordiais para prevenção e tratamento.
“A prática de exercícios físicos e uma dieta adequada, são essenciais para o tratamento. O mais importante é seguir as orientações de um endocrinologista”, explica dra. Dutra.
Tipo 1
A diabetes do tipo 1 é também conhecida como diabetes juvenil ou diabetes insulino-dependente.
É autoimune, isso significa que o sistema imunológico age contra as células produtoras de insulina no pâncreas e o organismo não consegue produzi-la.
Por isso o paciente que tem diabetes tipo 1 necessita repor o hormônio para regular os níveis de açúcar. A insulina é responsável pela manutenção dos níveis baixos do açúcar no sangue.
Dra. Dutra explica que a diabetes do tipo 1 é uma doença genética e não existe forma de preveni-la e o tratamento é essencial para a vida do paciente.
“Monitorar os níveis de açúcar no sangue diariamente, fazer uma dieta adequada e se exercitar para melhorar as condições cardiovasculares e metabólicas, tudo isso contribui para o controle da doença e qualidade de vida do paciente.”
Tipo 2
Diferentemente da diabetes tipo 1, na diabete tipo 2, o pâncreas produz insulina, porém o organismo pode criar resistência ao hormônio e não responder como deveria a sua ação.
O tratamento da diabetes tipo 2 também é feito com medicamentos. Porém, a dra. Dutra explica que a doença pode ser gerenciada com dieta e exercícios, que contribuem para manter um peso adequado e manutenção dos níveis de glicose no sangue.
Consequências
“Se não tratada adequadamente, a diabetes pode prejudicar diferentes partes do corpo ou até levar a óbito.
O paciente com a doença necessita acompanhamento médico periódico e deve seguir à risca todas as recomendações.”, esclarece dra. Dutra.
Entre as partes afetadas estão os pés, que podem ficar mais ressecados, ocasionando rachaduras e feridas, que muitas vezes não são percebidas pelo paciente, pois há diminuição na sensibilidade.
A ferida pode infeccionar e se não tratada pode até levar a amputações. Por isso, recomenda-se ao paciente diabético a utilização de cremes hidratantes adequados, uso de calçados confortáveis e inspeção rigorosa dos pés.
A visão também pode ser afetada e o paciente que segue o tratamento pode até ficar cego.
Outro órgão que pode ser comprometido são os rins e o paciente pode desenvolver insuficiência renal se nada for feito.
Os níveis elevados de açúcar no sangue podem prejudicar ainda a circulação sanguínea nos pés e mãos, ocasionando dores nas articulações.
Há também risco aumentado infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral consequentes a elevação da pressão arterial e doença aterosclerótica.
© DR.
Portal MSN.




10 dicas para reduzir o consumo de sal
A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de 5 a 6 gramas de sal por dia.
O problema é que o Brasil consome o dobro, cerca de 12 gramas.
O excesso de sal na alimentação está diretamente ligado a problemas como infartos, derrame cerebral, hipertensão e retenção de líquidos.

E por isso, vale o esforço para evitar este ingrediente. Pensando nisso, o Guia da Semana te trouxe 10 dicas para reduzir o consumo de sal ao longo do seu dia-a-dia
Evite produtos light
Você sabia que para reduzir as calorias dos alimentos, é colocado mais sal para garantir a textura?
O grande exemplo é o refrigerante Zero ou Light, que, apesar de terem menos calorias, estão carregados de sódio.
Tire o Saleiro
Se o saleiro estiver sempre ao lado do seu prato, você não conseguirá perder o costume de colocar só mais um pouquinho de sal na comida. E é de pouquinho em pouquinho que o problema aumenta, né?
Aposte no limão
O limão pode ser um ótimo aliado para temperar e acentuar os sabores dos alimentos como carnes e saladas, por exemplo. Além de ser mais saudável, ele também deixa a comida mais saborosa
Evite alimentos ricos em sódio
Alimentos ricos em sódio, como já exemplificamos com o refrigerante, causam retenção de líquidos e favorecem problemas relacionados ao sistema nervoso.
Evite macarrões instantâneos, bebidas enlatadas, bolachas e biscoitos
Produtos in natura sempre
Prefira os alimentos in natura sempre que possível. Assim, você controla o seu consumo de sal, optando por alimentos frescos e que você conhece a procedência
Diminua o sal gradativamente
Não adianta querer parar de consumir sal de uma hora para a outra porque você não conseguirá manter por muito tempo a resolução.
O ideal é que você vá diminuindo aos poucos a quantidade ao cozinhar, passe a evitar aqueles sachês de sal extra nos restaurantes e corte gradativamente os enlatados, embutidos e comidas industrializadas
Abuse de outros temperos
Limão, ervas, cebola, alho e pimenta são ótimos temperos para acentuar o sabor dos alimentos e ainda deixar a sua refeição mais saudável, evitando o sal.
Faça a própria comida
Ao decidir cozinhar a própria comida você tem total controle do que é colocado no seu prato. Afinal, você sabe como os alimentos foram preparados e pode optar por trocar o sal por temperos e evitar alimentos condimentados
Leia os rótulos
No mercado, leia sempre os rótulos dos alimentos checando o nível de sódio do produto.
Desta forma, você pode optar por comprar aqueles que possuem menor taxa de sal na preparação
Cuidado com os enlatados
Os enlatados estão carregados de sal e conservantes para que durem por mais tempo. Se for utilizá-los, vale dispensar a água onde estão imersos e lavá-los antes do consumo.
© Foto: Shutterstock.
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Ciro: Brasil não merece segundo turno entre Bolsonaro e PT.
Em ato de campanha com mulheres, o candidato disse que é preciso quebrar a "polarização odienta" entre um "fascista" e o partido de Haddad
O candidato presidencial Ciro Gomes, do PDT, usa um megafone para falar com seus partidários durante evento de campanha em São Paulo - 16/09/2018 (Nacho Doce/Reuters)
O candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, criticou em ato de campanha neste domingo em São Paulo o PT e seu candidato, Fernando Haddad, e afirmou que o brasileiro não quer e não merece ter de optar no segundo turno entre um “fascista”, se referindo a Jair Bolsonaro (PSL), e “as enormes contradições do PT”.
Ciro afirmou que o PT não pensa no Brasil há anos e só quer se perpetuar no poder. Por isso, fez alianças com o deputado Eduardo Cunha e os senadores Eunício Oliveira e Renan Calheiros, todos do MDB. ” O PT está fazendo isso de novo, não aprendeu nada.”
Ao ser questionado sobre as razões de seu irmão, Cid Gomes, estar apoiando Eunício no Ceará, Ciro disse que a pergunta teria de ser feita para seu irmão. “Eu sou contra o Eunício Oliveira e ele vota no Haddad.”
“Quero unir o Brasil que produz e trabalha”, disse Ciro, falando que sua candidatura é uma alternativa à “polarização odienta” que tomou conta do país.
Ciro participou hoje da “Caminhada pela Paz”, evento realizado no parque do Ibiraquera em São Paulo e que reuniu mulheres eleitoras do ex-ministro, todas carregando uma rosa e vestindo branco.
Sobre o crescimento de Haddad nas pesquisas, Ciro afirmou que eleição tem essas reviravoltas e é preciso ter calma. Até a reta final, ainda haverá muitos momentos de emoção e viradas, disse ele. “Mas acredito em final feliz.”
Em rápido discurso no evento, Ciro disse que o eleitor não deve se guiar por pesquisas de intenção de voto e se pautar pela responsabilidade.
Por Estadão Conteúdo
Foto: (Nacho Doce/Reuters)
Revista VEJA online



Datafolha: Só Ciro vence Bolsonaro no 2º turno.
Ciro aparece com 45% das intenções de voto em um segundo turno contra Bolsonaro, que tem 38%.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14) revela que apenas Ciro Gomes (PDT) vence Jair Bolsonaro (PSL) fora da margem de erro em um eventual segundo turno para a Presidência da República.
Nessa simulação, Ciro aparece com 45% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 38%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) também aparecem com vantagem, mas tecnicamente empatados com Bolsonaro. O candidato do PT, Fernando Haddad, tem menos intenções de voto que Bolsonaro em um segundo turno, mas também há empate técnico nessa simulação.
Os placares para o 2º turno são os seguintes:
Ciro 45% x 38% Bolsonaro (brancos e nulos: 15% / não sabem: 2%)
Marina 43% x 39% Bolsonaro (brancos e nulos: 16% / não sabem: 2%)
Alckmin 41% x 37% Bolsonaro (brancos e nulos: 19% / não sabem: 2%)
Bolsonaro 41% x 40% Haddad (brancos e nulos: 17% / não sabem: 2%)
Embora mantenha a alta rejeição, Bolsonaro teve ligeira melhora em seu desempenho de segundo turno.
Na última pesquisa, divulgada na segunda-feira (10) pelo Datafolha, o ex-capitão não vencia nenhum adversário – perdia para Ciro, Marina e Alckmin e ficava tecnicamente empatado com Haddad.
© AFP/Getty Images.
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SPC: O que pensam os brasileiros endividados sobre a proposta de Ciro
A pouco menos de um mês do primeiro turno das eleições presidenciais e mesmo após o início da propaganda eleitoral na TV, ainda há muitos eleitores indecisos sobre a definição do seu candidato a presidente.
Em meio aos debates televisivos, uma das propostas que mais chamou a atenção foi a do candidato Ciro Gomes (PDT) de “limpar” o nome dos brasileiros endividados do Sistema de Proteção ao Crédito (SPC).
Bastou o candidato prometer que, se for eleito, o brasileiro teria o nome limpo, para agitar as discussões em torno do assunto.
O Brasil possui hoje 63,4 milhões de pessoas com o nome inscrito no SPC — o que representa 43% do número total de eleitores (173,4 milhões).
A dívida média, segundo a entidade, é de 2.600 reais. Em sua proposta, o candidato do PDT pretende eliminar os juros, correções monetárias e as multas para em seguida promover o refinanciamento das dívidas com apoio dos bancos públicos, a juros bem menores.
A pesquisa Datafolha sobre a disputa para Presidência da República divulgada nesta segunda-feira (10) apontou um crescimento de Ciro Gomes, que aparece em segundo lugar, com 13% das intenções de voto, empatado na margem de erro com a candidata Marina Silva (Rede), com 11%. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 10% e Fernando Haddad (PT), 9%.
Em primeiro lugar está o candidato Jair Bolsonaro (PSL), com 24% das intenções de voto.
Diante do discurso de Ciro Gomes, VEJA conversou com cinco eleitores indecisos que possuem o nome restrito para ver o que eles pensam da proposta do presidenciável. Todos são unânimes em dizer que consideram a proposta eleitoreira — que tem como objetivo atrair o voto do eleitor —, mas divergem quando questionados se a promessa os faria mudar de voto.
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“A proposta de refinanciamento da dívida é boa, claro. Mas quem garante que o governo vai conseguir fazer isso? Além disso, de que adianta eu ter o meu nome limpo e continuar esperando de quatro a cinco horas para passar por uma triagem no pronto-socorro público e esperar mais tantas horas para passar pelo médico?
De que adianta ter nome limpo e minha filha continuar estudando nas famosas ‘escolas de lata’?”, questiona a babá Maria Edcleide de Vasconcelos, de 39 anos. “Não é isso que vai definir o meu voto”, afirma.
Ainda indecisa sobre o seu candidato a presidente, Edcleide nem consegue dizer qual o valor da sua dívida hoje — só sabe que tem mais de dez anos e que começou com cerca de 3.000 reais. “Eu tirei uma moto no nome de um primo. Ele pagou 80% das parcelas em dia, mas quando perdeu o emprego não conseguiu mais honrar os pagamentos.
Eu também não tinha condições e até hoje pago o preço por isso”, diz ela, que precisa pedir o cartão de crédito da irmã emprestado sempre que precisa fazer uma compra de valor mais alto.
A gerente de vendas Fabiane Collis Bernardi, de 45 anos, também recorre aos familiares quando precisa fazer uma compra parcelada e até mesmo para conseguir matricular os filhos na escola particular do bairro.
Ela, que tem o nome restrito há mais de dez anos, teve de pedir para o cunhado financiar no nome dele um carro para ela. “Eu paguei todas as parcelas em dia, mas não deixa de ser constrangedor ter que pedir esse tipo de favor”, diz.
Fabiane possui o nome restrito, porque emprestou dinheiro do banco para construir sua casa e também porque assinava como responsável por uma empresa que faliu.
Sua dívida hoje gira em torno de 30.000 reais. Ela também não definiu em quem vai votar para presidente, mas considera a proposta de Ciro Gomes interessante.
“Me parece um pouco eleitoreira, porque o Brasil inteiro está endividado, mas se ele nos der uma chance para podermos limpar nosso nome já ajuda bastante. Eu fiz a dívida e quero pagar, mas não com esses juros absurdos.”

© VEJA.com Fabiane Collis Bernardi, 45 anos: “Se ele (Ciro Gomes) nos der uma chance para podermos limpar nosso nome já ajuda bastante”.
O frentista Diones Modesto de Souza, de 25 anos, é outro que faz ponderações sobre o projeto. “Limpar o nome pode ajudar, mas não resolve o problema do país. Eu quero um presidente que tenha como prioridade investir em saúde, educação e emprego para o povo”, afirmou.
Diones tem o nome restrito há cerca de dois anos, porque fez um empréstimo para construir uma casa e sair do aluguel, mas perdeu o emprego no período. Ficou mais de um ano desempregado e não conseguiu pagar as parcelas do empréstimo.
Hoje a dívida beira em 20.000 reais. “Ganho 1.500 reais por mês. Não tenho como pagar 800 reais de parcela para quitar a dívida”, diz.
Apesar de considerar a proposta do candidato Ciro Gomes interessante, Diones afirma que apenas isso não o faria votar no presidenciável. “O que adianta o candidato limpar o nome do povo e não dar emprego? O nome vai ficar limpo temporariamente, pois sem emprego daqui a pouco a pessoa se endivida de novo”, acredita.
A dona de casa Mirtania Lopes Araújo, de 43 anos, diz que não perde um debate na televisão com os candidatos a presidente mas também ainda não definiu o seu voto. Cearense, ela admite que já trabalhou como cabo eleitoral do candidato do PDT à época em que ele foi governador do estado, mas ainda assim não tem certeza de que vai votar nele.
Ela está com o nome negativado há pelo menos três anos por conta de despesas médicas com a filha, que acabaram extrapolando o limite do cartão de crédito.
A dívida que começou em cerca de 2.000 reais já está em torno de 9.000 reais.
Quando viu a proposta do candidato em uma sabatina no Jornal Nacional, no final de agosto, foi buscar mais informações no programa de governo dele, mas o site estava congestionado.
“Ainda não consegui entender como o Ciro pretende fazer isso, me parece algo muito eleitoreiro, porque são milhões de brasileiros devendo. Se for algo muito fácil, certamente o cidadão vai sujar o nome de novo”, avalia ela, que diz que não quer receber nada de graça.
“A pessoa com nome no SPC não é ninguém, não tem vida própria. A gente quer pagar a nossa dívida, o problema é que não querem receber o que podemos pagar. Eu quero um país de oportunidades para os meus filhos e não de facilidades”, afirmou.
A fiscal de caixa Tamires Gomes da Silva, de 28 anos, está com o nome negativado há três anos também por conta de despesas no cartão de crédito e porque fez um empréstimo em seu nome para uma tia, que também não pagou as parcelas.
Sem emprego por um período, não conseguiu pagar as parcelas e entrou na lista de brasileiros inadimplentes — somando as duas dívidas hoje ela deve cerca de 5.000 reais.
Quando soube da proposta de Ciro, Tamires não se empolgou muito. “Para mim parece jogada de marketing. A dívida do brasileiro é muito alta, como o governo vai fazer para que isso se torne real?”, questiona. Ainda indecisa sobre o destino do seu voto, Tamires diz que vai continuar assistindo aos debates entre os candidatos na televisão para tentar chegar a uma decisão.
“O Brasil tem muito mais problemas do que as dívidas do povo. Ainda preciso pensar mais.”
Fernanda Bassette.
Foto Revista VEJA.
© VEJA.com
Portal MSN.